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sábado, 22 de abril de 2023

Tagliatelle al Limone

Pasta!
Um prato dela, deliciosa e rica em sabores simples e frescos, numa receita que quase não suja loiça e que fica pronta a comer em menos de 30 minutos (tal e qual como eu gosto!). Sai um Tagliatelle al Limone, de comer e chorar por mais, perfeito para um daqueles dias em que precisamos mesmo de comida de conforto.

Quer "ver" como é simples de preparar?

Comece por ferver 1.5 lt de água num jarro elétrico, na panela que for usar para cozer a massa deite um fio moderado de azeite e uma pitada a gosto de piripíri moído. Quando a água estiver a ferver, verta-a para a panela e deixe voltar a entrar em ponto de ebulição forte (se preferir, a ferver abundantemente) antes de colocar a massa. Deite o tagliatelle na água fervente, mexa com uma colher de pau (para a massa não ficar colada à base da panela) e deixe cozer pelo tempo indicado nas instruções da embalagem.

Enquanto a massa coze, numa tigela das de sopa, deite 2 ovos inteiros (de tamanho M), uma pitada generosa de noz moscada moída, duas colheres de sopa (cheias) de queijo Parmesão ralado e a raspa de 1 limão inteiro (dos médios). Bata os ovos com os restantes ingredientes e reserve.

Retire 1 chávena das de café com água da cozedura da massa antes de a escorrer. Sirva a massa cozida para uma tigela funda, adicionando de imediato a água de cozedura reservada previamente e os ovos batidos. Envolva tudo cuidadosamente.

Sirva de imediato temperando com folhas de manjericão fresco finamente picadas e raspa de limão a gosto.

Se quiser uma sugestão vínica para acompanhar esta delícia simples, espreite o nosso post do Instagram aqui.

*Nota: esta receita serve 1 a 2 pessoas e não leva sal


Experimente este Tagliatelle estupidamente simples e guloso (e o vinho) e depois partilhe comigo a sua opinião. Acho que vai ADORAR!



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Bom apetite e bom fim de semana!
 

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Rebuçados de Brie em Filo com Doce de Alperce, Alecrim e Nozes Pecan

Descobri a massa Filo numa viagem à Grécia, há uns anos atrás. Apaixonei-me pela delicadeza das folhas desta massa, pelo seu "estilhaçar" a cada dentada, pela sua textura e sabor. Prometi a mim mesma que quando regressasse ia procurá-la por cá e inventar umas receitas gulosas com ela. E assim fiz: corri os supermercados todos à procura da bendita massa e só a encontrei num sítio. Passei a comprá-la com alguma regularidade (agora é muito mais fácil encontrá-la em várias lojas), para fazer receitas salgadas e doces para almoços e jantares de amigos e família.

Hoje volto a usá-la num amuse bouche (ou entradinha) de fazer salivar. Daqueles bem ao meu gosto, que misturam salgado e doce e que são simples, gulosos e impossíveis de não devorar!

Confesso que a receita de hoje é assumidamente de conforto... De conforto emocional. A notícia de ontem, que Portugal entrará de novo em estado de contingência a partir do próximo dia 15 de Setembro trouxe-me um banho de realidade para o qual ainda não estava emocionalmente preparada. Percebo que tem de ser, que é uma medida de precaução necessária para conter o vírus em pleno início de ano lectivo, de regresso ao trabalho, de início de Outono e de época gripal. 
Mas com a notícia apercebi-me que daqui a pouco se acaba #omelhordomeucovid ... Os dias de praia até ao pôr-do-sol, os mergulhos e as braçadas até cansar, a pele morena e dourada como não tinha há mais de 5 anos, o cheiro intenso a maresia quando caminho junto ao mar, as sardinhas no pão ou no prato, as conversas com amigos a ver as estrelas enquanto a brisa ligeira nos toca o cabelo, as noites sem casaco, os dias inteiros de chinelos no pé, os pequenos-almoços frescos e gulosos....

