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sábado, 28 de setembro de 2024

Snacks Saudáveis de Frutos Secos e Chocolate

Comecei a preparar estes Snacks Saudáveis de Frutos Secos e Chocolate desde a última primavera, duas vezes por mês, de modo a ter sempre ou no frio para comer em casa ou para levar na lancheira do trabalho. E confesso que não passo sem eles! São perfeitos como snack da manhã ou da tarde, após café ou simplesmente a solo; são altamente saciantes, matam aquele apetite pequenino entre refeições e ainda a gula que surge por uma "coisinha" doce.

Pessoalmente, quando preparo a minha lancheira de comida diária para o trabalho penso em 4 momentos de alimentação: 1 snack para a manhã, almoço, 1 snack para a tarde e um SOS (usualmente tostas integrais sem sal). Um dos snacks é invariavelmente 1 peça de fruta da época e o outro ou uma porção de frutos secos simples ou 1 snack destes de que hoje partilho a receita. Consumo estes snacks saudáveis em dias intercalados.

Ao ler estas receitas irá reparar que indico marcas específicas para alguns dos ingredientes, não porque este post seja patrocinado, mas porque são as marcas que consumo na minha cozinha pela sua qualidade. Mais especificamente sobre os frutos secos que uso na preparação destes snacks quero fazer uma chamada de atenção: após experimentar vários frutos secos à venda em vários espaços comerciais (supermercados e lojas a granel) estes que recomendo são os melhores que já provei e, acreditem, já provei muitas marcas até chegar a estes que hoje consumo! Pontos fortes destes, para mim, são o sabor e o não terem sal (porque na minha cozinha não uso sal - nenhum).

Sobre estes Snacks Saudáveis, se os de Chocolate Branco com Sementes de Abóbora, Pistácios e Sementes de Chia são bons (ADORO a combinação de sabores destes frutos secos com o chocolate branco), os de Chocolate 70% Cacau com Tâmaras, Cocktail de Frutos Secos Sem Sal e Sementes de Sésamo são absolutamente deliciosos! E não estou a exagerar.

O melhor é experimentar por si e quando os preparar aí em casa, p.f., partilhe comigo o que achou desta sugestão e qual destes Snacks gostou mais!



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sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Envelopes Folhados de Queijo de Cabra com Doce de Cerejas, Nozes e Piripíri

Noutro dia um amigo perguntou-me o que faço ao fim de semana. Respondi que descanso, leio, faço exercício (que faço todos os dias), limpo a casa e preparo as reuniões e acções de consultoria da semana seguinte. Ao que o amigo me respondeu que tinha ficado cansado só de me ler. E eu fiquei a pensar naquilo...

Trabalhar por conta própria tem este ritmo. A cabeça está sempre ou quase sempre "ligada" a questões de trabalho. E sim, concordo, não pode ser. Ou, melhor, não deve ser. No entanto, quem trabalha por conta própria depende apenas de si e do seu trabalho para pagar contas. O ordenado só é certo no final do mês se houver clientes e vendas. Mesmo as férias também têm "sabor" diferente das que se usufruem sendo trabalhador por conta de outrem - falo por mim, claro, que já experimentei os dois lados.
É que por conta própria nunca se desliga verdadeiramente do trabalho. É um lado inevitável do empreendedorismo que só se aprende a controlar com os anos e com o crescimento sustentado das empresas e dos negócios. E convenhamos que hoje, mais do que nunca, o momento que vivemos no contexto da Covid-19 nos deixou a todos, trabalhadores por conta própria e de outrem, inseguros com o futuro da economia e com o próprio futuro. Por isso, ainda mais se "enterra" a cabeça no trabalho e nem na almofada as questões laborais nos "libertam".

Desde o confinamento que me noto num estado de espírito mais "contemplativo". Falo menos, penso mais, ando bastante mais séria e menos "ligeira", fujo da paranóia e do histerismo das notícias da Covid-19 e da programação televisiva cada vez mais fútil e pouco inteligente. Aliás, cá em casa existem duas televisões, que servem apenas como ímanes de pó. Se já consumia pouquíssima televisão, desde Março/Abril deste ano deixei por completo de a(s) ligar. Prefiro cada vez mais as notícias escritas, que confesso sigo através das redes sociais. E com isso percebo também cada vez melhor o problema (crescente) das fake news nestas redes. E do seu poder (igualmente) crescente e manipulador...

Ao longo das últimas semanas a página de Facebook deste blog foi bloqueada e depois hackeada. A justificação para o bloqueio vinda do Facebook é que alguém tinha denunciado a página por partilha de conteúdos impróprios. Depois quando questionado sobre a situação e o teor desses supostos conteúdos impróprios, obtive a resposta que a situação estava relacionada com as eleições americanas e a fake news supostamente veiculadas dali. Dezenas de mensagens para lá e para cá e uma série de dias depois obtive o controlo (temporário) da página. Veio novo bloqueio, mas agora por ter sido hackeada. A situação está em modo de resolução "pisca-pisca" e já me levou a ponderar se o melhor não será mesmo esquecer completamente o Facebook, mais as suas regras, perigos e algoritmos mutantes que levam qualquer um à loucura.
E nisto tudo, neste incessante ritmo da roda de hamster acelerada em que vivemos, volto a pensar nas redes sociais e no poder que adquiriram nas nossas vidas. Ou melhor, no poder que lhes demos. Parece que não podemos viver sem elas agora. Tornaram-se canais de ódios (zinhos e zões), de pessoas refugiadas atrás de um ecrã de computador a destilar as suas frustrações nos outros, de quem pouco ou nada conhecem e aos quais não querem sequer respeitar (basta ler-se os comentários a notícias dos media nacionais e internacionais, para percebermos isto). Por isso, já sabe, se algum dia próximo me ler, dizendo que este blog deixou de ter página de Facebook associada já sabe as razões.

