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sábado, 11 de março de 2023

Bruschetta de Tomate Coração de Boi e Sardinhas em...

 ... Molho Picante em Pão de Beterraba

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Descomplicar. Este é o verbo que mais uso atualmente na minha cozinha. Adoro cozinhar e não passo sem o fazer para mim própria, mas o foco é cada vez mais este: des-com-pli-car.

A Padaria Portuguesa fez-me chegar este incrivelmente fotogénico Pão Bicolor de Beterraba e Carvão Ativado (especial do mês de Março) e assim que o vi só me saiu a expressão "Lindão e gostosão"!

E deu nisto... Um petisco dos meus! Fácil, rápido, saboroso e nutritivo! 
Sai uma Bruschetta lindona e um copo de tinto alentejano a acompanhar para a mesa desta miúda, s.f.f.!

Se quiser uma expresso também para a sua mesa, sugiro que siga a receita desta nossa delícia que chega num formato de vídeo curto, publicado no nosso Instagram. Clique na fotografia em baixo e vai dar direto ao post e à receita. Ahhh e, já agora, se aceder através de smartphone ligue o som...

Aproveito ainda para lhe sugerir que nos acompanhe também por lá! Há mais receitas, dicas e ideias a serem partilhadas nesta nossa rede e muitos desses conteúdos (no feed e nas stories) são exclusivos para a nossa comunidade do Instagram.

 

(Clique na foto para ver o vídeo da receita)

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Fica a sugestão e a receita e bom fim de semana!

sábado, 1 de outubro de 2022

Queijinhos de Cabra marinados em Azeite, Orégãos e Laranja

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Este não é um post patrocinado, mas há menção a uma marca de que sou consumidora regular e que me fez chegar as laranjas biológicas (orgânicas) que aqui usei.

Sou cliente frequente d' A Padaria Portuguesa há já uns anos: gosto dos produtos, do atendimento e da decoração das lojas. Este ano a marca reposicionou-se, focando-se ainda mais na escolha de ingredientes de origem portuguesa, biológicos e na economia circular. E é deste reposicionamento recente que nasceram novos produtos com novos sabores e novas combinações de ingredientes e que, das cascas das laranjas bio que usam para os sumos naturais nas suas lojas, criaram uma compota (gulosa). Fizeram-ma chegar para eu experimentar, num cesto de verga que continha também laranjas nacionais e biológicas, e achei-a absolutamente perfeita para casar com queijos de sabor salgado e forte (como este que usei para esta receita). E o que esta compota gulosa d' A Padaria alegra uma tábua de queijos, frutas e frutos secos, hã?

Foi inspirada pelo combate ao desperdício alimentar, pela reutilização (dando nova vida aos frascos de vidro de outros produtos) e celebrando a qualidade dos nossos produtos biológicos (as laranjas docinhas d' A Padaria Portuguesa), que criei estes Queijinhos marinados em Azeite, Orégãos e Laranja.

Um petisco simples. Simples de preparar e simples de degustar. Para um jantar leve, depois de uma sopa quentinha, a molhar o pão no azeite aromatizado e alternando com uma fatia de queijo de cabra atabafado cheio destes sabores rústicos; ou para uma refeição de petiscos, partilhada com amigos e/ou família, entre dois dedos de conversa boa e um (ou mais) copos do seu vinho de eleição.

A receita desta nossa delícia chega num formato diferente ao que costumo partilhar aqui no blog: num vídeo curto, que partilhei no nosso Instagram e a preparação está descrita no próprio vídeo. Clique na fotografia em baixo e vai dar ao post e à receita.
Aproveito para lhe sugerir que nos acompanhe também por lá! Há mais receitas, dicas e ideias a serem partilhadas nesta nossa rede e muitos desses conteúdos são só para a nossa comunidade do Instagram. 

Fica a sugestão e a receita... Vemo-nos por lá?

 

(Clique na foto para ver o vídeo da receita)

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Bom fim de semana!

sexta-feira, 23 de abril de 2021

Arroz de Sardinhas...

 ...em Conserva

Se há dias em que tenho as refeições todas planeadas para poupar tempo, dinheiro e a cabeça (que tenho mais em que pensar para além de comida), há outros em que deixo a "coisa" ao sabor do improviso, do que há na despensa e do que me apetece comer.

A receita de hoje foi uma dessas que surgiu de improviso. Lembrei-me de uma conversa que tinha tido com a querida mãe há poucos dias, em que ela me falava do arroz de sardinhas que tinha preparado para o almoço. "Coisas simples, mas que me dão prazer", dizia-me ela.
E bem visto, as coisas que mais nos trazem prazer na vida são mesmo as simples, as que eu chamo de "pequenas-grandes" coisas ou de luxo da simplicidade.

