Mostrar mensagens com a etiqueta Cebola. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Cebola. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Arroz de Sardinhas...

 ...em Conserva

Se há dias em que tenho as refeições todas planeadas para poupar tempo, dinheiro e a cabeça (que tenho mais em que pensar para além de comida), há outros em que deixo a "coisa" ao sabor do improviso, do que há na despensa e do que me apetece comer.

A receita de hoje foi uma dessas que surgiu de improviso. Lembrei-me de uma conversa que tinha tido com a querida mãe há poucos dias, em que ela me falava do arroz de sardinhas que tinha preparado para o almoço. "Coisas simples, mas que me dão prazer", dizia-me ela.
E bem visto, as coisas que mais nos trazem prazer na vida são mesmo as simples, as que eu chamo de "pequenas-grandes" coisas ou de luxo da simplicidade.

Por isso, portas da despensa abertas, verificação de ingredientes disponíveis e, pumba, saiu este Arroz de Sardinhas (em conserva) à minha moda!
Pronto a comer em 30 minutos, Malandrinho como se quer, quente q.b. nas papilas gustativas pelo tempero de Piripíri e fresco a contrabalançar pela Salsa fresca bem picada e salpicada no prato na altura de comer, este arroz é simplesmente delicioso! Conforto às garfadas, como gosto de dizer! E acompanhado por um vinho tinto (acho que já deu para perceber que gosto de um ou dois copitos de vinho ao fim-de-semana, certo?), aiiii perdição!

A receita deste nosso Arroz chega num formato diferente ao que costumo partilhar aqui no blog. E é assim porque a experimentei ainda durante o último confinamento, saiu logo bem à primeira, a fotografia foi tirada com o smartphone com luz artificial e foi partilhada nesse mesmo dia nas stories do nosso Instagram, junto com uma sondagem para saber se quem nos acompanha por lá queria a receita desta delícia. Ora, tendo a sondagem demonstrado que tanta gente ficou a salivar por este Arroz de Sardinhas, é mais do que justo que a receita seja partilhada exclusivamente nesta nossa rede. Por isso, fica o convite para que clique na foto abaixo e veja a receita no nosso IG. Isso e que nos passe a acompanhar também por lá! Há mais receitas, dicas e ideias a serem partilhadas nesta nossa rede e muitos desses conteúdos são só para a nossa comunidade do Instagram. 

Fica a sugestão e a receita... Conto consigo também por lá?

 

(Clique na foto para ver a receita)

 Junte-se a nós no Instagram



Mantenha o distanciamento físico, evite ajuntamentos, use máscara facial, fique em casa sempre que possível e proteja-se, a si, aos seus e à sua saúde. Bom fim de semana!

sexta-feira, 26 de março de 2021

Feijoada de Choco

Esta receita anda para ser publicada há já algum tempo, confesso. E está escrita há meses, mas tem-lhe faltado introdução... E à introdução tem faltado (a minha) vontade de escrever.

Um ano de confinamento, de recolher obrigatório, de distanciamento físico, de não poder abraçar, beijar ou acarinhar quem não viva na nossa "bolha" e em que a proximidade social e o trabalho ganharam ênfase no digital. Um ano de incerteza empresarial, profissional, económica... E em jeito de balanço, em mais de quatro décadas de vida, este foi, sem sombra de dúvida, o ano mais estranho de que tenho memória.

É certo que a vida é mesmo isto, inesperada, surpreendente, num ciclo eterno de transformação e renovação (externas e internas), mas acho que ninguém estava preparado para isto. Para a violência emocional disto, para a mudança de paradigma que a pandemia trouxe a todas as áreas das nossas vidas.

Como partilhei neste post do ano passado, para manter o equilíbrio continuo a focar-me na prática de exercício físico diário, fiz um detox digital durante uns meses até me "centrar" de novo e tenho vindo a regressar ao blog e às redes sociais devagarinho, ao meu ritmo. E hoje foi o dia de voltar, finalmente, à partilha de receitas.

A que trago hoje é um dos meus pratos favoritos para dias ou noites frias. Faz parte do meu repertório (repetido) de comidas de conforto, é super simples de preparar, nutritiva, gulosa e serve 4 pessoas (ou, no meu caso, deixa refeições prontas a comer nos dias seguintes).

Esta Feijoada de Choco faz-me sempre lembrar almoços ou jantares com amigos por cidades ou vilas piscatórias portuguesas, Vila Nova de Milfontes, Sesimbra, Setúbal, Ericeira, Nazaré... Traz-me recordações de fins-de-semana prolongados, divertidos e em excelente companhia, com boa comida (e bem regados no copo), com liberdade de ir e ficar, pelo tempo que se quisesse, sem máscaras faciais, rituais de desinfecção, declarações de circulação ou horários de recolher obrigatório.

Por isso, desde o início da pandemia e do confinamento, passei a prepará-la com bastante mais regularidade cá em casa. E sabe-me sempre a momentos bons, ao regresso a sítios bonitos e "nossos" mas que me parecem tão distantes desde há um ano.

Aceite a sugestão e viaje comigo no prato até terras piscatórias portuguesas, sirva bem quente, salpicado com salsa fresca acabada de picar e acompanhe no copo com um vinho tinto encorpado. E depois partilhe comigo o que achou dos sabores desta "viagem"... Acho que vai gostar.





