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segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Caponata Siciliana

Já restabelecida das mazelas de saúde e com a dieta alimentar totalmente normalizada, hoje trago-vos uma sugestão que me faz delirar!

A Caponata é uma fantástica entrada (antipasto) italiana, originária da região da Sicília, e um prato vegetariano com uma amplitude de sabores e texturas maravilhosa! O equilíbrio entre os sabores doce, salgado e ácido é simplesmente magnífico e onde as texturas macias e estaladiças se complementam na perfeição!

Muitas vezes considerada a versão italiana da famosa ratatouille francesa, a Caponata tem como ingredientes principais a Beringela, a Cebola e o Tomate e pode ser servida quente ou fria, sozinha ou como acompanhamento.

Ao viajarmos por Itália encontramos inúmeras variantes desta receita, sendo que em algumas regiões italianas encontramos ainda peixes e moluscos como ingredientes da Caponata. A receita que partilho hoje contém apenas os ingredientes originais da versão siciliana e resulta num saboroso dip de vegetais variados, que pode facilmente ser transformado no recheio de umas bruschettas diferentes e muito saborosas, perfeito para um início de semana meat free (sem carne) e que resulta muitíssimo bem como amuse bouche num jantar informal de amigos.

Experimente! Quem sabe a adiciona também à sua lista de entradas favoritas?





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domingo, 11 de maio de 2014

Couscous com Legumes ao Açafrão [ e Aroma a Marrocos ]

Esta semana voltamos ao norte de África e aos aromas e sabores Marroquinos.
Há alguns meses partilhei convosco a minha paixão por este país (e pela sua gastronomia) e a recordação de umas Kefta Tagine plenas de sabor. Hoje trago um prato vegetariano, igualmente aromático e saboroso, pronto a comer em apenas 40 minutos e que pode ser servido como prato principal ou como acompanhamento. Simplesmente adoro o contraste das diferentes texturas, a suavidade da Abóbora Menina e da Courgette em oposição ao al dente da Cenoura, da Cebola e do Aipo, finalizado com a doçura das Sultanas!

Delicie-se com a sugestão de hoje e viaje no prato até aos sabores exóticos deste encantador país!




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sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Tomates recheados com Alheira de Mirandela e Aipo

A primeira sugestão de 2014 é uma das que mais prazer me dão fazer, pela simplicidade, rapidez e sabor! É um Amuse Bouche perfeito para um jantar de amigos e/ ou família ou simplesmente para iniciar um jantar especial a dois.

A receita de hoje já teve várias versões nesta cozinha, mas esta é sem dúvida a mais "disruptiva", como lhe chama o J., e a preferida de ambos. E o que a torna surpreendente é o sabor fresco (e inesperado) do Aipo e a sua textura crocante que contrasta na perfeição com a doçura do Tomate assado e o sabor tão característico da Alheira de Mirandela. Huuuummmm, delícia...

Experimente e, quem sabe, fique também fã desta versão!



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sábado, 28 de setembro de 2013

Caldo de Galinha HomeMade

A sugestão que trago hoje é um truque da Avó, seguramente mais antigo que eu!

Em casa desta dotada senhora avó sempre se cozinhou com Caldos caseiros de Galinha, Carne e Peixe. Aproveitavam-se os ossos (e as espinhas dos peixes) para os fazer, em conjunto com os legumes que existissem no frigorífico e uma Boneca de Cheiros (com a utilização cada vez mais frequente do galicismo é actualmente mais conhecido como Bouquet Garni) recheada de ervas aromáticas da horta e especiarias guardadas em pequenos e antigos frascos de farmácia. Uma vez cozinhado, retiravam-se os sólidos, deixava-se arrefecer o caldo e era colocado em sacos pequeninos no congelador. Há medida que se faziam outros pratos utilizava-se uma porção (medida pelos "olhos clínicos" da avó) destes caldos caseiros para apurar sabores. E acreditem que o sabor que estes caldos caseiros trazem a outras receitas é imbatível, para além do que esta prática ajuda a reduzir substancialmente desperdícios (e despesas).