Por isso fui saber da bendita massa, abri um frasco de doce extra de Alperce da Bonne Maman cheio de pedaços gulosos e bem perceptíveis de fruta (percebe porque ADORO os doces desta marca?), cortei umas fatias generosas de queijo Brie e casei tudo com Alecrim e Nozes Pecan. Deu nisto... Nestes "rebuçados" inesperados e deliciosos. Nesta receita para sossegar corações. E estômagos.

Aceite a minha sugestão e prepare esta entrada gulosa aí em casa... E quando a degustar despeça-se devagarinho deste Verão e acredite com fé que o próximo, o do ano que vem, vai ser muito melhor!





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sábado, 1 de junho de 2019

Tagliatelle com Espargos, Courgette e Gambão

Vivemos numa época louca. Numa sociedade cada vez mais conectada onde parece não haver espaço, vontade, tolerância ou educação para perceber os limites do ridículo (nosso e dos outros). Para perceber sequer o que é certo e o que é errado, o que se pode, deve ou não pode e não deve. Ou ainda que os nossos direitos pessoais terminam onde os dos outros começam.

Não nos podemos enganar, cair com estrondo no chão, enfiar um pé num monte de porcaria, ter um break down em público, pisar uma pastilha elástica e depois papel higiénico e sair com aquilo a arrastar pelo chão sem saber (and so on), que o risco de haver alguém (que podemos ou não conhecer) pronto a filmar ou a fotografar esse nosso momento de miséria e a "postá-lo" nas redes sociais é enormíssimo. E se aquilo "viralizar" então... Caramba! Como se gere a exposição ao ridículo de forma massificada? Não é isso também uma forma de bullying

Perdemos a noção do foro privado e do foro público, em relação a nós mesmos e em relação aos outros. O que devemos e não devemos partilhar, seja por segurança pessoal, por decoro ou respeito pelo direito à privacidade, nossa e dos outros. Por exemplo, se há coisa que me irrita profundamente é estar num local público e que um estranho no mesmo local se lembre de fazer um vídeo panorâmico para "mostrar" a terceiros onde está e me filme a mim ou a familiares meus sem qualquer respeito pelo meu/nosso direito de não querer ser filmado ou de ver a minha/nossa imagem partilhada nas redes sociais alheias. É que a constituição portuguesa, no artigo 26º, alínea 1, ainda mantém o direito a todos os cidadãos portugueses à manutenção da sua "...imagem, (...) e à reserva da intimidade da vida privada e familiar...".

As pessoas estão cada vez mais críticas e intolerantes com os outros, mais mal educadas (pedir licença, dizer obrigada e desculpe caiu em desuso) e arrisco ainda que as redes sociais vieram incentivar a inveja, a comparação desnecessária entre nós e os outros, a infelicidade por não se ter já ou por não se poder fazer agora... A bondade e a compaixão pelo outro estão, tal como a fauna e a flora do planeta Terra, em vias de extinção. E se a este cenário juntarmos duas "pitadas" de alto potencial para o caos, as alterações climáticas e a progressiva escassez dos recursos naturais do planeta, ficamos a um "fio de cabelo" de nos matar uns aos outros por um palito. Dá que pensar, não dá? 

Quando estou a cozinhar durante a semana gosto de ligar a televisão para ver canais de notícias. Consumo muito pouca televisão e o aparelho só se liga cá em casa a partir da hora de preparar o jantar. E é de ficar de cabelos em pé com o número de casos de violência doméstica e de homicídios passionais que dispararam de forma alarmante; com o aumento do número de casos de "calotes" ao estado português (e que acabamos todos a pagar) ou de casos de corrupção e crimes de colarinho branco; com as novas e criativas formas de cobrança coerciva de impostos (mas só para o cidadão comum, que os que devem milhares de milhões parecem continuar a ser tratados, mesmo após a descoberta do "calote", com brandura e condescendência); com o número abismal de adultos que continuam a mandar o seu direito pessoal e dever cívico de votar para as urtigas e preferem ir à praia, ao campo, ao centro comercial ou a qualquer outro lugar que não às mesas de voto... E isto só por cá, que o resto do mundo anda igualmente assustador. E todas as noites esta pessoa pensa que talvez seja melhor fazer o jantar sem televisão para não haver "dêprês"...