Junte-se a nós no Instagram

sábado, 8 de fevereiro de 2020

Sopa de Batata-Doce e Espinafres

Faz hoje 10 anos que deixei de fumar! Uuu-uuuuuuuuuuu! 

Tomei a decisão de forma consciente (mais consciente do que quando comecei), deixei o maço a meio e nunca mais toquei num cigarro. No dia em que fumei pela última vez, disse ao J. que aquele seria o meu último cigarro. Ele, trocista, olhou para mim e riu-se. Mas que sabia ele na altura sobre a minha força de vontade? Acho que entretanto, quer ele, quer eu, aprendemos muito sobre essa minha força...

Não precisei de consultas especiais, pensos ou pastilhas de nicotina, nem ganhei peso a mais. Ganhei sim "pulmão" para as corridas, o olfacto e o paladar melhoram substancialmente, o cabelo e a roupa passaram a cheirar sempre bem e a carteira ganhou novo fôlego (e passados 10 anos, ainda ponho no mealheiro - sim, tenho uma porquinha cor de rosa na cómoda do quarto - todo o dinheiro que gastaria por semana em maços de tabaco). Foi sem qualquer dúvida, uma das melhores resoluções da minha vida!

Quando partilho a minha história com quem ainda fuma, oiço dizer muitas vezes que deixar de fumar assim só é possível para quem não tinha o vício. Mas eu fumei durante 16 anos, 3 a 4 maços por semana, e se isso não era vício, não sei o que seria. Depois vem usualmente o argumento de que "Mas eu gosto de fumar!", ao que eu usualmente respondo que também eu gostava de fumar, mas descobri que gosto mais das minhas veias, dos meu pulmões e da minha carteira. E depois vem um silêncio de desconforto do outro lado... A ficha cai, mas mudar hábitos custa. É mais fácil então mudar de conversa. 

Quando dou formação e abordo as questões da Motivação, digo aos meus formandos que a motivação é intrínseca e não extrínseca. Ou seja, começa e acaba sempre em cada um de nós. Da mesma maneira que a mudança também começa sempre em cada um de nós, nunca nos outros. Afinal, só nos podemos mudar a nós próprios e a mudança dos outros nunca depende de nós.
A automotivação e a autoregulação é o que nos faz "andar" até alcançar o(s) objectivo(s) - qualquer que ele(s) seja(m). É o que nos dá força quando a tentação nos volta a atormentar. Agora, tem é de haver um objectivo a atingir e ele tem de estar claro na nossa cabeça. Isso e termos definido claramente qual o benefício para nós próprios em atingi-lo.

No exemplo de deixar o tabaco, deixar de fumar é o objectivo e o benefício pode ser poupar dinheiro e/ou melhorar a saúde cardiovascular. Mas não podemos deixar ficar a "coisa" por aqui: há que nos "mostrar" o benefício. Ou seja, arranje um mealheiro e poupe todo o dinheiro que ia gastar em tabaco num mês, em seis meses ou num ano. Vai uma aposta que quando vir no final de cada mês o dinheiro que poupou, vai arranjar de seguida um objectivo para essa poupança de dinheiro? Podem ser as férias do próximo ano, um novo robot de cozinha, amortizar uma dívida, pagar o IMI, o que seja, mas vai acontecer-lhe também a si.
No meu caso, as minhas poupanças referentes ao tabaco que já não fumo já pagaram, entre outras coisas, férias, equipamento fotográfico novo e um robot de cozinha topo de gama. E quer saber? Quando olho para as coisas dessa forma, para além de saber que as minhas veias e os meus pulmões são muito mais saudáveis hoje do que há 10 anos atrás, o benefício financeiro que encontro em ter deixado de fumar faz-me querer activamente não voltar a tocar em tabaco. Por isso, e de novo, hoje é dia de festa por aqui: não fumo há uma década!

Podia celebrar com um bolinho, afinal até é fim-de-semana, mas prefiro celebrar com uma sopinha boa! É que o fim-de-semana por aqui é raras vezes sinónimo de bolos e sempre sinónimo de compra de alimentos e de pré-preparação das refeições da semana seguinte.
Preparar as refeições da semana com antecedência dá um jeitaço quando as agendas andam uma loucura. No nosso caso, o início de ano é sempre uma altura de muitas horas de produção dentro de 4 paredes: termina-se a programação de experiências, escapadas e viagens do novo ano; carrega-se produto novo nos sites; "cozinham-se" as novas brochuras e preparam-se as presenças nas feiras de turismo ao longo do ano. Por isso, e para não rebentar com o orçamento mensal para alimentação e com a balança, tem de haver comida saborosa, variada, saudável e pronta a aquecer quando se regressa a casa do trabalho, a desoras, e se sabe que a seguir ainda se vai trabalhar mais uns bons pares de horas.

E esta semana, na ementa há.... Rufos de tambor... Sopa de Batata-Doce e Espinafres na Bimby! Umas das nossas preferidas!
Usualmente as nossas refeições começam sempre com sopa e há mesmo dias em que o jantar é só sopa, umas fatias de queijo e umas tostas.  E a sopa que partilho hoje convosco, apesar de não ser uma receita super criativa, é uma receita garantidamente boa, fácil, muito saborosa e saudável! Não leva sal (e não precisa), fica super cremosa e não há esquisito na altura de comer que lhe ponha defeitos. Vai experimentar?





