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sábado, 11 de março de 2023

Bruschetta de Tomate Coração de Boi e Sardinhas em...

 ... Molho Picante em Pão de Beterraba

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Descomplicar. Este é o verbo que mais uso atualmente na minha cozinha. Adoro cozinhar e não passo sem o fazer para mim própria, mas o foco é cada vez mais este: des-com-pli-car.

A Padaria Portuguesa fez-me chegar este incrivelmente fotogénico Pão Bicolor de Beterraba e Carvão Ativado (especial do mês de Março) e assim que o vi só me saiu a expressão "Lindão e gostosão"!

E deu nisto... Um petisco dos meus! Fácil, rápido, saboroso e nutritivo! 
Sai uma Bruschetta lindona e um copo de tinto alentejano a acompanhar para a mesa desta miúda, s.f.f.!

Se quiser uma expresso também para a sua mesa, sugiro que siga a receita desta nossa delícia que chega num formato de vídeo curto, publicado no nosso Instagram. Clique na fotografia em baixo e vai dar direto ao post e à receita. Ahhh e, já agora, se aceder através de smartphone ligue o som...

Aproveito ainda para lhe sugerir que nos acompanhe também por lá! Há mais receitas, dicas e ideias a serem partilhadas nesta nossa rede e muitos desses conteúdos (no feed e nas stories) são exclusivos para a nossa comunidade do Instagram.

 

(Clique na foto para ver o vídeo da receita)

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Fica a sugestão e a receita e bom fim de semana!

sábado, 11 de fevereiro de 2023

Das coisas simples...

Eu sei. A regra dos food bloggers diz que a ordem é cozinhar, fotografar e só depois comer. Mas não foi o que aconteceu hoje e só por uma razão: ovo estrelado come-se acabado de "saltar" da frigideira, quentinho e com a gema líquida q.b.! Mas ainda assim, consigo ver uma certa "poesia visual" nesta fotografia... Adoro estas cores no prato!

Esta delícia nutritiva serve para o brunch ou para um almoço (ou jantar) ligeiro, prepara-se em 5 minutos e come-se em 3. Vá... em 4 minutos para podermos degustar! 

Torre uma fatia de pão estilo alentejano, deixando ficar levemente dourado; estrele um ovo mantendo a gema líquida q.b., tempere com noz moscada e pimenta preta acabada de moer; corte um abacate maduro, fatie (ou esmague) uma das metades * e componha no prato: o pão na base, depois o abacate e o ovo estrelado no topo .

* Dica: Deixe a outra metade do abacate na casca e com o caroço no centro, cubra com bee's wrap ou coloque num recipiente com tampa e reserve no frigorífico até consumir. Desta forma, o abacate não escurece.

Termine temperando com paprika fumada e devore logo de seguida!



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Bom apetite e bom fim de semana!
 

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Quiche Fingida de Caneca com Fiambre, Dois Queijos e Cebolinho

A produção do Você na TV da TVI lançou-me o desafio de preparar algumas receitas em caneca e esta foi uma das tentações que levei comigo ao programa, para apresentar a quem nos acompanhou na passada segunda-feira, em casa.

Sugiro esta Quiche Fingida para um almoço rápido e guloso, acompanhada por uma saladinha leve de Tomate e Rúcula. E assim, em menos de 5 minutos, terão uma refeição nutritiva e super fácil de preparar, quase sem loiça para lavar no final.

Vá, confessem lá... Nem um take away demora tão pouco e sai tão barato, pois não?



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domingo, 9 de outubro de 2016

Tostas de Requeijão, Figos, Nozes e Mel

Olha só o lanchinho perfeito para um Domingo preguiçoso! ♥



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Deixe-se inspirar!

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bacalhau Fresco com Crosta de Limão...

...em cama de Espargos e Puré de Cenouras Caramelizadas e Manjericão  |  Receita VENCEDORA do Desafio Bacalhau Fresco da IGLO Portugal


A sugestão de hoje nasceu do desafio lançado a esta cozinha pela IGLO e pelo chef Tiago Bonito (eleito Chefe Cozinheiro do Ano 2011, vencedor do Troféu de Inovação 2011 e actual chef executivo do restaurante Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada). O desafio era criar uma receita original cujo ingrediente principal fosse o maior ícone da cozinha portuguesa: o nosso muito amado bacalhau ou o nosso eterno "fiel amigo". 
Num país onde o bacalhau seco é rei nas quadras mais importantes do ano (e em todas as outras datas que nos apeteçam), a IGLO inovou na sua vasta lista de produtos e leva agora à mesa dos portugueses uma Tranche Inteira de Bacalhau Fresco. Diz-se que existem no nosso país 1001 maneiras de o cozinhar e hoje adicionamos mais uma ao vasto compêndio culinário nacional dedicado ao bacalhau.