Entretanto, enquanto escrevo este post, dou mais uma dentada num destes Envelopes Folhados e esqueço temporariamente as preocupações.... Do trabalho, das redes sociais e da vida. E sou feliz entre dentadas. E volto a pensar nas coisas simples, pelas quais me enamorei novamente este Verão, quando consegui parar por imposição da Covid-19 e fazer uma semana (em dias intercalados) de praia, como não conseguia fazer há 7 anos.
E dou mais uma dentada no folhado e penso na gulodice que aqui está! Na massa estaladiça e fofa, no sabor salgado do queijo de cabra a combinar divinalmente com o doce extra de cerejas da Bonne Maman, no toque crocante do miolo de noz e deste quente q.b. na ponta da língua trazido pelo piripíri inusitado. Aiiii perdição!

E quer saber? Este post já vai longo e amanhã já é fim de semana! E se não chover vou caminhar junto ao rio, que o melhor da vida está mesmo nas coisas simples que vivemos quando saímos da roda acelerada de hamster. Junta-se a mim numa caminhada e a saborear um destes envelopes gulosos?






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sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Rebuçados de Brie em Filo com Doce de Alperce, Alecrim e Nozes Pecan

Descobri a massa Filo numa viagem à Grécia, há uns anos atrás. Apaixonei-me pela delicadeza das folhas desta massa, pelo seu "estilhaçar" a cada dentada, pela sua textura e sabor. Prometi a mim mesma que quando regressasse ia procurá-la por cá e inventar umas receitas gulosas com ela. E assim fiz: corri os supermercados todos à procura da bendita massa e só a encontrei num sítio. Passei a comprá-la com alguma regularidade (agora é muito mais fácil encontrá-la em várias lojas), para fazer receitas salgadas e doces para almoços e jantares de amigos e família.

Hoje volto a usá-la num amuse bouche (ou entradinha) de fazer salivar. Daqueles bem ao meu gosto, que misturam salgado e doce e que são simples, gulosos e impossíveis de não devorar!

Confesso que a receita de hoje é assumidamente de conforto... De conforto emocional. A notícia de ontem, que Portugal entrará de novo em estado de contingência a partir do próximo dia 15 de Setembro trouxe-me um banho de realidade para o qual ainda não estava emocionalmente preparada. Percebo que tem de ser, que é uma medida de precaução necessária para conter o vírus em pleno início de ano lectivo, de regresso ao trabalho, de início de Outono e de época gripal. 
Mas com a notícia apercebi-me que daqui a pouco se acaba #omelhordomeucovid ... Os dias de praia até ao pôr-do-sol, os mergulhos e as braçadas até cansar, a pele morena e dourada como não tinha há mais de 5 anos, o cheiro intenso a maresia quando caminho junto ao mar, as sardinhas no pão ou no prato, as conversas com amigos a ver as estrelas enquanto a brisa ligeira nos toca o cabelo, as noites sem casaco, os dias inteiros de chinelos no pé, os pequenos-almoços frescos e gulosos....

Por isso fui saber da bendita massa, abri um frasco de doce extra de Alperce da Bonne Maman cheio de pedaços gulosos e bem perceptíveis de fruta (percebe porque ADORO os doces desta marca?), cortei umas fatias generosas de queijo Brie e casei tudo com Alecrim e Nozes Pecan. Deu nisto... Nestes "rebuçados" inesperados e deliciosos. Nesta receita para sossegar corações. E estômagos.

Aceite a minha sugestão e prepare esta entrada gulosa aí em casa... E quando a degustar despeça-se devagarinho deste Verão e acredite com fé que o próximo, o do ano que vem, vai ser muito melhor!





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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Parfait de 4 Ingredientes para um pequeno-almoço "On-The-Go"

SEM Glúten | LactoVeg

Frescura! Preciso desesperadamente de frescura, que estas temperaturas de quase 40º C estão a dar cabo de mim!
Adoro o calor, prefiro o calor seco ao húmido, mas confessamente tanto calor (em tantos dias consecutivos) não é para mim... Principalmente, quando nem de noite refresca e a passamos numa "sauna" (isto se não tivermos ou não ligarmos o ar condicionado na sala ou no quarto).

Faço águas aromatizadas e chás para beber bem frescos ao longo do dia, ando sempre com uma garrafa reutilizável de água atrás e na altura de comer, tudo o que me apetece são coisas estupidamente frescas! Frutas frescas, saladas frescas, snacks frescos... Aliás, se pudesse, até me guardaria a mim própria no frigorífico para me manter fresca, você não?

Não é por preguiça que o fogão e o forno não se têm ligado com frequência cá em casa nas últimas semanas... É mesmo por causa deste calor abrasador, que nos entorpece o pensamento e nos deixa o corpo mole. Por isso, na altura de comer, tudo o que são alternativas frescas, nutritivas e rápidas são as minhas escolhas para dias de temperaturas como as que temos tido em Portugal Continental. E a sugestão de hoje é exactamente assim! 10 minutos de preparação, rápida de comer e super nutritiva para começar bem o dia (ou para fazer uma pausa a meio da tarde)... E melhor, melhor, é que cabe bem no saco térmico, dá para os miúdos e para os graúdos, para comer em casa, no trabalho, na praia ou num piquenique por baixo de um pinheiro de copa generosa à beira de uma lagoa...