Junte-se a nós no Instagram

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Bacalhau à Brás

A sugestão de hoje vai direitinha para quem ADORA Bacalhau e a gastronomia tradicional portuguesa! Partilhamos uma das nossas receitas clássicas preferidas com o "fiel amigo" como ingrediente principal, que serve 3 a 4 pessoas e fica pronta a saborear em apenas 30 minutos.

Mais uma da nossa selecção de receitas fáceis, simples, rápidas e deliciosas, prontinha a inspirar os amigos que nos seguem fora de Portugal, pela Europa, do outro lado do Atlântico e também no continente africano!



Junte-se a nós no Instagram



Venham descobrir mais das nossas sugestões no Instagram e...

Deixem-se inspirar!

terça-feira, 28 de março de 2017

Peito de Peru com Legumes na Cocotte | Slow Cook

Diz que a Primavera chegou oficialmente ao hemisfério norte no dia 20 de Março. Mas na realidade, o Inverno ainda não deixou a estação mais bonita do ano instalar-se neste nosso cantinho à beira-mar plantado... Muita chuva e temperaturas baixas, depois de uns dias solarengos e quentinhos, obrigaram-nos a vestir (de novo) mais umas camadas de roupa, tirar as galochas do armário e procurar conforto em pratos quentes de sabores mais rústicos.

Como já havia partilhado convosco nesta receita de Sopa de Beldroegas com Queijo de Cabra, muitas das minhas memórias de paladar estão ligadas ao Alentejo e aos inúmeros e felizes fins-de-semana (e férias) passados no monte dos tios perto de Reguengos de Monsaraz.
Era costume, no Outono e no Inverno, a tia levar para o monte um Estufado de Peru com Cenouras previamente cozinhado que chegava a Domingo ainda mais apurado, suculento e tenro. E como era maravilhosa esta carne branca ao pequeno-almoço, entre duas fatias de pão alentejano torrado!

A sugestão de hoje é inspirada nesta memória tão pessoal, na receita do estufado da tia e nos sabores que fazem parte da minha história de vida.
Sempre que preparo este Estufado de Peru volto atrás no tempo, às memórias deliciosamente simples de uma vida pouco ou nada tecnológica, ao cheiro do combustível do gerador que se ligava apenas quando a noite caía para termos luz ao jantar, às noites passadas na tagarelice sussurrada com a querida prima até às tantas, ao barulho do mato a partir quando perto do monte andavam javalis... Saudades!

A este nosso Peru com Cenouras acrescentei Cogumelos e Ervilhas, exaltei a doçura das Cenouras com o sabor exótico dos Cominhos e deixei apurar todos os sabores na Cocotte de ferro fundido em lume baixo, durante cerca de 2 horas. A carne, primeiramente caramelizada, cozinha lentamente com os legumes, criando um prato de sabores rústicos perfeito para alimentar o corpo e alma. 
Pura comida de conforto que, como na receita da tia, com o passar do tempo vai tornando a carne ainda mais tenra, macia e incrivelmente suculenta.

Esta receita foi concebida para durar alguns dias (até porque as quantidades aqui indicadas servem generosamente 6 a 8 pessoas), para aquelas semanas em que já sabemos de antemão que chegaremos tarde a casa e sem vontade de cozinhar ou para levar para os almoços no trabalho, na marmita.
Sugiro que acompanhe esta deliciosa carne branca de panela com arroz branco, puré de batata ou de couve-flor, com couscous ou um mix de quinoa.

Aceite a nossa sugestão e delicie-se com estes sabores campestres, simples e reconfortantes!





Junte-se a nós no Instagram

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Soufflé de Bacalhau e Camarão...

...com Saladinha de Favas, Limão e Manjericão


Não sei como é convosco, mas na minha família a Consoada tem sempre Bacalhau à mesa. E na minha (muito tradicional) família, o bacalhau da consoada é sempre cozido com batatas e couve portuguesa. Afinal, como diz a querida Mãe, "no Natal mantêm-se as tradições". 
Ora, na cabeça desta cozinheira fraca adepta de bacalhau cozido, quando o Natal começou a celebrar-se na nossa casa, institui uma nova tradição. Na nossa Consoada haverá sempre fiel amigo, mas sempre feito de maneiras diferentes! E este ano (decerto a contragosto do meu tradicional Pai) na Consoada cá de casa haverá Soufflé de Bacalhau e Camarão!

O Soufflé é uma receita de origem francesa (cujos primeiros registos culinários remontam ao séc. XIX) e significa tão simplesmente "soprado". É a "injecção" de ar (obtida através da incorporação delicada de claras batidas em castelo) no creme béchamel que lhe dá a característica única de uma "espuma" arejada.
Os soufflés podem ser doces ou salgados, e são, sem dúvida, delicados! Delicados na textura, no sabor e também nas técnicas de preparação (vejam as dicas na receita). Mas não deixem que isto vos assuste! É que o segredo, afinal, como em tudo na vida, está na prática!