Quando comecei a desenhar a receita na minha cabeça, a palavra "fresco" manteve-se em eco de forma constante. E quando a cabeça repete insistentemente a mesma palavra ou imagem, aprendi com o passar dos anos, que esse é o caminho a seguir.  Foi desta forma que a receita começou (quase) a escrever-se por si só...

A este Bacalhau Fresco juntei os sabores (igualmente) frescos do Limão e do Manjericão, "brinquei" com as texturas contrastantes dos Espargos branqueados, da Crosta levemente perfumada e estaladiça que dá vida ao topo do bacalhau, com a suavidade da Cebola e o Puré, maravilhosamente saboroso e inesperado, de Cenouras Caramelizadas e Manjericão.
Se há receitas específicas para cada estação do ano, arrisco que esta pode facilmente ser apreciada em qualquer uma das quatro estações... É um prato de comida de conforto, servido quente, acabado de sair do forno e, por isso, perfeito para o Outono e para o Inverno. Mas é pela frescura dos seus ingredientes e sabores que pode igualmente ser degustado com enorme satisfação na Primavera ou no Verão, juntando família e amigos em redor de um prato de paladares tão simples quanto elegantes.

Nesta cozinha adorámos o resultado final e, prova disso, foi que durou pouco na travessa, por entre silêncios e sonoros "mmmmm's". Tão, mas tão bom, que prometida está já, e para breve, uma reunião de amigos com a repetição deste Bacalhau como prato principal. 

Aproveitem o fim-de-semana, relaxem, façam as despedidas ao Verão (que já nos deixou no calendário mas ainda nos brinda com dias de céu azul e sol quentinho), reúnam os vossos mais-que-tudo à mesa e celebrem a vida com toda a frescura desta nossa sugestão!






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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sopa de Batata-Doce Assada com Gengibre e Croutons de Parmesão

Há qualquer coisa de reconfortante no calor de uma sopa. "Forra-nos" a barriga (como diz a querida mãe), aquece-nos a alma e ajuda-nos a resumir os dias numa tigela de conforto. 

Nesta cozinha gostamos muito de sopas. Sopas assim, assadas e cozidas. Gostamos das sopas de puré, das de "entulho" (i.e. com muitos legumes cortados em juliana, com massa, carne, enchidos ou peixe), de canja de galinha, das sopas mais densas e também das mais ralas.
Quando o Outono chega não há semana sem um panelão (ou dois) de sopa feita a preceito. E por isso também há sempre comida pronta a comer ou, como gosto de lhe chamar, "fast food" à portuguesa! Chegar a casa cansada depois de um dia longo, chuvoso e cinzento, largar tudo, calçar as pantufas quentinhas e em 3 minutos estar a comer é impagável! Não há refeição mais cómoda, rápida e nutritiva como as que as Sopas me proporcionam nesta altura do ano.

A receita que partilho hoje surgiu de um desafio da Revista ACTIVA para dar as boas vindas ao Outono com uma série de Sopas Leves na edição de Outubro de 2015 e esta, em particular, da minha paixão pela combinação dos sabores da Batata-Doce e do Gengibre. E é difícil não ficar fã desta sopa!
Elevámos a doçura tão característica da Batata-Doce ao seu máximo conferindo-lhe notas ligeiras de sabor a caramelo e criámos contrastes com o cítrico e ligeiramente picante próprio do Gengibre. Reduzimos tudo a puré aveludado e animámos o paladar com a textura crocante e estaladiça de uns Croutons dourados com sabor a queijo Parmesão. Mmmmmm...

Para além de todas estas particularidades de paladar, saiba que esta nossa sugestão está carregadinha de benefícios para o seu corpo! Isto porque a Batata-Doce é um hidrato de carbono de baixo índice glicémico, o que significa que a absorção pelo organismo é feita de forma mais lenta, libertando gradualmente a glicose na corrente sanguínea sem estimular demasiado a insulina (hormona responsável pela fome e pela acumulação de gordura no corpo humano), fazendo deste um alimento imbatível para diabéticos ou para quem pratica exercício físico de alta intensidade. Por sua vez, o Gengibre, nativo do sudoeste da Ásia, é um anti-inflamatório e analgésico por excelência, para além de ser um potenciador do processo digestivo, aumentar a líbido, acelerar o metabolismo e de ainda prevenir doenças cardio-vasculares, favorecendo a circulação sanguínea.