Sempre achei estranho o nome Boneca de Cheiros, mas a utilização do termo tem um fundamento histórico e económico, para mim, muito interessante. Como o bouquet de ervas aromáticas e condimentos era fechado num pano branco e as bonecas antigas das crianças portuguesas mais pobres eram feitas de pano, este bouquet foi apelidado de "boneca".
Interessante como em meia dúzia de décadas passámos da poupança forçada para o consumo sistemático e como hoje as nossas crianças, as pobres e as ricas, brincam quer com bonecas de pano quer com as de plástico, mas com muito menos liberdade. Passámos de uma época de maior necessidade para uma de abundância, em que pelo meio se perdeu identidade, raízes culturais e valores morais. Será que somos hoje mais felizes na abundância (apesar da dita crise que teima em não nos deixar) do que fomos numa época de maior escassez? De quanto precisaremos para ser verdadeiramente felizes?

Deixando a análise sociológica de parte (que aqui os assuntos são mesmo de COMIDAcomPAIXÃO), sugiro vivamente que experimente este Caldo caseiro de Galinha. Vai ver que para além de poupar dinheiro, reduz o desperdício e o sabor que irá obter nas próximas receitas usando este caldo será FANTÁSTICO!



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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tapas no Prato... Inspirações com conservas de Cavala, Sardinhas e Mexilhões

Depois do francês Nicholas Appert ter descoberto, em 1804, o princípio da conser­vação dos alimentos pelo calor (esterili­zação), em recipientes hermeticamente fechados (o que confere uma conservação duradoura e a possibilidade de acondicionamento num meio hermeticamente fechado, garantin­do um produto seguro e de fácil preparação) e após o trabalho do in­glês Peter Durand, que patenteou em 1810 o invólucro metálico para as conservas, as latas de conservas conheceram o mundo.

Diz-se que a indústria de conservas de peixe se instalou no nosso país pela mão de um industrial francês da Bretanha, no entanto, supõe-se que foi a convergência de vários factores, como a abundância de peixe, a vasta extensão da linha costeira e a nossa tradicional arte piscatória, que terão criado em Portugal condições favoráveis ao nascimento da in­dústria de conservas de peixe, que ainda hoje eleva o nome do nosso país pelo Mundo. E desde o séc. XIX que a indústria conserveira portuguesa faz as delícias de quem gosta do peixe e moluscos atlânticos!

Nesta nossa casa portuguesa há sempre conservas na despensa. São perfeitas para os "jantares de preguiça", como gosto de lhes chamar: uma sopa, pão torrado, uns legumes frescos conjugados com conservas nacionais de boa qualidade, um copo de vinho tinto Alentejano e, voilá, jantar feito em três tempos!
As nossas preferidas são de Mexilhões em molho de Escabeche, Petingas e Sardinhas (Picantes e em molho de Tomate) e hoje experimentámos também as de Cavala e de Sardinhas em Água.

Entusiasmada, criei quatro receitas de Petiscos que funcionaram excepcionalmente bem e que partilho também consigo. Duas mais suaves para contrapor com as outras duas mais picantes e que ficaram tãoooo saborosas, que no meio da conversa animada e de mais uma dentada destas delícias, a garrafa de vinho tinto alentejano desapareceu sem darmos conta!

Se é fã de petiscos, não deixe de experimentar estas nossas sugestões! Super rápidas de preparar, muito gulosas e mega nutritivas, são simplesmente perfeitas para um jantar de improviso ou um amuse bouche entre amigos!



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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Nos Frescos Biológicos desta semana...

Esta semana o cabaz da quinta vem recheado de coisas tão boas (e lindas!) que me foi difícil eleger os dois especialíssimos desta semana... Por isso, esta semana são três.
À medida que fui tirando os vegetais da caixa, o meu sorriso foi crescendo com tanto potencial nutritivo e culinário... Aipo fresquíssimo e perfumado; Alcachofras acabadas de colher, com pedúnculos tão fortes que permite compô-las em bouquet; Cenouras fresquíssimas e de rama viçosa; saquinhos de Flores comestíveis coloridas para decorar pratos, saladas e bolos... Poder consumir vegetais tão frescos e desta qualidade é LUXO puro! E haverá melhor investimento do que aquele que fazemos na qualidade do que comemos?



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