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domingo, 4 de junho de 2017

Pizza com Massa de Couve-Flor...

...e cobertura de Queijo Feta, Peito de Peru, Mozzarella, Azeitonas Verdes e Orégãos

SEM Farinha | SEM Glúten


As noites de pizza desta casa tiveram várias fases, a primeira, enquanto o meu enteado foi pequeno (e cheio de carocolitos loiros e fofos, saudades...) acontecia quinzenalmente ao fim-de-semana e as pizzas eram entregues em casa - um descanso para esta cozinheira, que tinha folga do fogão ao jantar de sábado - e eram sempre seguidas por uma sessão de cinema em casa.
A segunda fase veio com os sobrinhos quando por cá ficavam a dormir, em que comecei a prepará-las do zero, envolvendo-os também na cozinha: cada um escolhia os ingredientes que queria na sua pizza e ajudavam na preparação desde o início e até que entrassem no forno. Depois era comer e vê-los deliciados com as "suas" pizzas que, claro, eram muito melhores do que as dos manos!
Agora que estão todos crescidos, estão a acabar o liceu ou andam na faculdade, namoram e têm uma vida social super agitada, faço-as menos vezes. As de agora são também preparadas do zero, mas numa versão sem farinha e por isso sem glúten, mais light e também mais digestiva. E é a receita desta mais recente versão da pizza cá de casa que partilho convosco hoje. 

A massa das nossas pizzas do passado, que continha farinha, fermento e glúten, passou à história e agora deliciamos-nos com esta massa de Couve-Flor, muitíssimo mais saudável, incrivelmente saborosa e aromática (a combinação de especiarias e ervas aromáticas faz toda a diferença no paladar), nada gordurosa e surpreendentemente consistente, aguentando perfeitamente o peso da cobertura sem se partir. Os toppings (ou coberturas) mantém-se fieis às nossas preferências, mas actualmente procuro ingredientes que não contenham glúten e tenham baixo teor de sal (o J. tem tendência para tensão arterial alta e o sal não ajuda absolutamente nada a manter esta questão controlada).
Para além desta actual versão ser bastante mais saudável é também consideravelmente mais económica, pois uma Couve-Flor com cerca de 1 kg dá para preparar duas massas, sendo que podem ser facilmente congeladas para as próximas pizzas - vejam como no corpo da receita. 

Estupidamente boa, estupidamente fácil e estupidamente mais saudável, esta nossa pizza promete fazer as delícias aí de casa, de miúdos e graúdos, quem sabe também antes ou durante uma sessão de cinema em casa, ao fim-de-semana. Deliciem-se e aproveitem todos os momentos com os vossos miúdos, enquanto eles são pequenos e as asas deles ainda são pequeninas para voar! ♥






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sexta-feira, 31 de março de 2017

Crepiocas de Espinafres com recheio de Cogumelos e Peru com Ervas...

 ...com Saladinha de Couve Chinesa Pe-Tsai e Tomate Cherry


Finalmente é sexta-feira, yeaahhh! 
E só por causa disso e porque os melhores dias da semana estão aí mesmo à porta, trazemos a sugestão perfeita para o brunch do próximo Sábado ou Domingo.

Com alto teor de proteínas trazidas pelo Ovo e pelo Peito de Peru com Ervas da Primor; SEM Glúten, como é apanágio da Tapioca; SEM Açúcar; rica em ferro, cálcio, selénio, zinco, vitamina C (entre outros minerais e vitaminas) trazidas pelos Espinafres e ainda em iodo, flúor, muita fibra e vitamina K (entre outras) concentradas na Couve Chinesa Pe-Tsai, a receita de hoje é uma sugestão vencedora para quem não quer sacrificar o sabor enquanto se alimenta de forma saudável.  
Para quem ainda não experimentou Tapioca, este é um ingrediente secular muito querido no Brasil e não é mais do que a fécula extraída da mandioca, estando usualmente disponível em forma granulada. Ganhou relevo pelo mundo mais recentemente por ser um ingrediente totalmente isento de glúten, podendo facilmente substituir a farinha de trigo até na composição de pão. É um excelente ingrediente para quem pratica actividades físicas e desportivas de alta intensidade, mas deve ser consumido com moderação por diabéticos devido ao seu elevado índice glicémico.
  
Propomos umas Crepiocas fofas (ou se preferirem, uns Crepes fofos de Tapioca) de Espinafres, prontas a comer em apenas 30 minutos, para partilhar com a cara metade (quem sabe depois de uma corrida ou caminhada mais intensa a dois).