Na casa desta cozinheira há sempre os 4 ingredientes que compõem este Parfait: granola, iogurte grego ligeiro (e sem açúcar), chocolate negro e doces de fruta inteira com pedaços de fruta a sério! Daqueles ricos, intensos e gulosos que nos deixam a salivar por mais... Os da Bonne Maman, que usei para criar este casamento perfeito de ingredientes!
Ontem à noite juntei tudo em frascos reutilizados da mesma marca e deixei a refrescar durante a noite no frigorífico para o pequeno-almoço desta manhã. E em menos de 5 minutos, ainda os neurónios não tinham tido tempo de acordar e o corpo estava em automático, este parfait desapareceu do copo! Tão BOM, tão simples e tãoooo fresco!

E já que falei da reutilização de frascos, tenho curiosidade em saber como é consigo... Também os reutiliza? E se sim, para outros fins? E quando o faz, não a(o) enlouquece o tempo que demora a tirar a cola dos rótulos?
Isso é talvez a coisa que mais é incompreensível para mim nos tempos que correm, em que precisamos urgentemente mudar a página e o foco e passar de uma sociedade de consumo que usa e facilmente deita fora para uma mais consciente das consequências que tem o consumo e o descarte das embalagens dos produtos que consumimos. Na realidade, o que não compreendo é por que razão, no geral, não há mais marcas a incentivar (na prática e não só no marketing) a que as suas embalagens sejam reutilizadas. Colas em rótulos que demoram uma eternidade a sair, em que o consumo de água e de electricidade dispara só para se conseguir tirar colas de rótulos é totalmente inconcebível para mim. Por isso fiquei tão surpreendida quando quis reutilizar pela primeira vez os frascos de doce Bonne Maman: numa lavagem simples, após tirar os rótulos com a ajuda de uma faca, a cola saiu TODA de uma única vez. Palmas, uma salva de palmas, também por isso para a marca Bonne Maman! E sim, confesso, agora faço colecção dos frascos deles!

Experimente você também... O nosso Parfait simples, delicioso e rápido e reutilizar os frascos tão bonitos e delicados da Bonne Maman. E depois partilhe comigo não só o que achou do nosso snack "perfeito", como o que faz com os frascos reutilizados aí de casa.






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sábado, 11 de maio de 2019

Pêras-Rocha Assadas com Queijo Roquefort, Mel e Nozes Pecan

Acho que estou, finalmente, a chegar a uma fase mais zen... Encontrei um mantra para não me chatear quando não vale a pena ("Not my circus, not my monkeys"), afasto-me de pessoas tóxicas nos meus relacionamentos pessoais, recordo o passado para lhe encontrar as lições mas não me demoro nele, estou cada vez melhor na criação de objetivos pessoais e profissionais SMART (S = Simples; M = Mensuráveis; A = Atingíveis; R = Realistas; T = Temporizados ou definidos no tempo), tento manter tudo simples na minha vida e já não "mato" a cabeça (ou o corpo) com ideias e enfoques perfeccionistas, afinal, como dizia o falecido ex-secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, "mais vale feito que perfeito".

Confesso que também ajudou à minha paz de espírito e serenidade que a vizinha de cima tivesse parado (será que parou definitivamente?) com as sacudidelas de roupa e tapetes por cima da janela do meu quarto e com as limpezas ruidosas ao Domingo de manhã (e "só" foram precisos 6 meses e várias conversas para que isso deixasse de acontecer). Caramba, o que se passa na cabeça das pessoas que não se lembram do segredo de bem viver em sociedade? E é tão simples, "não faças aos outros o que não gostarias que te fizessem a ti".

Profissionalmente estamos a entrar na época mais forte do ano e, como as formiguinhas, suamos a sério na Primavera, Verão e início do Outono para preparar o Inverno. E haja trabalho e muito, que, como dizia a querida avó, "temos de ganhar tostão para pagar o pãozinho" cá de casa!

Entretanto, mais equilibrada comigo mesma, e porque como dizia em cima, já não "mato" a cabeça com ideias perfeccionistas, decidi que os jantares diários e próximas refeições de datas festivas continuarão a ser nutritivas, equilibradas, de encher os olhos antes da barriga, mas sem stresses..."Keep it simple (always)!"
E a receita que partilho hoje é assim mesmo, nutritiva, equilibrada, de encher os olhos de tão bonita, rápida e simples!

Cá em casa há sempre imensa fruta em fruteiras enormes: a fruta bio que vem da quintinha do pai vai para uma fruteira e a fruta genérica (não bio) que compro no mercado ou no supermercado vai para outra. E o meu dia começa sempre com fruta, em batidos, smoothies, ou simplesmente no prato, com sementes, frutos secos ou iogurte. Hoje olhei para estas Pêras-Rocha, maduras mas ainda firmes, lembrei-me que tinha queijo Roquefort no frigorífico e desta nossa receita mais antiga... Juntei-lhes Mel, Tomilho-Limão da nossa pequena hortinha bio, Nozes Pecan e deu nisto: tão simples e tão bom!

E enquanto me deliciava dei por mim a pensar no próximo aniversário importante que se aproxima, o da querida mãe, que está quase aí à porta... Entre mais uma dentada nestas pêras granulosas e tenras com sabor a mel, queijo intenso e pimenta, fui pensando em presentes e no cansaço que me causa andar à procura de "mais uma coisa" numa loja qualquer. Coisas e mais coisas para acumular, guardar e depois arrumar...
Mais uma dentada e eureka! E se o presente fosse algo que a ajudasse a reequilibrar-se também? Fui espreitar o site da Fixando e achei!