Experimente esta nossa sugestão, dê um punch de energia ao seu sistema imunitário e delicie-se com estes sabores de Outono! Acho que vai ADORAR!



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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Ajo Blanco [ ou a Frugalidade de uma Sopa Fria Andaluz ]

A sugestão de hoje é um hino à frugalidade alimentar e, quem sabe, um desafio para repensar a forma como comemos actualmente.

Nunca antes como no século XX o mundo vira mudanças tão profundas no paradigma alimentar que alteraram por completo a nossa percepção dos alimentos e da alimentação.
Ao longo dos últimos 70 a 80 anos quer o desenvolvimento de novas técnicas agrícolas, industriais e tecnológicas quer a criação de vias de comunicação mais eficientes ajudaram a redefinir e moldar a alimentação contemporânea.

E num mundo em paz relativa, cujas economias globais estão alicerçadas no capitalismo, como é que isso afecta o que, como e quanto comemos?

O conceito de globalização moderno enraizou nos nossos hábitos de consumo alimentos de países distantes e que hoje não dispensamos nas nossas cozinhas, exemplo por excelência disso mesmo são as centenas de especiarias que nos ajudam a dar sabor aos alimentos e sem as quais seria difícil viver hoje (apesar do termo "globalização" ser relativamente recente, não teria o conceito nascido já nos séculos XV e XVI com os Descobrimentos, quando se começaram a introduzir alimentos desconhecidos de outros continentes na alimentação dos países colonizadores?).
O consumo de proteínas animais como a carne e o peixe banalizou-se, nos países mais ricos, ao ponto de os podermos consumir diariamente, vegetais, frutas e cereais passaram a ter um papel secundário nas dietas alimentares modernas - recordo o que a querida avó me contava sobre a alimentação da sua juventude, os cereais (usualmente na forma de pão), os legumes e a fruta eram a base alimentar diária, a carne era o luxo de datas santas e o peixe de mar uma delicatesse escassa nos pratos dos mais pobres do interior do país.
E porque o mundo vive uma paz relativa há várias décadas, tornou-se possível canalizar recursos alimentares em abundância para as mesas dos cidadãos comuns dos países onde a riqueza está mais concentrada. As porções individuais do que comemos aumentaram exponencialmente e até o tamanho dos pratos aumentou também (já tinha reparado nisso?). 

Mas numa altura de tamanha abundância alimentar, significará isso que o que comemos hoje é tão ou mais seguro para a saúde humana quanto o que se comia há pouco mais de meio século atrás? Penso que todos conhecemos a resposta a esta questão.

A receita que trago hoje obriga-nos a repensar todos estes aspectos da História da Alimentação, até porque esta Sopa Fria Andaluz tem a sua história intimamente ligada a um período de escassez alimentar espanhola.
Málaga e Granada disputam a origem desta receita, mas certo é que esta sopa humilde (cuja combinação de ingredientes remonta à antiguidade da conquista romana da Península Ibérica) se tornou prato nacional durante a Guerra Civil Espanhola e nos anos do pós guerra.

Este Ajo Blanco (uma alternativa ao famoso Gaspacho) combina ingredientes tão frugais como Pão, Água, Amêndoas, Alho, Azeite, Vinagre e Sal e posso garantir-vos que basta apenas uma chávena pequena desta sopa acompanhada por algumas frutas doces para encher a barriga e saciar a alma até à próxima refeição. De sabor intenso e textura densa, esta sopa fria leva-nos a uma época em que a saciedade do corpo não estava (nem podia estar) ligada à quantidade do que comíamos, mas antes à cozinha de economia, onde a combinação de ingredientes dependia do que havia e do que não se podia desperdiçar.

Aceite a nossa sugestão de hoje e experimente este incomparável sabor andaluz, dê um boost ao seu sistema imunitário com a ajuda do alho crú e viaje no tempo até uma altura em que a frugalidade na altura de comer não podia, como hoje, ser uma opção.




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terça-feira, 28 de julho de 2015

Crostini de Ricotta, Limão e Rabanetes

Temos andado mais sossegadinhos do que o habitual nesta cozinha e a razão está finalmente pronta a ser partilhada. A receita de hoje traz-nos de volta aos vídeos gulosos e cheios de cor e neste casamos os sabores da estação com os ingredientes de uma nova parceria.

