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sexta-feira, 26 de março de 2021

Feijoada de Choco

Esta receita anda para ser publicada há já algum tempo, confesso. E está escrita há meses, mas tem-lhe faltado introdução... E à introdução tem faltado (a minha) vontade de escrever.

Um ano de confinamento, de recolher obrigatório, de distanciamento físico, de não poder abraçar, beijar ou acarinhar quem não viva na nossa "bolha" e em que a proximidade social e o trabalho ganharam ênfase no digital. Um ano de incerteza empresarial, profissional, económica... E em jeito de balanço, em mais de quatro décadas de vida, este foi, sem sombra de dúvida, o ano mais estranho de que tenho memória.

É certo que a vida é mesmo isto, inesperada, surpreendente, num ciclo eterno de transformação e renovação (externas e internas), mas acho que ninguém estava preparado para isto. Para a violência emocional disto, para a mudança de paradigma que a pandemia trouxe a todas as áreas das nossas vidas.

Como partilhei neste post do ano passado, para manter o equilíbrio continuo a focar-me na prática de exercício físico diário, fiz um detox digital durante uns meses até me "centrar" de novo e tenho vindo a regressar ao blog e às redes sociais devagarinho, ao meu ritmo. E hoje foi o dia de voltar, finalmente, à partilha de receitas.

A que trago hoje é um dos meus pratos favoritos para dias ou noites frias. Faz parte do meu repertório (repetido) de comidas de conforto, é super simples de preparar, nutritiva, gulosa e serve 4 pessoas (ou, no meu caso, deixa refeições prontas a comer nos dias seguintes).

Esta Feijoada de Choco faz-me sempre lembrar almoços ou jantares com amigos por cidades ou vilas piscatórias portuguesas, Vila Nova de Milfontes, Sesimbra, Setúbal, Ericeira, Nazaré... Traz-me recordações de fins-de-semana prolongados, divertidos e em excelente companhia, com boa comida (e bem regados no copo), com liberdade de ir e ficar, pelo tempo que se quisesse, sem máscaras faciais, rituais de desinfecção, declarações de circulação ou horários de recolher obrigatório.

Por isso, desde o início da pandemia e do confinamento, passei a prepará-la com bastante mais regularidade cá em casa. E sabe-me sempre a momentos bons, ao regresso a sítios bonitos e "nossos" mas que me parecem tão distantes desde há um ano.

Aceite a sugestão e viaje comigo no prato até terras piscatórias portuguesas, sirva bem quente, salpicado com salsa fresca acabada de picar e acompanhe no copo com um vinho tinto encorpado. E depois partilhe comigo o que achou dos sabores desta "viagem"... Acho que vai gostar.





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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Guisado de Lulas e Chouriço [ versão Slow Cook ]

Hoje proponho-vos uma despedida em grande às refeições mais quentes, pois a Primavera finalmente chegou a Portugal Continental! Trago um delicioso Guisado pleno em sabor, cozinhado lentamente como se fazia no tempo das queridas Avós, recordando o termo francês Mijoter, em inglês Slow Cook, em que a comida é cozinhada abaixo do ponto de fervura, deixando que todos os sabores se fundam lentamente e as texturas dos ingredientes fiquem incomparavelmente suaves e tenras, mas sem se desfazerem. Huuuuummmmm, que delícia esta!

Aproveite a sugestão de hoje e despeça-se das noites frescas com muito sabor!




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sábado, 28 de dezembro de 2013

Bolinhos Fofos de Polvo com Salsa e Pickles

Recorda-se da receita que partilhei aqui de uns outros Bolinhos Fofos? Pois a inspiração para a sugestão de hoje veio daí e resulta muitíssimo bem para aproveitamento de sobras de Polvo anteriormente cozinhado. E se aí por casa, como na minha, lhe sobraram alguns tentáculos do Polvo da Consoada, o petisco de hoje é mesmo para si!