Se ainda não conhece a plataforma Fixando, sugiro que vá espreitar, porque lá encontramos desde electricistas, pintores de interiores e de exteriores, canalizadores, arquitectos, designers, fotógrafos, serviços de catering para uma data especial, vários serviços para festas de crianças, contabilistas para tratar do próximo IRS, massagistas terapêuticos ou de desporto, etc. Se preferir explicado assim, esta plataforma online presente em 14 países para além de Portugal, liga profissionais e clientes à distância de um clique. É fácil, é seguro, é personalizado para cada cliente e torna tudo tão mais simples do que andar a fazer pesquisas na internet sem garantia de opiniões de quem já usou enquanto cliente ou da qualidade dos prestadores de serviços locais.

Agora, dê-me uma ajudinha s.f.f., para o aniversário da minha mãe, entre uma massagem terapêutica ou uma aula de yoga para a ajudar a relaxar da sua missão de filha-cuidadora-informal de uma mãe com demência, o que acha que devo escolher na Fixando?

Entretanto, aproveite o fim-de-semana de bom tempo, descanse, divirta-se, experimente estas Pêras-Rocha Assadas e conte-me o que acha (da receita e das ideias de presente para oferecer à mãe)!






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domingo, 9 de outubro de 2016

Tostas de Requeijão, Figos, Nozes e Mel

Olha só o lanchinho perfeito para um Domingo preguiçoso! ♥



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domingo, 29 de maio de 2016

Tarte de Lima

Raw Food | Dairy Free | Eggs Free | Gluten Free | Sugar Free | Vegetarian


Maio é o mês desta cozinha! O COMIDAcomPAIXÃO celebra o seu aniversário e já conta com 3 aninhos de existência a inspirar coisas boas no prato!

Por aqui partilhamos o que comemos, procurando manter a nossa essência: somos um blog apaixonado pela fotografia e pela comida variada e equilibrada, sempre gulosa e saborosa, que enche os olhos antes de encher a boca e a barriga. E viajando no tempo até 2013 pelos nossos conteúdos encontro essa essência, esse fio condutor bem vivo. E fico muitíssimo feliz por isso! Por isso e por ver a evolução técnica das nossas fotografias; a identidade própria do nosso food styling; a variedade de receitas, ingredientes e sabores que aqui reunimos ao longo dos anos; por ver esta cozinha tão crescida e cada vez mais cheia de gente gira à nossa mesa, quer no blog quer nas nossas redes sociais. Sinto-me verdadeiramente grata por estes 3 anos de COMIDAcomPAIXÃO!

E porque afinal se cantam os parabéns por aqui, a sugestão de hoje tinha de ser LINDA e de BABAR! E resultou mesmo assim, até porque quando me aproximo desta Tarte de Lima começo imediatamente a salivar e visualmente ADORO o resultado final! Ora digam lá se as nossas fotografias não vos tentam a comer uma fatia (ou duas) desta delícia cremosa?

Com a aproximação a passos largos dos "entas", a cozinheira da casa (entenda-se esta cozinheira) tem uma crescente preocupação com o que comemos cá em casa. E é por querer chegar aos "temidos" quarenta a vestir o mesmo número de roupa que uso há 20 anos e por ter um J. devoto às tentações gastronómicas e vínicas, mas com tendência para a hipertensão, colesterol alto e fígado gordo, que dedico cada vez maior atenção ao equilíbrio das nossas ementas semanais. 
Contrariamente aos desejos do J. a nossa despensa deixou há uns anos de guardar bolachinhas, pequenos bolos e chocolates prontos a comer cheios de açúcares e outras coisas mais que não interessam; carrega-se o frigorífico com vegetais e legumes fresquíssimos e biológicos, a fruteira com frutas, muuuitas frutas coloridas (então agora na Primavera e no Verão é o delírio completo); lêem-se os rótulos dos produtos prontos a consumir antes de os enfiarmos no carrinho de compras; substitui-se o mais possível o sal por especiarias; fujimos do açúcar "como o Diabo da cruz" e concentramos as asneiras alimentares no fim de semana. Bem sei que as asneiras devem ser concentradas todas numa única refeição, mas em fins de semana que metam amigos é a desgraça, senhores (e nem é nos doces, mas nos petiscos e nos vinhos)! Por isso, durante os restantes 5 dias da semana há que equilibrar a "coisa" e a sexta-feira é guardada para desintoxicar... E deliciamo-nos com refeições crudívoras com muita fruta madura, snacks de cenoura (adoro cenoura crua) e frutos secos para os lanches, sumos acabados de fazer e saladas gulosas ou sopas (frias e quentes).

E porque as sextas-feiras são usualmente guardadas para a Raw Food (ou comida crudívora) foi uma fantástica surpresa ir conhecer a House of Wonders (restaurante de Raw Food em Cascais) num encontro de bloggers, que juntou as autoras dos blogs Eat Love with Love, It's Up to You, LemonAid, Love Eat, Motivação Fit, Voltar à Terra e COMIDAcomPAIXÃO à mesa com a chef Fiona Harrower. Fomos presenteadas com um menu Rawsome (raw = crú + some (de awesome) = fantástico), que faz verdadeiramente jus ao nome: fiquei fã! Agora volto sempre que posso, de preferência com tempo para usufruir daquele maravilhoso terraço, e levo companhia para a tagarelice. E saio de lá sempre com um astral fantástico... only good vibes, babes!