A marca italiana Galbani reparou na nossa imensa paixão por Itália e lançou-nos o desafio de criar algumas receitas com os seus saborosos produtos. Esta que partilhamos hoje é a primeira dessas receitas, onde o Queijo Ricotta é o personagem principal de uma história de amor com cheiros e sabores de Verão.

Nesta sugestão combinamos o sabor delicado e a cremosidade deste queijo pobre em gordura e muito rico em cálcio com texturas e sabores tão simples quanto saborosos. Casámos o Ricotta com a frescura cítrica do Limão, apimentámos o sabor com a Pimenta Preta e o travo a mostarda dos Rabanetes e criámos contrastes de texturas com o Pão estaladiço, a Flor de Sal e o Cebolinho. Mmmmm...
E se este queijo aveludado já é rico em cálcio por si só, saiba que a sua combinação com os Rabanetes resulta num boost ainda mais poderoso de cálcio para o organismo, pois apenas 100 gr deste vegetal são suficientes para fornecer ao corpo humano 25 gr de cálcio. Os Rabanetes são também ricos em água (cerca de 90% da sua composição é água), em vitaminas A e C e, entre outros minerais, em fósforo, potássio e magnésio. São um potenciador do sistema digestivo, facilitando as secreções biliares e mantendo a saúde do fígado, e para além de todos estes benefícios ainda ajudam a manter a saúde cardiovascular, actuando como estabilizadores da tensão arterial.

Esta é uma sugestão tão gulosa, quanto fresca e fácil de preparar, resulta num amuse bouche ou antipasti perfeito para encerrar um dia de calor e merece ser partilhada com os amores das nossas vidas! Reúna a família e os amigos à volta de uma mesa colorida e celebrem a vida com estes sabores simples de Verão!




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terça-feira, 7 de julho de 2015

Piadina Romagnola...

...De Italia con Amore, Parte II



Detalhes de Dozza, Ravenna e Parma, Emilia-Romagna, Itália


Continuamos por Itália nesta cozinha, partilhamos mais umas fotos de viagem e trazemos mais uma receita tradicional que veio connosco na mala: Piadina Romagnola.
Para quem nunca ouviu falar desta delícia, a Piadina (também conhecida pelo diminutivo Piada) é considerada o símbolo nacional dos Romagnoli e faz parte da história gastronómica secular da região da Emilia-Romagna (há documentos históricos do séc. XIV que já mencionavam este pão). Acredita-se que a receita foi trazida pelos romanos do Médio Oriente (repare-se nas semelhanças com o pão Pita ou com o arménio Lavash ou ainda com o indiano Naan), era o alimento dos mais pobres e começou por ser um pão do tipo ázimo (sendo usado apenas farinha de trigo, sal e água na sua composição, sem adição de fermento e sem tempo de levedação). Com o passar do tempo, a receita evoluiu e tornou-se mais rica, tendo passado a adicionar-se outros ingredientes, como a banha, o azeite ou a manteiga.
Partilho ainda uma última curiosidade, o nome Piadina foi emprestado a este pão pelo recipiente medieval em terracota onde era cozinhado.

Há múltiplas variantes da receita destas Piadinas, sendo que umas incluem manteiga e banha, outras azeite e banha, mas a que partilho hoje leva apenas um destes ingredientes e foi-me confiada por um amigo de longa data, nuovamente, grazie mille Daniele!
Esta não é uma receita vegetariana, pois é usada gordura animal, mas é exactamente este ingrediente que dá à massa uma textura inigualável e posso assegurar-vos que as torna verdadeiramente deliciosas!

Estas Piadas são perfeitas para um almoço ou lanche ligeiro, para acompanhar uma sopa quente rica em vegetais da horta e seguindo as indicações que partilho na receita, podem durar até cerca de 3 meses, prontas a serem consumidas.

Experimente-as e partilhe comigo o que achou, vou gostar de saber!





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domingo, 15 de março de 2015

Pão de Batata, Orégãos, Chouriço e Piri-Piri

Esta semana trago-vos uma sugestão que me deixou rendida e que logo nas primeiras dentadas entrou para a nossa lista de receitas preferidas! Proponho-vos um Pão de côdea estaladiça e miolo muito fofo, com os sabores rústicos dos Orégãos secos e do Chouriço e que nos deixa a boca quente pelo picante do Piri-Piri. Ingredientes simples mas cuja combinação resulta num pão de nos levar ao céu! Perfeito para um lanche de piquenique ou para iniciar um "lanche-ajantarado" entre amigos, com um copo (ou dois) de vinho tinto encorpado.