No final de um destes dias mais frescos, sem tempo e sem vontade para receitas demoradas (mas com apetite, que a fruta e os frutos secos do lanche "já eram"), e a ouvir o destaque das notícias (depressivas) do dia na TV, senti necessidade urgente de alguma comida de conforto. Havia espargos e courgette no frio, uma embalagem de gambão no congelador, um pacote de natas e outro de tagliatelle na despensa e uma cozinheira a precisar de consolo. Desliguei a televisão, liguei o rádio (que só costumo ouvir no carro) e pus mãos à obra. Dancei enquanto cozinhei, ri-me imenso sozinha enquanto cantava algumas músicas a que só conhecia (e mal) o refrão, esqueci as notícias depressivas e 20 minutos depois estava a comer. Conclusão? Esta receita é estupidamente gulosa e rápida de preparar, a Terra vai continuar a girar com o Homem ou sem ele e a verdade de Gandhi irá manter-se para mim, hoje e sempre, tão certa quanto inspiradora: "Seja a mudança que quer ver no mundo".







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segunda-feira, 10 de julho de 2017

Trança de Fiambre, Queijo, Tomate Seco e Cebolinho

Tenho horror a dietas restritivas. Sempre tive. Aliás, fujo delas como "o diabo foge da cruz". O meu foco alimentar é o que aqui partilho convosco, uma dieta não fundamentalista, equilibrada, saudável e variada (como de tudo, fujo moderadamente dos açúcares, das farinhas e dos fritos em geral; adoro vegetais, frutas e inspirações da cozinha do mundo), mantenho uma rotina diária de exercícios de fitness e pilates (vejam aqui algumas ideias de exercícios que podem facilmente fazer em casa), corro 2 a 3 vezes por semana, bebo muita água, não consumo sumos ou refrigerantes de compra e gosto de um bom vinho ou de uma boa cerveja gourmet ou artesanal ao fim-de-semana. 

Até ao momento tem funcionado perfeitamente para mim, mantenho o mesmo peso (mais quilo, menos quilo), surpreendentemente visto roupa que usava quando tinha 18/19 anos e sinto-me bem, física e mentalmente, com o meu peso e com o meu corpo. Confesso que ajuda ser muito mais fã de salgados do que de doces, mas sinceramente acho que os truques que fazem a diferença são perceber que não posso andar repetidamente a cometer excessos alimentares e saber controlar os "desejos". E quando é dia de "pecado da gula", usualmente o pecado é feito numa refeição, em dias específicos da semana. Depois volto à "normalidade" da dieta regular e do exercício físico e o peso não sofre grandes alterações.

A sugestão que vos trago hoje é para um desses momentos de pecado, que são a "cara" de um dia de Verão, perfeita para a merenda da praia, para ver desaparecer nas mãos e nas barrigas dos miúdos (e graúdos), depois de muitos banhos de mar, castelos de areia, pulos e gargalhadas de animação, tão habituais nos mais pequenos.
Lembram-se das "merendeiras"? Aqueles folhados rectangulares recheados de fiambre e queijo, egoístas (pois só chegam para um), que são comuns encontrar em pastelarias, usualmente com um aspecto sequíssimo?
Pois hoje partilho convosco uma mega trança gulosa e linda ao olhar, dourada e estaladiça, inspirada nessas merendeiras. Esta tentação serve facilmente 3 a 4 "gulosos", fica pronta a comer em apenas 30 minutos, é super fácil de preparar e é simplesmente de babar! Casei o Fiambre da Perna Extra da Primor com o Queijo, aprimorei o sabor com uns pedacinhos de Tomate Seco e Cebolinho, temperei tudo com Sal Rosa dos Himalaias (riquíssimo em iodo) e Pimenta Preta e, por fim, salpiquei o topo da massa com Sementes de Papoila para dar crocância... Tão, mas tãooooo gulosa, que o único defeito que lhe encontro é desaparecer estupidamente rápido (como o Verão, as férias e os dias bons de praia)!