O crudivorismo (ou alimentação viva) é uma dieta à base de alimentos de origem vegetal não processados ou cozinhados até à temperatura máxima de 42º C, de modo a que não existam perdas de vitaminas e nutrientes. Esta dieta dá ao organismo humano uma abundância de enzimas cruciais para o funcionamento equilibrado e um boost de energia surpreendente (em oposição às dietas de alimentos cozinhados a temperaturas superiores a 42º C, onde os aminoácidos e antioxidantes diminuem em cerca de 70%). Riquíssima em frutas, vegetais, leguminosas, frutos secos e sementes, a Raw Food resulta numa majestosa festa colorida para os olhos e para o paladar!

E olhem só para as cores desta Tarte de Lima... Nesta nossa sugestão de 3º aniversário os sabores estão em perfeito equilíbrio, quer na crosta quer no recheio, e arrisco mesmo dizer, que cada uma das partes não funcionaria sem a outra em termos de sabor. Combinámos o doce das Tâmaras com o Sal Marinho e o Cacau Puro na crosta, o amanteigado do Abacate, a doçura da Manga e o sabor cítrico da Lima no recheio e o resultado é este... Uma sobremesa densa, cremosa, intensa, muito gulosa e sem culpas na hora de comer. Perfeita para degustar estupidamente fria nos dias quentes que se avizinham!

Um enorme OBRIGADA a todos vocês que ajudam a dar vida a esta cozinha, aqui no blog e nas redes sociais, e aceitem o nosso convite: juntem-se à festa e celebrem connosco servindo-se de umas valentes fatias desta deliciosa Tarte! ♥





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domingo, 6 de março de 2016

Bolo de Caneca de Cacau e Avelãs

Bolo Vegetariano de Microondas


Quem nos acompanha na rede do IG sabe que há poucos dias, num momento de distracção absurda, resolvi testar a espessura da pele dos dedos e pegar numa panela de ferro fundido acabadinha de sair do forno sem luvas de cozinha (auuuuu!). Claro que paguei a distracção de forma dolorosa e fiquei com os dedos queimados na mão direita. Mas nada que não tenha acontecido já a quem cozinha diariamente, certo?

A querida Mãe chama a estes momentos tolinhos na cozinha "medalhas de guerra culinária": deixam-nos marcas na pele, histórias para contar e lições aprendidas e, apesar da visão optimista da coisa, garantido é que estas distracções nos condicionam muitíssimo a realização das tarefas banais do dia-a-dia, incluindo (claro) cozinhar. Valeu-me a comida de outras refeições conservada no frio (benditas sopas, carne branca estufada com vegetais e arrozes) e muito creme para queimaduras.

A sugestão que trago hoje nasceu de um momento de frustração pessoal por ter a mão direita tão limitada, de um momento de carinho para comigo mesma e de um acto consciente de compensação pessoal pela distracção incompreensível (disso tudo e de não comer chocolate há imenso tempo!). E de um momento de indulgência e carência pelo conforto que só o chocolate nos traz, nasceu este Bolo de Caneca que, entre a preparação e começar a comer, demora apenas 5 minutos. Estupidamente fácil, saboroso, fofo e inigualavelmente cremoso no interior!

A combinação clássica do Cacau com as Avelãs resulta na perfeição no paladar e só o aroma com que nos brinda assim que sai do microondas basta para nos acarinhar o olfacto e o espírito.

Este Bolo Vegetariano Sem Ovos ou Lactose é o complemento perfeito para fins-de-semana frios de maratona de filmes, mantas quentinhas e sofá; para tardes ou noites de jogos de tabuleiro com os amores das nossas vidas e para partilhar com muita ternura.

Não deixe de experimentar a nossa sugestão de hoje. É tão BOA e estupidamente rápida que nem a preguiça lhe consegue resistir!






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segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Camembert no Forno com Tomilho, Alho e Azeite

Este último Verão chegou morno e tímido a Portugal Continental e assim se manteve toda a estação.  E enquanto por aqui ainda andávamos a suspirar pelos últimos dias de calor ameno e jantares no terraço à luz das estrelas, a última semana trouxe-nos definitivamente o Outono, que se instalou pronta e confortavelmente trazido pelo que restou do furacão Joaquim.
Muita chuva e vento em dias consecutivamente cinzentos obrigaram a um fim de semana de ronha, de ritmos lentos, de galochas nos pés e a sabores quentes e reconfortantes preparados no quentinho bom que o forno nos traz. E que bem sabe já ter o calor do forno a aquecer a cozinha, enquanto os aromas de ingredientes outonais nos inundam a casa!

A sugestão desta semana é perfeita para uma refeição de indulgência em dias cinzentos e chuvosos. Não é uma receita excepcionalmente criativa mas é, sem sombra de dúvida, uma receita excepcionalmente saborosa! Imagine a cremosidade e suavidade típica do queijo Camembert elevada ao cubo com o calor do forno... A isso junte os sabores do Tomilho, do Alho, da Pimenta Preta e de um Azeite de excelente qualidade... Remate com o crocante das Nozes e das Tostas (ou bolachas salgadas) e harmonize com um vinho tinto português, encorpado, com notas de sabor a Ameixas, Frutos Secos e, quem sabe, até Pimenta.... Tentador, não acha?

Junte os amores da sua vida e sirva-lhes todo o seu carinho: prepare uma mesa colorida e cheia de detalhes especiais, junte este Camembert no forno a algumas frutas frescas prontas a comer e disfrute da vida no seu estado mais puro!




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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ajo Blanco [ ou a Frugalidade de uma Sopa Fria Andaluz ]

A sugestão de hoje é um hino à frugalidade alimentar e, quem sabe, um desafio para repensar a forma como comemos actualmente.