Por isso, portas da despensa abertas, verificação de ingredientes disponíveis e, pumba, saiu este Arroz de Sardinhas (em conserva) à minha moda!
Pronto a comer em 30 minutos, Malandrinho como se quer, quente q.b. nas papilas gustativas pelo tempero de Piripíri e fresco a contrabalançar pela Salsa fresca bem picada e salpicada no prato na altura de comer, este arroz é simplesmente delicioso! Conforto às garfadas, como gosto de dizer! E acompanhado por um vinho tinto (acho que já deu para perceber que gosto de um ou dois copitos de vinho ao fim-de-semana, certo?), aiiii perdição!

A receita deste nosso Arroz chega num formato diferente ao que costumo partilhar aqui no blog. E é assim porque a experimentei ainda durante o último confinamento, saiu logo bem à primeira, a fotografia foi tirada com o smartphone com luz artificial e foi partilhada nesse mesmo dia nas stories do nosso Instagram, junto com uma sondagem para saber se quem nos acompanha por lá queria a receita desta delícia. Ora, tendo a sondagem demonstrado que tanta gente ficou a salivar por este Arroz de Sardinhas, é mais do que justo que a receita seja partilhada exclusivamente nesta nossa rede. Por isso, fica o convite para que clique na foto abaixo e veja a receita no nosso IG. Isso e que nos passe a acompanhar também por lá! Há mais receitas, dicas e ideias a serem partilhadas nesta nossa rede e muitos desses conteúdos são só para a nossa comunidade do Instagram. 

Fica a sugestão e a receita... Conto consigo também por lá?

 

(Clique na foto para ver a receita)

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Mantenha o distanciamento físico, evite ajuntamentos, use máscara facial, fique em casa sempre que possível e proteja-se, a si, aos seus e à sua saúde. Bom fim de semana!

sexta-feira, 26 de março de 2021

Feijoada de Choco

Esta receita anda para ser publicada há já algum tempo, confesso. E está escrita há meses, mas tem-lhe faltado introdução... E à introdução tem faltado (a minha) vontade de escrever.

Um ano de confinamento, de recolher obrigatório, de distanciamento físico, de não poder abraçar, beijar ou acarinhar quem não viva na nossa "bolha" e em que a proximidade social e o trabalho ganharam ênfase no digital. Um ano de incerteza empresarial, profissional, económica... E em jeito de balanço, em mais de quatro décadas de vida, este foi, sem sombra de dúvida, o ano mais estranho de que tenho memória.

É certo que a vida é mesmo isto, inesperada, surpreendente, num ciclo eterno de transformação e renovação (externas e internas), mas acho que ninguém estava preparado para isto. Para a violência emocional disto, para a mudança de paradigma que a pandemia trouxe a todas as áreas das nossas vidas.

Como partilhei neste post do ano passado, para manter o equilíbrio continuo a focar-me na prática de exercício físico diário, fiz um detox digital durante uns meses até me "centrar" de novo e tenho vindo a regressar ao blog e às redes sociais devagarinho, ao meu ritmo. E hoje foi o dia de voltar, finalmente, à partilha de receitas.

A que trago hoje é um dos meus pratos favoritos para dias ou noites frias. Faz parte do meu repertório (repetido) de comidas de conforto, é super simples de preparar, nutritiva, gulosa e serve 4 pessoas (ou, no meu caso, deixa refeições prontas a comer nos dias seguintes).

Esta Feijoada de Choco faz-me sempre lembrar almoços ou jantares com amigos por cidades ou vilas piscatórias portuguesas, Vila Nova de Milfontes, Sesimbra, Setúbal, Ericeira, Nazaré... Traz-me recordações de fins-de-semana prolongados, divertidos e em excelente companhia, com boa comida (e bem regados no copo), com liberdade de ir e ficar, pelo tempo que se quisesse, sem máscaras faciais, rituais de desinfecção, declarações de circulação ou horários de recolher obrigatório.

Por isso, desde o início da pandemia e do confinamento, passei a prepará-la com bastante mais regularidade cá em casa. E sabe-me sempre a momentos bons, ao regresso a sítios bonitos e "nossos" mas que me parecem tão distantes desde há um ano.

Aceite a sugestão e viaje comigo no prato até terras piscatórias portuguesas, sirva bem quente, salpicado com salsa fresca acabada de picar e acompanhe no copo com um vinho tinto encorpado. E depois partilhe comigo o que achou dos sabores desta "viagem"... Acho que vai gostar.