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domingo, 30 de abril de 2017

Rosas de Maçã com Bacon de Peru

Simplesmente adoramos Maçãs! Metade da fruteira gigantesca cá de casa pertence-lhes durante todo o ano, numa imensidão de variedades consoante a estação, entre a Bravo de Esmolfe e a Maçã de Alcobaça para comer como snack a meio da manhã ou da tarde, a Reineta para assar no forno, a Royal Gala e a Starking para purés de acompanhamento de carnes assadas quando estão muito maduras e extra-doces.
E foi exactamente o aroma a maçãs maduras e doces que inundava a sala de jantar que despertou a inspiração para a receita de hoje...

Trazemo-vos Rosas, senhoras(es)! Surpreendentes, estaladiças e saborosas!
Os aromas que se libertam e inundam a casa enquanto cozinham no forno, a maneira como resultam no prato na altura de servir e o equilíbrio delicado entre os sabores doces, salgados e apimentados, tornam estas nossas Rosas num amuse-bouche simplesmente perfeito para servir a quem mais se ama. E por isso mais do que perfeitas para surpreender as queridas Mães no próximo Domingo!

Aceitem a nossa sugestão, experimentem os sabores e os aromas destas nossas deliciosas rosas: ofereçam-nas aos vossos eternos amores e celebrem a vida, a vossa e a de quem vos adora com todas as forças dos seus corações!





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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Folhadinhos de Tomate, Feta, Azeitonas e Manjericão

Esta cozinha está de volta às receitas saborosas! Bom 2016 meus Amigos!

Depois de um final de 2015 e início de ano novo confessamente difíceis de gerir (em tempo e em estado emocional) com as consecutivas hospitalizações da querida Avó devido a problemas cardíacos, regressamos aos casamentos de sabores simples, à comida de conforto e à paz interior que o acto de cozinhar me traz. E que bem nos faz "perder" no que nos dá prazer!

Hoje partilho convosco uma receita que ADORO pelos seus sabores simples e gulosos e pela facilidade com que se prepara e deixa comer. Ficam tão estaladiços e fofos estes Folhadinhos que até as migalhas desaparecem... Pura comida de conforto!

Estas "Almofadinhas de Conforto", como gosto carinhosamente de as apelidar, são perfeitas para qualquer refeição, para comer em casa ou levar para o trabalho, podem ser comidas quentes ou frias (pessoalmente prefiro-as quentes ou morninhas, eheheh...) e são uma perdição! Casam o Tomate com o Manjericão (um casamento de sabores feitos no céu e produzidos na terra!), a textura cremosa e o salgado tão característico do Queijo Feta e o sabor inconfundível das Azeitonas Verdes, tudo envolto numa massa fofa, estaladiça, leve e amanteigada. Tão, mas tãooooo BOM que é (quase) impossível não ficar fã destas delícias!

Aproveite o fim-de-semana que está à porta, relaxe, experimente estes Folhadinhos de babar e depois partilhe comigo o que achou. Vou gostar de saber! ;)





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terça-feira, 7 de julho de 2015

Piadina Romagnola...

...De Italia con Amore, Parte II



Detalhes de Dozza, Ravenna e Parma, Emilia-Romagna, Itália


Continuamos por Itália nesta cozinha, partilhamos mais umas fotos de viagem e trazemos mais uma receita tradicional que veio connosco na mala: Piadina Romagnola.
Para quem nunca ouviu falar desta delícia, a Piadina (também conhecida pelo diminutivo Piada) é considerada o símbolo nacional dos Romagnoli e faz parte da história gastronómica secular da região da Emilia-Romagna (há documentos históricos do séc. XIV que já mencionavam este pão). Acredita-se que a receita foi trazida pelos romanos do Médio Oriente (repare-se nas semelhanças com o pão Pita ou com o arménio Lavash ou ainda com o indiano Naan), era o alimento dos mais pobres e começou por ser um pão do tipo ázimo (sendo usado apenas farinha de trigo, sal e água na sua composição, sem adição de fermento e sem tempo de levedação). Com o passar do tempo, a receita evoluiu e tornou-se mais rica, tendo passado a adicionar-se outros ingredientes, como a banha, o azeite ou a manteiga.
Partilho ainda uma última curiosidade, o nome Piadina foi emprestado a este pão pelo recipiente medieval em terracota onde era cozinhado.