Nunca antes como no século XX o mundo vira mudanças tão profundas no paradigma alimentar que alteraram por completo a nossa percepção dos alimentos e da alimentação.
Ao longo dos últimos 70 a 80 anos quer o desenvolvimento de novas técnicas agrícolas, industriais e tecnológicas quer a criação de vias de comunicação mais eficientes ajudaram a redefinir e moldar a alimentação contemporânea.

E num mundo em paz relativa, cujas economias globais estão alicerçadas no capitalismo, como é que isso afecta o que, como e quanto comemos?

O conceito de globalização moderno enraizou nos nossos hábitos de consumo alimentos de países distantes e que hoje não dispensamos nas nossas cozinhas, exemplo por excelência disso mesmo são as centenas de especiarias que nos ajudam a dar sabor aos alimentos e sem as quais seria difícil viver hoje (apesar do termo "globalização" ser relativamente recente, não teria o conceito nascido já nos séculos XV e XVI com os Descobrimentos, quando se começaram a introduzir alimentos desconhecidos de outros continentes na alimentação dos países colonizadores?).
O consumo de proteínas animais como a carne e o peixe banalizou-se, nos países mais ricos, ao ponto de os podermos consumir diariamente, vegetais, frutas e cereais passaram a ter um papel secundário nas dietas alimentares modernas - recordo o que a querida avó me contava sobre a alimentação da sua juventude, os cereais (usualmente na forma de pão), os legumes e a fruta eram a base alimentar diária, a carne era o luxo de datas santas e o peixe de mar uma delicatesse escassa nos pratos dos mais pobres do interior do país.
E porque o mundo vive uma paz relativa há várias décadas, tornou-se possível canalizar recursos alimentares em abundância para as mesas dos cidadãos comuns dos países onde a riqueza está mais concentrada. As porções individuais do que comemos aumentaram exponencialmente e até o tamanho dos pratos aumentou também (já tinha reparado nisso?). 

Mas numa altura de tamanha abundância alimentar, significará isso que o que comemos hoje é tão ou mais seguro para a saúde humana quanto o que se comia há pouco mais de meio século atrás? Penso que todos conhecemos a resposta a esta questão.

A receita que trago hoje obriga-nos a repensar todos estes aspectos da História da Alimentação, até porque esta Sopa Fria Andaluz tem a sua história intimamente ligada a um período de escassez alimentar espanhola.
Málaga e Granada disputam a origem desta receita, mas certo é que esta sopa humilde (cuja combinação de ingredientes remonta à antiguidade da conquista romana da Península Ibérica) se tornou prato nacional durante a Guerra Civil Espanhola e nos anos do pós guerra.

Este Ajo Blanco (uma alternativa ao famoso Gaspacho) combina ingredientes tão frugais como Pão, Água, Amêndoas, Alho, Azeite, Vinagre e Sal e posso garantir-vos que basta apenas uma chávena pequena desta sopa acompanhada por algumas frutas doces para encher a barriga e saciar a alma até à próxima refeição. De sabor intenso e textura densa, esta sopa fria leva-nos a uma época em que a saciedade do corpo não estava (nem podia estar) ligada à quantidade do que comíamos, mas antes à cozinha de economia, onde a combinação de ingredientes dependia do que havia e do que não se podia desperdiçar.

Aceite a nossa sugestão de hoje e experimente este incomparável sabor andaluz, dê um boost ao seu sistema imunitário com a ajuda do alho crú e viaje no tempo até uma altura em que a frugalidade na altura de comer não podia, como hoje, ser uma opção.




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domingo, 14 de junho de 2015

Pesto de Tomate Seco...

...De Italia con Amore, Parte I



Mercato di Mezzo, Bologna, Italia


Apaixonei-me por Itália há mais de uma década, quando lá estive pela primeira vez. Volto sempre que posso ou o acaso o proporcione, em lazer ou em trabalho, e os amigos já me ouvem dizer há anos que me mudaria para lá num piscar de olhos. É um país fascinante, pela sua história secular, pela arte, escultura e arquitectura, pelas pessoas, a cultura, o clima e, claro, a gastronomia!

Em Maio passado regressámos. De uma conversa entre pratos, de férias por gozar e pela necessidade de descansar, surgiu a ideia desta foodtrip para conhecer melhor a região da Emilia-Romagna. O J. desenhou o itinerário, fizemos as malas e fomos.

Esta região, que tem como capital a cidade de Bologna, é uma região agrícola de excelência onde são cultivados os cereais utilizados nas farinhas da maioria das massas italianas, produzidos vegetais, frutas, lacticínios e seus derivados, salumis e enchidos, vinagres balsâmicos, entre outros produtos alimentares consumidos em toda a Itália e exportados para o estrangeiro.
Se na cidade de Piacenza podemos provar Pancetta, em Parma deliciamo-nos com o queijo Parmigiano Reggiano e com os magníficos Culatello di Zibello e Prosciutto di Parma. Em Modena encontramos o autêntico Aceto Balsamico e na cidade de Bologna podemos levar para casa Tortellinis feitos todas as manhãs nas padarias do Mercato di Mezzo ou umas fatias de Salame Rosa (ou outros enchidos da região) das charcutarias do mesmo mercado. Em Ferrara babamos com o Salama da Sugo, em Ravenna com o queijo Pecorino Scoparolo e em Rimini com a Piadina, o Formaggio di Fossa ou ainda com os Azeites Extra-Virgens de produção biológica.

Estas férias escolhemos Bologna como casa e pudemos perder-nos várias vezes pelos cantos e recantos da cidade. Mas independentemente do destino, todos os caminhos nos levavam de volta ao Mercato, fosse para comprar pão, burro (manteiga), frutas e vegetais fresquíssimos ou simplesmente para petiscar no tentador Tamburini. A cidade, vibrante e inebriante, recebe-nos e acolhe-nos como se ali pertencêssemos desde sempre e nós, eternos apaixonados por Itália, deixamo-nos facilmente seduzir por este sentimento partilhado a dois de que estamos em casa. 