Confesso que sempre delirei com Pão com Chouriço rústico, de massa densa e fofa, a ser comido antes ou depois de uma tigela de Caldo Verde feito a preceito. Até podia ser sem a bendita sopa, nas feirinhas da aldeia da querida avó ou nas festas populares de Verão, quando todos os outros preferem as filas dos Churros e das Farturas, a mim encontram-me sempre à espera do querido Pão com Chouriço prestes a sair do forno de lenha.

Fiquei rendida à sugestão de hoje pelos sabores deliciosamente simples dos ingredientes que leva, tão tipicamente portugueses e mediterrânicos, mas também pela surpresa ao paladar que o calor das Malaguetas nos traz e que nos impele a mais uma dentada gulosa e a mais um gole de vinho. Se fecharmos os olhos é possível que nos leve às fantásticas planícies alentejanas e aos campos onde se encontram os Orégãos, os Poejos, as Silarcas e os Espargos Selvagens a crescer espontaneamente... Delícia!

Como explico mais adiante na preparação desta receita, devido às baixas temperaturas que ainda se fazem sentir nesta altura do ano em Portugal, preparei a massa durante a noite para que levedasse até ao dia seguinte. Logo pela manhã a massa estava pronta a ser trabalhada e em pouco tempo ficou pronta para ir ao forno. Depois foi só abrir a garrafa de vinho, deixar o cheiro do Pão acabado de fazer inundar a casa e o olfacto, fatiá-lo ainda morno e fumegante e servir com amor à família e aos amigos! E se aí em casa a sua família for como a minha, gulosa e amiga da boa comida, este pão durará muito pouco tempo e até as migalhas desaparecem!

 



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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pollo al Parmigiano | Frango ao Parmesão

A sugestão de hoje é um prato de inspiração italiana, perfeito para dias frios, daqueles em que até a alma precisa de conforto! É uma das nossas receitas de Outono preferidas e não há quem lhe resista. Miúdos e graúdos não se fazem rogados, adapta-se bem aos almoços de marmita no trabalho (e até às sandes de lanche) e, por isso, dificilmente há sobras para guardar.

Este delicioso Frango ao Parmesão é aqui proposto com acompanhamento de Massa, mas pode facilmente ser acompanhado com Arroz, Puré de Batata (ou de Couve-Flor), ou ainda por Legumes salteados. É uma daquelas receitas vencedoras, pelo conforto que traz ao estômago e ao espírito e pela festa que traz ao paladar. De sabores deliciosamente simples, esta é uma sugestão que vai querer experimentar e repetir... Várias vezes, ao longo dos meses frios que se avizinham!





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terça-feira, 15 de abril de 2014

Bôla de Carnes [ e os Votos de uma Páscoa Feliz ]

De todas as tradições gastronómicas portuguesas da Páscoa, esta é aquela que não dispenso à mesa. Para mim, esta quadra celebra-se sempre com Bôla de Carnes!
ADORO a sua versatilidade no prato, pois para além de muito saborosa, pode ser servida quente ou fria e transforma-se tão facilmente em prato principal (acompanhada por uma saladinha, por ex., de Agriões, Cebola Nova e Tomate Cherry), como em merenda para levar para o trabalho.

Todos os anos experimento uma receita nova, na esperança de encontrar uma que se aproxime da Bôla de Carnes do saudoso primo Carlos de Sá. Aquele sabor fumado será sempre inigualável, pois falta-nos o forno a lenha, bem como a qualidade das carnes (criadas em liberdade no campo) será difícil de reproduzir, mas todos os anos tento encontrar "aquela" consistência de massa, um misto entre pão e bolo fofo, plena de sabor e quase impossível de parar de comer. Confesso que a minha costela transmontana me ataca a memória e o apetite em força nesta altura do ano!

A receita que partilho hoje ainda não me trouxe de volta os sabores da Bôla do primo, mas anda lá muito, muito perto! É tão gulosa e absurdamente fácil de comer que desaparece num ápice! E nem é preciso fome para a comer. Ainda no forno, o J. já a espreitava ansioso e dizia que não se aguentava o cheiro estupidamente bom que de lá saía.





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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Focaccia de Alecrim e Azeite com Cebola e Anchovas | Gluten Free

A sugestão que partilho hoje revelou-se um duplo desafio!
A simpática Inês da Gluten-Free Living, convidou esta cozinha a elaborar algumas sugestões criativas Sem Glúten com os produtos do pack desafio que nos fez chegar e, para esta primeira proposta, inspirei-me nos piqueniques de Primavera de que tantas saudades tenho! Pensei num pão guloso e tão cheio de sabor que exigisse as bebidas frescas de um piquenique a rigor - e uma Focaccia encaixava na perfeição nesta ideia!