Há múltiplas variantes da receita destas Piadinas, sendo que umas incluem manteiga e banha, outras azeite e banha, mas a que partilho hoje leva apenas um destes ingredientes e foi-me confiada por um amigo de longa data, nuovamente, grazie mille Daniele!
Esta não é uma receita vegetariana, pois é usada gordura animal, mas é exactamente este ingrediente que dá à massa uma textura inigualável e posso assegurar-vos que as torna verdadeiramente deliciosas!

Estas Piadas são perfeitas para um almoço ou lanche ligeiro, para acompanhar uma sopa quente rica em vegetais da horta e seguindo as indicações que partilho na receita, podem durar até cerca de 3 meses, prontas a serem consumidas.

Experimente-as e partilhe comigo o que achou, vou gostar de saber!





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sábado, 4 de julho de 2015

Sim...

...a nossa próxima sugestão ainda vem de Italia (con Amore) e cheira divinalmente...

Prontos para mais umas coisas boas?



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terça-feira, 18 de novembro de 2014

Pollo al Parmigiano | Frango ao Parmesão

A sugestão de hoje é um prato de inspiração italiana, perfeito para dias frios, daqueles em que até a alma precisa de conforto! É uma das nossas receitas de Outono preferidas e não há quem lhe resista. Miúdos e graúdos não se fazem rogados, adapta-se bem aos almoços de marmita no trabalho (e até às sandes de lanche) e, por isso, dificilmente há sobras para guardar.

Este delicioso Frango ao Parmesão é aqui proposto com acompanhamento de Massa, mas pode facilmente ser acompanhado com Arroz, Puré de Batata (ou de Couve-Flor), ou ainda por Legumes salteados. É uma daquelas receitas vencedoras, pelo conforto que traz ao estômago e ao espírito e pela festa que traz ao paladar. De sabores deliciosamente simples, esta é uma sugestão que vai querer experimentar e repetir... Várias vezes, ao longo dos meses frios que se avizinham!





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segunda-feira, 7 de julho de 2014

Tartelettes de Ameixa Vermelha

Gosto tanto quando os ingredientes me inspiram! E esta receita surgiu exactamente assim, de uma inspiração com a chegada das primeiras Ameixas Vermelhas deste ano. Maduras q.b., suculentas e muito (mas mesmo muito) sumarentas, estas delícias partilhadas pela querida Mãe estavam mesmo a pedir uma receita gulosa!

Pensei numa tarte ou galette para comer à fatia mas, na altura de escolher a tarteira, reparei nestas formas a que não dava uso há algum tempo e a inspiração resultou numas tartelettes tentadoras até para o olhar!
Olhem bem para elas... Reparem como nos tentam e seduzem com o seu topo dourado e as suas fatias macias de Ameixa Vermelha ligeiramente afundadas no recheio fofo de Baunilha, Amêndoas e Limão... E digam-me que não ficaram com vontade de as experimentar?





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terça-feira, 15 de abril de 2014

Bôla de Carnes [ e os Votos de uma Páscoa Feliz ]

De todas as tradições gastronómicas portuguesas da Páscoa, esta é aquela que não dispenso à mesa. Para mim, esta quadra celebra-se sempre com Bôla de Carnes!
ADORO a sua versatilidade no prato, pois para além de muito saborosa, pode ser servida quente ou fria e transforma-se tão facilmente em prato principal (acompanhada por uma saladinha, por ex., de Agriões, Cebola Nova e Tomate Cherry), como em merenda para levar para o trabalho.