No regresso trouxemos muitas histórias, sugestões, fotografias e receitas que devagarinho começam a ser organizadas para aqui partilhar. No post de hoje mostro-vos um bocadinho do tentador Mercato di Mezzo com os seus ingredientes de luxo, fresquíssimos, coloridos e aromáticos, que inspiram qualquer foodie a cozinhar, experimentar e saborear e trago-vos a primeira das receitas italianas que veio comigo na mala.

Já aqui havia partilhado uma receita de Pesto de Amêndoas (já experimentou?) e hoje trago uma variante deliciosa que tive oportunidade de conhecer na cidade de Ravenna: Pesto de Tomate Seco.
Esta alternativa ao Pesto original (alla Genovese) é muito aromática, combina na perfeição o sabor adocicado do Tomate Seco com a frescura levemente cítrica do Manjericão e três colheres de chá deste molho são capazes de dar vida ao prato de massa mais sensaborão e enfadonho. Demora apenas 10 minutos a preparar e é perfeito para ter no frigorífico e usar naqueles dias de "preguicite aguda" para a cozinha ou em que chegamos tão tarde a casa que só queremos comer qualquer coisa saborosa sem ter grande trabalho.






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segunda-feira, 18 de maio de 2015

Saladinha (Fresca) em Frasco

Porque a Primavera se instalou de vez neste cantinho virado para o Atlântico, esta cozinha ligou o turbo nas sugestões frescas, rápidas, fáceis, nutritivas e saborosas!

Esta semana proponho-vos uma Saladinha (Fresca) em Frasco com Grão-de-Bico, Queijo Feta, Nozes e 3 Vegetais, pensada para as refeições de marmita, para levar para o trabalho ou para saborear num banco de jardim enquanto "desligamos" do stress do dia-a-dia.
É uma sugestão tão gulosa quanto económica e resulta num almoço perfeito para estes dias de Primavera que nos fazem desejar cada vez mais por comidas leves. Esta é também uma proposta muito versátil que lhe permite criar todas as versões que pretenda, com os seus ingredientes favoritos ou simplesmente com os que tenha no frigorífico e na despensa, desde que siga estas 4 regras simples:

1. Coloque sempre o Molho Vinagrete no fundo do frasco, pois assim os restantes ingredientes não ficarão húmidos;

2. Introduza a proteína vegetal da sua preferência (p.ex.: Ervilhas, Feijão, Grão-de-Bico, Lentilhas, Quinoa, Trigo Sarraceno, Rebentos de Soja, etc.), dispondo-a de modo a ocupar todo o fundo do frasco e cobrindo bem o Vinagrete, para que os vegetais não entrem contacto com o molho; 

3. Disponha Queijos, Carnes Brancas, Ovos Cozidos (frios) e/ou Frutos Secos sempre antes dos vegetais; 

4. Por último introduza os vegetais da sua preferência, deixando para o topo as folhas verdes.

Bem simples, não acha? Agora é só experimentar esta sugestão rica em contraste de texturas e sabores inesperados e deixar a sua criatividade criar as Saladinhas em Frasco seguintes!




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domingo, 26 de abril de 2015

Brigadeiros Fingidos

Vegetarianos | Crudívoros | SEM Glúten | SEM Açúcar

Em dias cinzentos e chuvosos só me apetece ficar em casa, enroscada numa manta e rodeada de livros, a ouvir a chuva cair lá fora. Este sábado foi um desses dias. A Primavera, temperamental, escondeu o sol e o céu azul e concedeu-nos um dia de ronha caseira forçada. E por muito que me queixe da chuva e do vento, é à segunda-feira que agradeço o descanso e a paz de espírito que dias assim me trazem.

Estendo-me na chaise longue mesmo ao lado da janela, enrolada na manta castanha fofinha e deixo o tempo passar, medido apenas pelo número de páginas que devoro. Era tão bom que também o estômago e a gula se saciassem assim!
Quando a leitura já vai longa surgem-me desejos gulosos na mente... "Apetece-me um doce... Podia ser um quadradinho de Chocolate, ou um CupCake, ou uma fatia de Bolo fofinho..." Depois penso que não posso ceder à gula, que quero continuar a caber naqueles jeans justinhos e que está a chegar o Verão... Que uma mulher (esta mulher, entenda-se), a caminho dos quarenta, tem de saber dominar o espírito guloso que a enche de tentações. Rrrrrr... Leio mais uns parágrafos e a coisa acalma. Mudo de capítulo e lá vem de novo a gula atacar de mansinho. Chega! Fecho o livro e dirijo-me à cozinha determinada. "Um chá! E chega!" Mas sendo totalmente honesta nunca chega... Afinal, uma mulher que nunca foi petit (esta mulher, entenda-se) precisa de se alimentar, certo?

E é assim que surge a sugestão de hoje, de um desejo por coisas docinhas mas sem querer que o pecado do açúcar me torture na próxima vez que me encontrar com a balança.
Estas bolinhas energéticas, ou Brigadeiros Fingidos como lhes chamei, são incrivelmente doces, saciantes e estão cheias de bons nutrientes. Têm um leve sabor a Coco, trazido pelo Óleo de Coco Virgem, são cremosas, macias e cheias de texturas contrastantes... Da Cenoura, dos Pistácios e das Sementes de Chia e Sésamo. E são literalmente uma perdição!

Só lhes encontro um ligeiro defeito... Desaparecem num instante!