O soufflé que hoje vos trago foi testado (e aprovado pelo J.) e vai fazer um brilharete na Consoada deste ano cá de casa! 
Casei o Bacalhau com o Camarão, enriqueci o béchamel com o caldo de cozedura do marisco e do peixe, adicionei-lhe a frescura da Salsa picada e depois de sair do forno, servi-o com uma deliciosa e inesperada Saladinha de Favas, Limão e Manjericão (inspirada pelo chef Hugo Campos). E a combinação de sabores destas duas sugestões é simplesmente maravilhosa! O soufflé incrivelmente cremoso e arejado, de sabor intenso a mar, com muitas lascas suaves de bacalhau e miolo de camarão, servido assim que sai do forno, conjugado com as favas à temperatura ambiente, macias mas firmes, temperadas com os sabores cítricos e frescos do limão e do manjericão... Mmmmm, delícia!

Aceitem a nossa sugestão e inspirem-se para uma ementa de Consoada diferente, mas cheia de sabor! Sirvam o soufflé assim que sair do forno, porque afinal "os soufflés não esperam por ninguém", deliciem-se com a família, riam, conversem pela noite fora, criem memórias para a vida, sejam felizes e tenham um Santo Natal!







Junte-se a nós no Instagram

sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bacalhau Fresco com Crosta de Limão...

...em cama de Espargos e Puré de Cenouras Caramelizadas e Manjericão  |  Receita VENCEDORA do Desafio Bacalhau Fresco da IGLO Portugal


A sugestão de hoje nasceu do desafio lançado a esta cozinha pela IGLO e pelo chef Tiago Bonito (eleito Chefe Cozinheiro do Ano 2011, vencedor do Troféu de Inovação 2011 e actual chef executivo do restaurante Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada). O desafio era criar uma receita original cujo ingrediente principal fosse o maior ícone da cozinha portuguesa: o nosso muito amado bacalhau ou o nosso eterno "fiel amigo". 
Num país onde o bacalhau seco é rei nas quadras mais importantes do ano (e em todas as outras datas que nos apeteçam), a IGLO inovou na sua vasta lista de produtos e leva agora à mesa dos portugueses uma Tranche Inteira de Bacalhau Fresco. Diz-se que existem no nosso país 1001 maneiras de o cozinhar e hoje adicionamos mais uma ao vasto compêndio culinário nacional dedicado ao bacalhau.

Quando comecei a desenhar a receita na minha cabeça, a palavra "fresco" manteve-se em eco de forma constante. E quando a cabeça repete insistentemente a mesma palavra ou imagem, aprendi com o passar dos anos, que esse é o caminho a seguir.  Foi desta forma que a receita começou (quase) a escrever-se por si só...

A este Bacalhau Fresco juntei os sabores (igualmente) frescos do Limão e do Manjericão, "brinquei" com as texturas contrastantes dos Espargos branqueados, da Crosta levemente perfumada e estaladiça que dá vida ao topo do bacalhau, com a suavidade da Cebola e o Puré, maravilhosamente saboroso e inesperado, de Cenouras Caramelizadas e Manjericão.
Se há receitas específicas para cada estação do ano, arrisco que esta pode facilmente ser apreciada em qualquer uma das quatro estações... É um prato de comida de conforto, servido quente, acabado de sair do forno e, por isso, perfeito para o Outono e para o Inverno. Mas é pela frescura dos seus ingredientes e sabores que pode igualmente ser degustado com enorme satisfação na Primavera ou no Verão, juntando família e amigos em redor de um prato de paladares tão simples quanto elegantes.

Nesta cozinha adorámos o resultado final e, prova disso, foi que durou pouco na travessa, por entre silêncios e sonoros "mmmmm's". Tão, mas tão bom, que prometida está já, e para breve, uma reunião de amigos com a repetição deste Bacalhau como prato principal. 

Aproveitem o fim-de-semana, relaxem, façam as despedidas ao Verão (que já nos deixou no calendário mas ainda nos brinda com dias de céu azul e sol quentinho), reúnam os vossos mais-que-tudo à mesa e celebrem a vida com toda a frescura desta nossa sugestão!






Junte-se a nós no Instagram

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Caril de Frango com Lima

And we're back!!

Quem segue esta cozinha e também o nosso Instagram, sabe que tivemos um Verão de cão! Não porque o calor tenha sido intenso e insuportável, mas porque começámos Junho com a morte do pc que nos levou todos os dados que o disco rígido continha. Um disco SSD tão estável e confiável, que com apenas 8 meses morreu para a vida. E esta cozinheira, que não fazia backups há 3 meses (mea culpa), viu todo o seu trabalho desaparecer como letras desenhadas à beira mar. Snifff...