Pesquisei nos meus livros de receitas, pedi conselhos à querida Mãe que costuma fazer pão em casa, fiz pesquisas na internet sobre técnicas (onde descobri este post numa pérola de blog, cheio de dicas preciosas) e deitei mãos à obra - convém mencionar que a cozinha cá de casa não tem máquina de fazer pão e todo o processo foi feito quase totalmente à mão. Como esta Primavera ainda tem temperaturas de Inverno, o tempo de levedura foi demorado ao ponto de achar que alguma coisa tinha corrido mal. Enchi-me de paciência (e esperança) e deixei a massa repousar, coberta com um pano de cozinha e uma manta polar. Numa sala com uma temperatura média de 12º C, a massa demorou mais de 7 horas a levedar (!) e só no dia seguinte a pude trabalhar.

O resultado final fez valer a longa espera e percebi com esta experiência que a arte ancestral de fazer pão tem muito de paciência e de amor. Desafios superados, acho que encontrei uma nova paixão!





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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Viagens à Mesa por Três Cidades e Três Continentes Diferentes

De lembranças de viagens pessoais, dos sabores e ingredientes de três cidades em três continentes diferentes [Marrakech em Marrocos, África; Chacalal no México, América do Sul e Sevilha em Espanha, Europa], onde os paladares vibrantes me fazem sempre sonhar, saíram as delícias que proponho hoje: Pitas de Frango com Três Especiarias e Salsa de Abacate e Hortelã com guarnição de Espetadinhas de Tomates Cherry e Sangria de Quatro Frutas.

Para confeccionar o recheio destas Pitas inspirei-me na "santíssima trindade" das especiarias marroquinas: Gengibre, Cominhos e Açafrão da Índia. O resto veio com a imaginação, as recordações destas viagens e a vontade de comer!

É uma refeição perfeita para sonhar acordado por destinos exóticos no prato e no copo. Se é um foodie louco pelo sabor, então, faça um favor ao seu paladar e EXPERIMENTE!





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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tapas no Prato... Inspirações com conservas de Cavala, Sardinhas e Mexilhões

Depois do francês Nicholas Appert ter descoberto, em 1804, o princípio da conser­vação dos alimentos pelo calor (esterili­zação), em recipientes hermeticamente fechados (o que confere uma conservação duradoura e a possibilidade de acondicionamento num meio hermeticamente fechado, garantin­do um produto seguro e de fácil preparação) e após o trabalho do in­glês Peter Durand, que patenteou em 1810 o invólucro metálico para as conservas, as latas de conservas conheceram o mundo.

Diz-se que a indústria de conservas de peixe se instalou no nosso país pela mão de um industrial francês da Bretanha, no entanto, supõe-se que foi a convergência de vários factores, como a abundância de peixe, a vasta extensão da linha costeira e a nossa tradicional arte piscatória, que terão criado em Portugal condições favoráveis ao nascimento da in­dústria de conservas de peixe, que ainda hoje eleva o nome do nosso país pelo Mundo. E desde o séc. XIX que a indústria conserveira portuguesa faz as delícias de quem gosta do peixe e moluscos atlânticos!

Nesta nossa casa portuguesa há sempre conservas na despensa. São perfeitas para os "jantares de preguiça", como gosto de lhes chamar: uma sopa, pão torrado, uns legumes frescos conjugados com conservas nacionais de boa qualidade, um copo de vinho tinto Alentejano e, voilá, jantar feito em três tempos!
As nossas preferidas são de Mexilhões em molho de Escabeche, Petingas e Sardinhas (Picantes e em molho de Tomate) e hoje experimentámos também as de Cavala e de Sardinhas em Água.

Entusiasmada, criei quatro receitas de Petiscos que funcionaram excepcionalmente bem e que partilho também consigo. Duas mais suaves para contrapor com as outras duas mais picantes e que ficaram tãoooo saborosas, que no meio da conversa animada e de mais uma dentada destas delícias, a garrafa de vinho tinto alentejano desapareceu sem darmos conta!

Se é fã de petiscos, não deixe de experimentar estas nossas sugestões! Super rápidas de preparar, muito gulosas e mega nutritivas, são simplesmente perfeitas para um jantar de improviso ou um amuse bouche entre amigos!



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