Todos os anos experimento uma receita nova, na esperança de encontrar uma que se aproxime da Bôla de Carnes do saudoso primo Carlos de Sá. Aquele sabor fumado será sempre inigualável, pois falta-nos o forno a lenha, bem como a qualidade das carnes (criadas em liberdade no campo) será difícil de reproduzir, mas todos os anos tento encontrar "aquela" consistência de massa, um misto entre pão e bolo fofo, plena de sabor e quase impossível de parar de comer. Confesso que a minha costela transmontana me ataca a memória e o apetite em força nesta altura do ano!

A receita que partilho hoje ainda não me trouxe de volta os sabores da Bôla do primo, mas anda lá muito, muito perto! É tão gulosa e absurdamente fácil de comer que desaparece num ápice! E nem é preciso fome para a comer. Ainda no forno, o J. já a espreitava ansioso e dizia que não se aguentava o cheiro estupidamente bom que de lá saía.





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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Tarte de Espargos Verdes, Dois Queijos e Limão

A sugestão de hoje nasceu de um improviso entre o que havia no frigorífico e a vontade de comer. Segundo as minhas regras mentais, teria de ser algo rápido de preparar, reconfortante, guloso, que incluísse vegetais e que desse para a marmita do almoço do dia seguinte... E assim nasceu esta tarte, servida ainda fumegante mas muito fresca no sabor, com o Limão, a Pimenta Preta e o picante característico do Queijo da Ilha a fazer a festa no paladar. Ficou tão inesperadamente saborosa que, quando me apercebi, pouco havia sobrado para o almoço do dia seguinte. Quem me manda fazer receitas tão gulosas para jantar e ter um apetite saudável? Rssssssss...





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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Massada de Peixe com Poejo

Dias de Inverno chuvosos e frios como o de hoje exigem comida de conforto, que aqueça o corpo e a alma. E esta sugestão é perfeita para isso mesmo, aquece, reconforta e sacia em cada colherada!

É um prato de inspiração alentejana, ou não fosse o Poejo a alma de tantos pratos tradicionais alentejanos e também desta Massada de Peixe. A erva aromática utilizada nesta receita é da família da Menta e é cheia de virtudes: é considerada por muitos uma planta medicinal com propriedades calmantes, digestivas, expectorantes, antimicrobianas e antiespasmódicas, entre outras.

Experimente a proposta de hoje e deixe-se transportar com o sabor do Poejo pelas planícies do nosso magnífico Alentejo!



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sábado, 27 de julho de 2013

Embrulhos de Feta em Filo com Mel de Rosmaninho e Sementes de Chia

Pelas sugestões que fui partilhando consigo até à data, já deverá saber o quanto ADORO a conjugação do doce e do salgado. Esta receita é mais uma com essa característica, para além de ser estaladiça, crocante e deliciosamente sonora quando se parte em pequenos pedaços. Huuuuummmmm...
Estes Embrulhos de Feta em Filo têm reminiscências nas cozinhas turca e grega e para além de serem muitíssimo gulosos, são rápidos de preparar e rematam de forma impressionante qualquer refeição.





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terça-feira, 25 de junho de 2013

Spaghetti com Malagueta, Lulas, Mexilhões e Camarões com Erva Príncipe

Finalmente uma GRANDIOSA noite de Verão! E que saudades de noites assim... Calor com uma brisa ligeira, cheiro a relva acabada de cortar e o céu iluminado como um candeeiro durante toda a noite. Cenário perfeito para declarar oficialmente aberta a época de Verão 2013 da nossa sala de estar a céu aberto, dos jantares à luz de velas e dos serões no terraço cá de casa. Em noites como esta a televisão e os relógios são esquecidos e a hora de deitar vai esticando até a Lua dar sinal que já são horas de dormir... Venham mais noites assim!