Ainda a recompor-me da desventura informática, em Julho tive um acidente em cadeia no IC19.
Estava parada numa fila de trânsito devido a tráfego intenso. De repente, olho pelo espelho e vejo um carro em excesso de velocidade a entrar na faixa onde me encontrava. E, numa fracção de segundos, vi todo o acidente acontecer, sem poder escapar dali. O veículo em excesso de velocidade bateu violentamente no carro à sua frente e provocou um efeito dominó que só parou na traseira da minha carrinha. E nessa fracção de segundos em que tudo aconteceu, valeu-me a presença de espírito de desengatar o carro, puxar o travão de mão (gosto tanto de caixas manuais!) e preparar-me para o embate. A minha carrinha parou todos os carros e aguentou estóica e eficientemente o embate, sem provocar danos em qualquer outro veículo.
Muita chapa amolgada depois, não imaginaria o "filme" que me esperaria até Setembro com a seguradora... Fiquei sem carro de Julho até Setembro (o que, para quem trabalha, gere todas as necessidades domésticas e mora numa zona servida por poucos transportes públicos, tem um impacto brutalíssimo).
A seguradora solicitou uma peritagem e esta cozinheira, sim senhores. Dessa peritagem sai o pedido de segunda peritagem, pois era necessário desmontar a traseira da carrinha para aferir a extensão dos danos internos, e esta cozinheira, sim senhores. Só que a segunda peritagem não aconteceu na data marcada pela seguradora, nem durante os 7 dias seguintes. E a carrinha desmontada, sem poder circular. Depois espere aí mais uns dias que estamos a elaborar o relatório. Depois espere aí mais uns dias que ainda estamos a apurar responsabilidades. E a carrinha desmontada, semana após semana, sem poder circular e esta cozinheira sem poder ganhar o pãozinho para a boca e o dinheirinho para pagar contas no final do mês.
Só no final do mês de Agosto chegou a assunção de culpa/responsabilidade por parte da companhia de seguros, a autorização de reparação e um veículo de substituição para circular 3 dias (!!!) quando a reparação da carrinha demorou 7, pois os senhores da seguradora não contabilizam o tempo da encomenda das peças + o tempo que elas demoram a chegar + montagem e pintura. E aguente aí mais um bocadinho, que é como quem diz, aguente-se aí até Setembro sem carro e é se quer. Se calhar essa é a resposta que deveria dar também aos senhores da luz, do gás, da água, do supermercado e da renda de casa, uma vez que desde Julho tive de suspender a vida devido a um acidente em cadeia que rebentou com a traseira da minha carrinha e em que eu, afinal, até estava parada numa fila de trânsito. Ahhhh e entretanto ainda assumimos os custos de um advogado porque, infelizmente, só assim é que vamos "lá".

Neste momento já temos pc a funcionar, acabaram-se os dramas dos backups pois o J. tratou de me arranjar uma nuvem pessoal para lá "enfiar" todos os trabalhos, documentos e fotografias sem preocupações de espaço/capacidade e já tenho carro reparado (ou pelo menos, chapa reparada, que os senhores da seguradora assumiram quase 2.500€ de reparação de chapa mas recusam assumir 350€ de reparação do apoio da chapeleira que se partiu no acidente, afirmando que não aconteceu devido ao embate...). Tirámos uns dias para descansar junto às águas quentes do Algarve, voltámos ao nosso Alentejo e regressámos ao trabalho com baterias recarregadas (apesar de ainda hoje me suarem as mãos ao volante quando vejo um veículo muito próximo da traseira da carrinha...).

E com a vida mais recomposta, hoje regressamos às receitas. E trazemos uma sugestão de babar! Este Caril de Frango, aromatizado com 7 especiarias e com um travo fresco e pronunciado a Lima.
É um prato perfeito para dar as boas vindas ao Outono, que chegou ontem a Portugal, e que já se faz sentir quando o sol se põe. Perfeito para partilhar com quem mais se ama, para saborear com amigos e família, para agradecer com gratidão por todas as desventuras da vida que demoram mas se resolvem, pela saúde que temos, pelos risos e gargalhadas que nos animam e pelo amor que recebemos todos os dias. Sejam felizes com as "pequenas" coisas, pois são elas verdadeiramente as mais importantes da vida!






Junte-se a nós no Instagram

sábado, 5 de dezembro de 2015

Sopa de Abóbora-Manteiga e Pêra Rocha com Baunilha e Hortelã

Esta cozinha regressou de férias a ferver de boas energias!
Quem nos acompanha há algum tempo sabe que por aqui não há, regra geral, férias nos meses de Verão e que Novembro é o mês eleito para abrandar. O deste ano não nos levou para fora de Portugal e, não escapando à inevitabilidade da vida, trouxe mais um ano a esta cozinheira (decidi que a partir de agora continuarei a celebrar a data mas o somatório à idade está oficialmente congelado, cof, cof, cof...). Deu-nos tempo para umas escapadelas gastronómicas de babar, uma experiência culinária de luxo com uma constelação de estrelas Michelin (ADOREI!), para preparar um refresh de imagem ao blog e começar a preparar o Natal cá de casa e o desta nossa cozinha virtual. E cheira tão bem a ideias novas por aqui!

Que somos uns "sopeiros" (entenda-se o termo como "gente que ADORA sopas") assumidos já havíamos partilhado convosco e a partir do Outono há sempre sopas diferentes, pelo menos, duas vezes por semana. Gostamos das mais leves como primeiro prato, das que resumem toda a refeição numa tigela e, claro, das tipicamente portuguesas.
A que partilhamos hoje encerra a série de Sopas de Outono criadas para o desafio que a Revista ACTIVA lançou ao nosso blog para a edição de Outubro de 2015 e é uma completa surpresa para o paladar!

Juntámos notas de sabor caramelizado à suave Abóbora-Manteiga e à nossa incomparável Pêra Rocha, adicionámos o sabor levemente cítrico do Tomilho Limão da nossa pequena horta biológica, casámos tudo com uma inesperada vagem de Baunilha e finalmente abrimos o paladar com Hortelã. E tudo isto resultou numa sopa inusitada, de textura aveludada e aromas e sabores que estimulam a criatividade do paladar!