Estes Bolinhos ficam fofos, gulosos, muito apetitosos e são uma forma criativa e saborosa de pôr a economia doméstica a funcionar. Sirva-os como petisco ou acompanhados por uma salada ligeira em molho de vinagrete e tem uma refeição leve pronta a servir (ou até levar para o trabalho), perfeita para os dias pós Natal em que ainda nos sentimos cheios de comida.



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quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Espetadinhas do Mar e da Terra com Molhos de Inspiração Asiática

Verão exige bebidas geladas, peixe grelhado e saladas frescas! Por isso, numa espetadinha juntei sabores do Mar (Salmão, Lulas e Camarão) a sabores da Terra (Cebola Roxa e Tomate Cherry) e finalizei-o no prato com sabores de inspiração asiática, na forma de dois molhos - um de Soja e Caldo de Camarão e outro de Gengibre, Coentros, Malagueta e Lima. Adicione uma salada fresca e um vinho branco estupidamente gelado e eis uma refeição simplesmente PERFEITA para o almoço ou jantar de um dia quente de Verão!





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terça-feira, 25 de junho de 2013

Spaghetti com Malagueta, Lulas, Mexilhões e Camarões com Erva Príncipe

Finalmente uma GRANDIOSA noite de Verão! E que saudades de noites assim... Calor com uma brisa ligeira, cheiro a relva acabada de cortar e o céu iluminado como um candeeiro durante toda a noite. Cenário perfeito para declarar oficialmente aberta a época de Verão 2013 da nossa sala de estar a céu aberto, dos jantares à luz de velas e dos serões no terraço cá de casa. Em noites como esta a televisão e os relógios são esquecidos e a hora de deitar vai esticando até a Lua dar sinal que já são horas de dormir... Venham mais noites assim!



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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tapas no Prato... Inspirações com conservas de Cavala, Sardinhas e Mexilhões

Depois do francês Nicholas Appert ter descoberto, em 1804, o princípio da conser­vação dos alimentos pelo calor (esterili­zação), em recipientes hermeticamente fechados (o que confere uma conservação duradoura e a possibilidade de acondicionamento num meio hermeticamente fechado, garantin­do um produto seguro e de fácil preparação) e após o trabalho do in­glês Peter Durand, que patenteou em 1810 o invólucro metálico para as conservas, as latas de conservas conheceram o mundo.

Diz-se que a indústria de conservas de peixe se instalou no nosso país pela mão de um industrial francês da Bretanha, no entanto, supõe-se que foi a convergência de vários factores, como a abundância de peixe, a vasta extensão da linha costeira e a nossa tradicional arte piscatória, que terão criado em Portugal condições favoráveis ao nascimento da in­dústria de conservas de peixe, que ainda hoje eleva o nome do nosso país pelo Mundo. E desde o séc. XIX que a indústria conserveira portuguesa faz as delícias de quem gosta do peixe e moluscos atlânticos!

Nesta nossa casa portuguesa há sempre conservas na despensa. São perfeitas para os "jantares de preguiça", como gosto de lhes chamar: uma sopa, pão torrado, uns legumes frescos conjugados com conservas nacionais de boa qualidade, um copo de vinho tinto Alentejano e, voilá, jantar feito em três tempos!
As nossas preferidas são de Mexilhões em molho de Escabeche, Petingas e Sardinhas (Picantes e em molho de Tomate) e hoje experimentámos também as de Cavala e de Sardinhas em Água.

Entusiasmada, criei quatro receitas de Petiscos que funcionaram excepcionalmente bem e que partilho também consigo. Duas mais suaves para contrapor com as outras duas mais picantes e que ficaram tãoooo saborosas, que no meio da conversa animada e de mais uma dentada destas delícias, a garrafa de vinho tinto alentejano desapareceu sem darmos conta!

Se é fã de petiscos, não deixe de experimentar estas nossas sugestões! Super rápidas de preparar, muito gulosas e mega nutritivas, são simplesmente perfeitas para um jantar de improviso ou um amuse bouche entre amigos!



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