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terça-feira, 4 de junho de 2013

Tarte Folhada de Salmão, Chalotas, Espinafres Selvagens e Camarão

Na última ida à casa de família na Costa Vicentina, o J. trouxe um saco cheio de Espinafres Selvagens colhidos à mão e ervas de chá para transplante para a horta cá de casa. Inicialmente pensei em usar esses espinafres tenros e suculentos em folhados individuais, mas quando abri a placa de massa folhada que ia usar reparei no formato redondo e adaptei a ideia a uma tarte salgada. E o resultado final foi este, perfeito para uma noite de Primavera quente, acompanhado por uma salada fresca e um vinho branco estupidamente gelado. E apesar da noite de Primavera de hoje não ter estado tão quente quanto gostaríamos, a tarte, essa, ficou tão boa, tão boa que desapareceu num ápice!




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sexta-feira, 17 de maio de 2013

Tapas no Prato... Inspirações com conservas de Cavala, Sardinhas e Mexilhões

Depois do francês Nicholas Appert ter descoberto, em 1804, o princípio da conser­vação dos alimentos pelo calor (esterili­zação), em recipientes hermeticamente fechados (o que confere uma conservação duradoura e a possibilidade de acondicionamento num meio hermeticamente fechado, garantin­do um produto seguro e de fácil preparação) e após o trabalho do in­glês Peter Durand, que patenteou em 1810 o invólucro metálico para as conservas, as latas de conservas conheceram o mundo.

Diz-se que a indústria de conservas de peixe se instalou no nosso país pela mão de um industrial francês da Bretanha, no entanto, supõe-se que foi a convergência de vários factores, como a abundância de peixe, a vasta extensão da linha costeira e a nossa tradicional arte piscatória, que terão criado em Portugal condições favoráveis ao nascimento da in­dústria de conservas de peixe, que ainda hoje eleva o nome do nosso país pelo Mundo. E desde o séc. XIX que a indústria conserveira portuguesa faz as delícias de quem gosta do peixe e moluscos atlânticos!

Nesta nossa casa portuguesa há sempre conservas na despensa. São perfeitas para os "jantares de preguiça", como gosto de lhes chamar: uma sopa, pão torrado, uns legumes frescos conjugados com conservas nacionais de boa qualidade, um copo de vinho tinto Alentejano e, voilá, jantar feito em três tempos!
As nossas preferidas são de Mexilhões em molho de Escabeche, Petingas e Sardinhas (Picantes e em molho de Tomate) e hoje experimentámos também as de Cavala e de Sardinhas em Água.

Entusiasmada, criei quatro receitas de Petiscos que funcionaram excepcionalmente bem e que partilho também consigo. Duas mais suaves para contrapor com as outras duas mais picantes e que ficaram tãoooo saborosas, que no meio da conversa animada e de mais uma dentada destas delícias, a garrafa de vinho tinto alentejano desapareceu sem darmos conta!

Se é fã de petiscos, não deixe de experimentar estas nossas sugestões! Super rápidas de preparar, muito gulosas e mega nutritivas, são simplesmente perfeitas para um jantar de improviso ou um amuse bouche entre amigos!



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terça-feira, 7 de maio de 2013

Penne Carbonara alla Contadina

Este é mais um habitué da casa e ganha em duas vertentes: é rápido e muitíssimo saboroso! É perfeito para miúdos e graúdos, para um jantar a dois ou de amigos e para aqueles dias em que a imaginação está tão preguiçosa quanto o corpo!



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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quiche de Espargos, Cogumelos, Courgette, Bacon e Frango

Este é um saborosíssimo habitué da casa em qualquer estação do ano, perfeito para um jantar a dois com sobras garantidas para o almoço do dia seguinte, para um piquenique ou um jantar de amigos. É fácil de preparar, cheio de nutrientes e, como diz a querida mãe, "deixa-se comer com imensa facilidade".



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quinta-feira, 18 de abril de 2013

Farfalline com Espinafres, Presunto, Parmesão e Passas ao Rum

O prato de massa desta semana é de LUXO! Luxo pelos ingredientes, pela festa de sabores que se cria em cada dentada e pela rapidez com que se confecciona! Massa Farfalline (ou Farfalle em italiano) com 6 cores magníficas que ganham vida depois de cozinhadas, compostas num prato guloso para comer a dois ou para servir num jantar de amigos, com sabores que lembram Itália. Gosto tanto de pratos assim!



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