Uma vez criada a receita no papel, o "test-drive" foi feito com as querida Mães (a Mãe-Mãe e a Mãe-Avó). Foi um Domingo de teste de receitas com as mulheres que me despertaram esta paixão pela cozinha e cujas opiniões de anos de sabedoria culinária são tão valiosas para mim quanto ouro.
Abria eu a vagem de Baunilha quando a Mãe-Avó (do alto dos seus 87 anos) perguntou se também a ia pôr na sopa... "Baunilha só comi nos bolos, filha!"
Estava a sopa a cozinhar na panela e reparo na Avó a apanhar Hortelã da nossa horta. Chegou perto de mim de raminho na mão e diz-me apenas "Toma, vais precisar disto para acabar a sopa". E não é que precisei mesmo? Foi este pequeno-grande detalhe final que tornou esta sopa numa experiência de sabores surpreendente. Tão simples e tão intuitivo para esta senhora já tão esquecida de tudo... Bem-haja querida Avó, é preciosa!

Aceite esta nossa sugestão, reúna legumes e fruta numa tigela de sopa e despeça-se do Outono com esta tentadora combinação de paladares!



Junte-se a nós no Instagram

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Caponata Siciliana

Já restabelecida das mazelas de saúde e com a dieta alimentar totalmente normalizada, hoje trago-vos uma sugestão que me faz delirar!

A Caponata é uma fantástica entrada (antipasto) italiana, originária da região da Sicília, e um prato vegetariano com uma amplitude de sabores e texturas maravilhosa! O equilíbrio entre os sabores doce, salgado e ácido é simplesmente magnífico e onde as texturas macias e estaladiças se complementam na perfeição!

Muitas vezes considerada a versão italiana da famosa ratatouille francesa, a Caponata tem como ingredientes principais a Beringela, a Cebola e o Tomate e pode ser servida quente ou fria, sozinha ou como acompanhamento.

Ao viajarmos por Itália encontramos inúmeras variantes desta receita, sendo que em algumas regiões italianas encontramos ainda peixes e moluscos como ingredientes da Caponata. A receita que partilho hoje contém apenas os ingredientes originais da versão siciliana e resulta num saboroso dip de vegetais variados, que pode facilmente ser transformado no recheio de umas bruschettas diferentes e muito saborosas, perfeito para um início de semana meat free (sem carne) e que resulta muitíssimo bem como amuse bouche num jantar informal de amigos.

Experimente! Quem sabe a adiciona também à sua lista de entradas favoritas?





Junte-se a nós no Instagram

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sopa de Abóbora Manteiga, Funcho e Laranja

Quem acompanha esta cozinha nas redes sociais do Facebook e do Instagram saberá que esta cozinheira não teve um início de ano novo suave. Na primeira quinzena de Janeiro, fui submetida a uma mini-cirurgia dentária ao maxilar inferior (terminologia médica cunha distal) e a recuperação que se antecipava fácil revelou-se não tão fácil assim... Pontos no maxilar, junto ao dente do siso, obrigaram a uma dieta líquida ou mole durante uma semana e como um dos pontos estava muito tenso, na véspera de os retirar (a comer uma banana madura fatiada, tristeza!), a gengiva cedeu e rasgou numa grande extensão. Resultado, mais tempo de recuperação, nova profilaxia e muito juizinho (de novo) na alimentação.

Durante estas últimas semanas fui introduzindo na dieta diária alguns alimentos cujas propriedades ajudaram muitíssimo na minha recuperação. Foi o caso do chá verde Matcha, cujos antioxidantes da sua composição ajudam a combater as bactérias e a formação de placa dentária, e ainda das Clementinas e das Laranjas, que por serem ricas em vitamina C contribuiram substancialmente para a redução do inchaço e inflamação da gengiva lesionada.
Mas apesar da dieta cuidadosa e da profilaxia escrupulosamente cumprida, a cicatrização foi muito lenta e por isso resolvi experimentar também uma solução mais natural * e que se revelou milagrosa! Substituir o colutório prescrito por um remédio caseiro, bochechos de água morna com sal marinho (230 ml de água tépida + 1/2 colher de chá de sal marinho) duas vezes ao dia, depois de lavar os dentes e usar o fio dental, durante 3 dias (seguido da aplicação do gel gengival receitado pela Dra. Joana) demonstrou uma eficácia monumental na recuperação desta cozinheira!

* Nota: Para evitar interpretações incorrectas ao que aqui partilho, reforço que NÃO sou apologista que as soluções naturais devam substituir o acompanhamento médico regular, mesmo quando não há queixas de maior. Aliás, como já mencionei anteriormente, acredito convictamente que a nossa saúde passa pela alimentação saudável e equilibrada, prática regular de exercício físico e acompanhamento clínico preventivo (na forma de check-ups médicos anuais).

Foi pois pela capacidade regenerativa que a vitamina C demonstrou ter na minha recuperação (e também por não poder ingerir alimentos sólidos) que nasceu a receita desta sopa de sabores inesperados.
Proponho-vos uma sopa sem batata, consistente e muito gulosa, onde o sabor dos legumes assados no forno é harmonizado com o sabor e aroma cítrico do Tomilho-Limão e em que a surpresa inesperada da Laranja a envolver a boca no final de cada colherada promete deixar quem a provar agradavelmente surpreendido.

Experimente a nossa sugestão, delicie-se e reforce o sistema imunitário com um boost de vitaminas fundamentais para o seu organismo! 