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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Caponata Siciliana

Já restabelecida das mazelas de saúde e com a dieta alimentar totalmente normalizada, hoje trago-vos uma sugestão que me faz delirar!

A Caponata é uma fantástica entrada (antipasto) italiana, originária da região da Sicília, e um prato vegetariano com uma amplitude de sabores e texturas maravilhosa! O equilíbrio entre os sabores doce, salgado e ácido é simplesmente magnífico e onde as texturas macias e estaladiças se complementam na perfeição!

Muitas vezes considerada a versão italiana da famosa ratatouille francesa, a Caponata tem como ingredientes principais a Beringela, a Cebola e o Tomate e pode ser servida quente ou fria, sozinha ou como acompanhamento.

Ao viajarmos por Itália encontramos inúmeras variantes desta receita, sendo que em algumas regiões italianas encontramos ainda peixes e moluscos como ingredientes da Caponata. A receita que partilho hoje contém apenas os ingredientes originais da versão siciliana e resulta num saboroso dip de vegetais variados, que pode facilmente ser transformado no recheio de umas bruschettas diferentes e muito saborosas, perfeito para um início de semana meat free (sem carne) e que resulta muitíssimo bem como amuse bouche num jantar informal de amigos.

Experimente! Quem sabe a adiciona também à sua lista de entradas favoritas?





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sábado, 6 de dezembro de 2014

Bolo de Alperces e Amêndoas com Calda de Açafrão

Eis uma belíssima forma de dar as boas vindas ao mês de Dezembro, à quadra natalícia e uma razão mais que perfeita para ligar o forno e deixar o calor inundar a cozinha e o coração!

Proponho-vos um bolo rústico, denso e rico, recheado de sabores surpreendentes e inesperados, com Alperces hidratados em Especiarias, Amêndoas levemente tostadas e, no final, banhado numa Calda de Açafrão harmonizada com o sabor e aroma fresco da Flor de Laranjeira.

Se esta tentação surpreende pelos ingredientes inusitados, a surpresa é ainda maior na altura de comer: pela festa de sabores que nos traz ao paladar e pelo conforto que nos proporciona à alma, como só as delícias e os prazeres simples da vida nos fazem sentir!

Boas Festas, Amigos!





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domingo, 14 de setembro de 2014

Pesto de Amêndoas [ e Manjericão ]

Se nos acompanha também nas redes sociais possivelmente recorda-se que recentemente refizemos a nossa mini-horta biológica de aromáticas, pois o Inverno e a Primavera rigorosos trouxeram-nos inúmeras pragas consecutivas que mataram uma a uma as nossas aromáticas. Assim que as temperaturas e as chuvas fora de tempo estabilizaram foi altura de limpar, replantar, adubar e regar, para que o nosso cantinho de cheiros biológicos nos continue a trazer ao prato sabores maravilhosamente frescos.
É da nossa mini-horta biológica que saiem, por exemplo, o Tomilho-Limão e o Rosmaninho usados para temperar peixe, pão ou sopas; a Erva-Príncipe para pratos mais exóticos e refrescos; a Hortelã para coroar pratos mais densos de Inverno ou sobremesas frescas e, claro, o nosso indispensável e adorado Manjericão!

É nos meses de calor que esta maravilhosa erva aromática mostra o seu esplendor, crescendo vigorosamente em altura e com pés carregados de folhas grandes, intensamente verdes e cheirosas. E assim, face a tamanha abundância, fazemos Pesto caseiro que desaparece a uma velocidade vertiginosa em entradas, snacks, pratos principais e saladas. É impossível resistir a este molho italiano originário da província de Génova, cuja versão original (feito com as folhas mais tenras e jovens do Manjericão e Pinhões) conhecida como Pesto alla Genovese, usa um almofariz de pedra não porosa ou mármore para moer os ingredientes. É aliás esta técnica de confecção, onde se começa por moer o Manjericão com o Sal Marinho, em italiano pestare, que dá o nome a este molho - Pesto.

Provavelmente irá pensar que há frascos de Pesto já prontos disponíveis no mercado, que não lhe darão qualquer trabalho e que esta receita não vale a pena ser experimentada. Pois desengane-se! A rapidez e facilidade de preparação, o sabor fresco, intenso e muitíssimo apurado deste Pesto irá fazê-la (o), quase garantidamente, ficar tão fã desta versão caseira que dificilmente voltará a comprar a versão já pronta. Acredite, é MESMO assim tãoooo bom!






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sexta-feira, 18 de julho de 2014

Crumble de Alperces e Pistácios

ADORO Alperces! Aliás, ADORO toda a fruta de Verão! Adoro-a pelos sabores diferentes, pela diversidade e variedade de escolha, pelas dezenas de cores maravilhosas com que a fruta desta época nos presentea... E cá em casa as fruteiras estão sempre cheias! Há fruta na sala de jantar, na cozinha e muita mais no frigorífico. Para o pequeno-almoço, para os lanches, para sumos e batidos, para usar em saladas e também em sobremesas de nos tirar do sério. Como esta!

A sugestão de hoje surgiu com uma oferta dos sogros: um saco cheio de Alperces gulosos e maduros - tão maduros que era urgente consumi-los! Pensei numa tarte, mas saiu um Crumble. Imagine um doce rico em texturas contrastantes, onde o sabor dos Alperces é intensificado pelo processo de cozedura... A isso junte o estaladiço e o sabor inconfundível dos Pistácios e fica com uma sobremesa de arrasar! Simples, gulosa, fácil de preparar e maravilhosa de comer nos dias mais frescos deste Verão tão envergonhado.

Experimente, talvez fique rendida/o!





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