Aproveitem a nossa sugestão, os dias de sol que se avizinham e as temperaturas mais amenas de Primavera para praticar exercício físico. Calcem os ténis e mexam-se porque, afinal, faz tão bem ao corpo quanto à mente!





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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Puré de Couve-Flor e Nabo

Trago-vos uma das minhas receitas preferidas deste Outono-Inverno! Simplesmente A-DO-RO a facilidade e rapidez com que se prepara, como substitui elegantemente a batata num puré e como o sabor final é simplesmente delicioso!

Não sei se acontece convosco, mas todos os anos crio receitas que se tornam favoritas por serem tão estupidamente fáceis, saborosas e saudáveis. E repito-as vezes sem conta, até que mude a estação ou as vontades do paladar! É o caso deste Puré de Couve-Flor e Nabo, com sabor carregado a Limão e a Noz Moscada. Tão delicioso que me fez fazer "as pazes" de novo com a Couve-Flor!
Até há bem pouco tempo, consumia Couve-Flor em quantidades moderadíssimas devido ao efeito "barriga-balão" que me provoca (o que acontece devido ao processo natural de fermentação da couve-flor). Mas numa procura de alternativas ao tradicional puré de batata, apaixonei-me de novo por este vegetal! Descobri que, ingerido em pequenas porções, não só é possível reduzir substancialmente este efeito, como a Couve-Flor ajuda no processo digestivo da refeição. Para além disso, ajuda a regular a tensão arterial, a melhorar o funcionamento dos rins, é anti-inflamatória e possui propriedades antioxidantes; é muito rica em vitamina C (entre outras vitaminas) e em ácido fólico (o que é óptimo para as futuras mamãs). A tudo isto adicionem-se as propriedades do Nabo (também riquíssimo em ácido fólico e vitamina C e ainda em ómega 3), do Limão (poderoso aliado na perda de peso e facilitador natural da digestão), o facto de ser vegetariana e extremamente fácil de preparar, e ficamos com uma sugestão vencedora, para repetir vezes sem conta até chegar a Primavera e as temperaturas mais quentes!

Se não for vegetariano, sugiro que acompanhe este Puré com peixe ou carnes brancas grelhadas e obtém uma fantástica refeição de dieta (ou simplesmente uma saudável) sem sacrifícios de sabor! 





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quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Sopa da Pedra e Uma História Tradicional Ribatejana

A casa dos queridos pais sempre foi casa de muitas sopas, principalmente no Outono e no Inverno. A mãe justificava que nos dias em que o cansaço pesava ou em que os horários eram tardios, era um gosto chegar a casa e ter comida cheia de nutrientes pronta a aquecer e comer. E sempre assim foi na minha infância, adolescência e idade adulta em casa dos pais e é também assim cá em casa.

A sugestão desta semana é uma das nossas sopas preferidas e aqui, como em casa dos queridos pais, nunca dura mais de dois dias pois tem honras de prato principal. Faz parte da história de vida do pai ribatejano e do imaginário das histórias repetidas vezes sem conta pela mãe.

A Sopa da Pedra é um clássico da gastronomia tradicional portuguesa e a sua história foi sempre associada à cidade ribatejana de Almeirim. O conto popular diz que um frade pobre viajava em peregrinação e que sem dinheiro ou comida bateu à porta de um agricultor, pedindo uma panela para preparar uma sopa. O agricultor acedeu e emprestou-lhe uma panela de ferro. Sob o olhar do agricultor, o frade tirou do seu bornal (saco antigo para transporte de comida e pequenos géneros) uma pedra lisa, redonda e brilhante e mostrou-a como o seu ingrediente principal. Curioso, o agricultor convidou o frade a entrar e indicou-lhe a cozinha. Aí o frade colocou a panela ao lume só com a pedra e disse precisar molhar a pedra. A esposa do agricultor deu-lhe água. Depois o frade disse precisar temperar a sopa... E a esposa do agricultor deu-lhe sal, mas o frade sugeriu um pouco de chouriço ou toucinho. E o chouriço foi adicionado à pedra. Depois o frade disse que a sopa ficaria melhor um pouco mais grossa, com batatas, feijão ou sobras da refeição anterior... E a esposa do agricultor deu-lhe as sobras da refeição anterior, algumas batatas, cenouras e feijão. E assim se engrossou a "sopa da pedra". Depois de pronta, o frade, o agricultor e a esposa comeram juntos a sopa e no final, a pedra foi retirada da panela, lavada e novamente guardada no bornal do frade para a sopa seguinte.




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