Junte-se a nós no Instagram

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dourada do Atlântico Assada com Tomilho-Limão

A sugestão desta semana tem inspiração de Horta e do nosso Mar. É uma receita muito fácil e rápida de preparar, riquíssima em nutrientes bons e muito, mas mesmo muito saborosa!

Cá em casa adoramos peixe e no Verão perdemo-nos por peixe escalado e grelhado na brasa, mas como infelizmente não o podemos cozinhar assim, acabamos por nos deliciar com o incomparável peixe português em alguns restaurantes escolhidos a dedo, onde sabemos que as peças são fresquíssimas e o modo de confecção é irrepreensível. Mas comer peixe fresco fora de casa é cada vez mais um luxo que não se pode repetir muitas vezes num mês e por isso, a nossa solução passa pelas idas ao mercado e a sua preparação em casa. Gostamos muito de os confeccionar ao Sal, para que cozinhem nos seus próprios sucos, selados pela crosta de sal marinho e, em alternativa, como partilho convosco hoje. O segredo na preparação dos peixes nesta cozinha é usar condimentos simples e suaves que complementem o fantástico sabor do peixe das águas frias do nosso Atlântico.

Começa a ser um lugar comum ouvir dizer que, à semelhança do nosso passado, o futuro português passa pelo mar. E é inevitável que assim seja! Graças à extensão da nossa zona costeira, o nosso país possui uma Zona Económica Exclusiva (ZEE) com cerca de 40 vezes a área de Portugal Continental, o que nos torna a 10ª maior ZEE do mundo, maior até que o Brasil.
De todos os países que já tive oportunidade de conhecer até ao momento, Portugal é aquele onde o peixe tem uma qualidade inigualável, em sabor e textura, e onde a forma de o confeccionar enaltece essas características.

Pela sua saúde coma mais peixe e mais peixe nacional. Porque o que é nacional é excepcionalmente BOM!






Junte-se a nós no Instagram

domingo, 27 de julho de 2014

Courgettes Bola Recheadas

Esta não é uma típica receita de Verão, mas este também não tem sido o mais típico dos Verões. Portugal Continental assemelha-se, quase em Agosto, a um país subtropical: chegamos a ter as quatro estações num dia e as noites têm sido frias e bastante húmidas. E é decerto por isso que continuamos a não nos fazer rogados a pratos acabados de sair do forno...

A sugestão de hoje é rica em sabores delicados e um verdadeiro regalo para o paladar! É servida bem quente, com o topo coberto de Queijo da Ilha picante gratinado ainda a borbulhar e, para os apreciadores, com um copo de vinho tinto encorpado e maduro. Estas Courgettes Bola Recheadas são perfeitas para um jantar de amigos, numa destas noites mais frescas que pouco têm de Verão, e prometem deixar todos rendidos ao seu sabor!




Junte-se a nós no Instagram

Sopa Fria de Legumes e Tomilho-Limão

Esta é uma proposta de aproveitamento de sobras ou, se preferir, de economia doméstica. O legume que encontra em maior quantidade nesta sugestão é a Courgette, cujas sobras foram aproveitadas destas deliciosas Courgettes Bola Recheadas, mas também pode usar Courgettes comuns (verdes ou amarelas) inteiras para a preparar.

A recusa em desperdiçar ingredientes de excelente qualidade (pois os vegetais que usamos são biológicos) resultaram numa sopa de improviso perfeita para um almoço ligeiro de Verão, cheia dos bons nutrientes da Courgette, da Cenoura e da Cebola, plena em sabor, totalmente vegetariana e pronta a comer (ou beber) em menos de 10 minutos.

Com tantas coisas boas reunidas numa única receita, precisa de mais argumentos para a experimentar?



[  Junte-se a nós no Facebook  ]

sexta-feira, 16 de maio de 2014

Saladinha Fresca de Abacate e Camarão com Sabor a México

Hoje celebra-se o Food Revolution Day - Dia Mundial da Mudança Alimentar, movimento criado pelo chef inglês Jamie Oliver para trazer de volta os grandes valores culinários (Comer Bem, Saudável e Caseiro) e esta cozinha junta-se de novo à celebração!
Os valores do evento são também os desta cozinha, pois por cá acreditamos que a alimentação define o nosso estado geral de saúde e que a comida caseira, para além de ser um acto de amor,
pode e deve ser criativa, variada, apaixonante, saborosa e proporcionar momentos de felicidade partilhada. E isso, como nos tem mostrado também o talentoso Jamie Oliver com as suas receitas em 30 minutos, não implica gastar muito do nosso precioso tempo.

A sugestão de hoje condensa tudo isto em 10 minutos de preparação, é cheia de sabor, frescura e, claro, nutrientes bons! Com as temperaturas a ficarem mais altas, começa a cheirar a Verão e a apetecer as comidas e as roupas frescas, chinelos nos pés e, claro, férias! Esta Saladinha Fresca tem aromas e sabores mexicanos e está carregadinha de fantásticas memórias de viagem! Que me encanta!

Buen fin de semana de calor, mis amigos!




Junte-se a nós no Instagram

domingo, 11 de maio de 2014

Couscous com Legumes ao Açafrão [ e Aroma a Marrocos ]

Esta semana voltamos ao norte de África e aos aromas e sabores Marroquinos.
Há alguns meses partilhei convosco a minha paixão por este país (e pela sua gastronomia) e a recordação de umas Kefta Tagine plenas de sabor. Hoje trago um prato vegetariano, igualmente aromático e saboroso, pronto a comer em apenas 40 minutos e que pode ser servido como prato principal ou como acompanhamento. Simplesmente adoro o contraste das diferentes texturas, a suavidade da Abóbora Menina e da Courgette em oposição ao al dente da Cenoura, da Cebola e do Aipo, finalizado com a doçura das Sultanas!

Delicie-se com a sugestão de hoje e viaje no prato até aos sabores exóticos deste encantador país!




Junte-se a nós no Instagram

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Guisado de Lulas e Chouriço [ versão Slow Cook ]

Hoje proponho-vos uma despedida em grande às refeições mais quentes, pois a Primavera finalmente chegou a Portugal Continental! Trago um delicioso Guisado pleno em sabor, cozinhado lentamente como se fazia no tempo das queridas Avós, recordando o termo francês Mijoter, em inglês Slow Cook, em que a comida é cozinhada abaixo do ponto de fervura, deixando que todos os sabores se fundam lentamente e as texturas dos ingredientes fiquem incomparavelmente suaves e tenras, mas sem se desfazerem. Huuuuummmmm, que delícia esta!

Aproveite a sugestão de hoje e despeça-se das noites frescas com muito sabor!




Junte-se a nós no Instagram

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Focaccia de Alecrim e Azeite com Cebola e Anchovas | Gluten Free

A sugestão que partilho hoje revelou-se um duplo desafio!
A simpática Inês da Gluten-Free Living, convidou esta cozinha a elaborar algumas sugestões criativas Sem Glúten com os produtos do pack desafio que nos fez chegar e, para esta primeira proposta, inspirei-me nos piqueniques de Primavera de que tantas saudades tenho! Pensei num pão guloso e tão cheio de sabor que exigisse as bebidas frescas de um piquenique a rigor - e uma Focaccia encaixava na perfeição nesta ideia!

Pesquisei nos meus livros de receitas, pedi conselhos à querida Mãe que costuma fazer pão em casa, fiz pesquisas na internet sobre técnicas (onde descobri este post numa pérola de blog, cheio de dicas preciosas) e deitei mãos à obra - convém mencionar que a cozinha cá de casa não tem máquina de fazer pão e todo o processo foi feito quase totalmente à mão. Como esta Primavera ainda tem temperaturas de Inverno, o tempo de levedura foi demorado ao ponto de achar que alguma coisa tinha corrido mal. Enchi-me de paciência (e esperança) e deixei a massa repousar, coberta com um pano de cozinha e uma manta polar. Numa sala com uma temperatura média de 12º C, a massa demorou mais de 7 horas a levedar (!) e só no dia seguinte a pude trabalhar.

O resultado final fez valer a longa espera e percebi com esta experiência que a arte ancestral de fazer pão tem muito de paciência e de amor. Desafios superados, acho que encontrei uma nova paixão!





Junte-se a nós no Instagram

domingo, 23 de fevereiro de 2014

Kefta Tagine [ e um prato cheio de memórias fantásticas ]

A sugestão que encerra esta semana corrida pertence a uma das minhas melhores recordações de viagem e é um prato cheio de memórias (visuais e olfactivas) fantásticas!

Estive em Marrocos pela primeira vez em 2008 e foi amor à primeira vista! Sem dúvida voltaria repetidamente a este país. Fiquei irremediavelmente encantada com a gastronomia, a cultura, os cheiros, as cores, os contrastes geográficos e a luz (aiiiiii aquela luz) e aquele inigualável céu de fogo ao nascer e ao pôr-do-sol!

O prato de hoje é um dos preferidos da cozinha marroquina cá em casa e é uma adaptação pessoal à Kefta Tagine da sra. Aminah (cozinheira do riad onde ficámos em Marrakech). E se a cidade me apaixonou para a vida, esta senhora conquistou-me com o seu enorme talento culinário, sorriso, humildade, gentileza e simpatia genuínas.

Salam Alaikum, Aminah! Salam Alaikum, Maroc!




Junte-se a nós no Instagram

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Sopa de Agriões, Nabiças e Cenoura

Ainda Fevereiro está no início e já eu suspiro pela Primavera! E que saudades de dias de Sol e noites estreladas, dos jantares à luz de velas no terraço e de roupas e comidas mais leves! E este frio (e esta chuva!) que teima em não nos largar, ainda me aumenta mais as saudades.
Tenho saudades das saladas, das frutas sumarentas e coloridas da Primavera e do Verão, dos improvisos no prato (e no copo) e de sopas frias cheias de sabor (lembra-se desta?), hummmmmm...

Mas enquanto o frio nos fizer companhia, as sopas têm de ser reconfortantes, servidas bem quentes e ainda fumegantes! E a sugestão de hoje é exactamente assim!
Para além de saborosíssima, é intensa na cor, fica pronta a comer em menos de 30 minutos, é rica em nutrientes, pode ser facilmente inserida num plano de dieta (pois não leva Batata), é totalmente Vegetariana e sem Glúten.
É quase impossível ficar indiferente a tantas virtudes numa única tigela de sopa! Sirva-se e saboreie!





Junte-se a nós no Instagram