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sábado, 8 de fevereiro de 2020

Sopa de Batata-Doce e Espinafres

Faz hoje 10 anos que deixei de fumar! Uuu-uuuuuuuuuuu! 

Tomei a decisão de forma consciente (mais consciente do que quando comecei), deixei o maço a meio e nunca mais toquei num cigarro. No dia em que fumei pela última vez, disse ao J. que aquele seria o meu último cigarro. Ele, trocista, olhou para mim e riu-se. Mas que sabia ele na altura sobre a minha força de vontade? Acho que entretanto, quer ele, quer eu, aprendemos muito sobre essa minha força...

Não precisei de consultas especiais, pensos ou pastilhas de nicotina, nem ganhei peso a mais. Ganhei sim "pulmão" para as corridas, o olfacto e o paladar melhoram substancialmente, o cabelo e a roupa passaram a cheirar sempre bem e a carteira ganhou novo fôlego (e passados 10 anos, ainda ponho no mealheiro - sim, tenho uma porquinha cor de rosa na cómoda do quarto - todo o dinheiro que gastaria por semana em maços de tabaco). Foi sem qualquer dúvida, uma das melhores resoluções da minha vida!

Quando partilho a minha história com quem ainda fuma, oiço dizer muitas vezes que deixar de fumar assim só é possível para quem não tinha o vício. Mas eu fumei durante 16 anos, 3 a 4 maços por semana, e se isso não era vício, não sei o que seria. Depois vem usualmente o argumento de que "Mas eu gosto de fumar!", ao que eu usualmente respondo que também eu gostava de fumar, mas descobri que gosto mais das minhas veias, dos meu pulmões e da minha carteira. E depois vem um silêncio de desconforto do outro lado... A ficha cai, mas mudar hábitos custa. É mais fácil então mudar de conversa. 

Quando dou formação e abordo as questões da Motivação, digo aos meus formandos que a motivação é intrínseca e não extrínseca. Ou seja, começa e acaba sempre em cada um de nós. Da mesma maneira que a mudança também começa sempre em cada um de nós, nunca nos outros. Afinal, só nos podemos mudar a nós próprios e a mudança dos outros nunca depende de nós.
A automotivação e a autoregulação é o que nos faz "andar" até alcançar o(s) objectivo(s) - qualquer que ele(s) seja(m). É o que nos dá força quando a tentação nos volta a atormentar. Agora, tem é de haver um objectivo a atingir e ele tem de estar claro na nossa cabeça. Isso e termos definido claramente qual o benefício para nós próprios em atingi-lo.

No exemplo de deixar o tabaco, deixar de fumar é o objectivo e o benefício pode ser poupar dinheiro e/ou melhorar a saúde cardiovascular. Mas não podemos deixar ficar a "coisa" por aqui: há que nos "mostrar" o benefício. Ou seja, arranje um mealheiro e poupe todo o dinheiro que ia gastar em tabaco num mês, em seis meses ou num ano. Vai uma aposta que quando vir no final de cada mês o dinheiro que poupou, vai arranjar de seguida um objectivo para essa poupança de dinheiro? Podem ser as férias do próximo ano, um novo robot de cozinha, amortizar uma dívida, pagar o IMI, o que seja, mas vai acontecer-lhe também a si.
No meu caso, as minhas poupanças referentes ao tabaco que já não fumo já pagaram, entre outras coisas, férias, equipamento fotográfico novo e um robot de cozinha topo de gama. E quer saber? Quando olho para as coisas dessa forma, para além de saber que as minhas veias e os meus pulmões são muito mais saudáveis hoje do que há 10 anos atrás, o benefício financeiro que encontro em ter deixado de fumar faz-me querer activamente não voltar a tocar em tabaco. Por isso, e de novo, hoje é dia de festa por aqui: não fumo há uma década!

Podia celebrar com um bolinho, afinal até é fim-de-semana, mas prefiro celebrar com uma sopinha boa! É que o fim-de-semana por aqui é raras vezes sinónimo de bolos e sempre sinónimo de compra de alimentos e de pré-preparação das refeições da semana seguinte.
Preparar as refeições da semana com antecedência dá um jeitaço quando as agendas andam uma loucura. No nosso caso, o início de ano é sempre uma altura de muitas horas de produção dentro de 4 paredes: termina-se a programação de experiências, escapadas e viagens do novo ano; carrega-se produto novo nos sites; "cozinham-se" as novas brochuras e preparam-se as presenças nas feiras de turismo ao longo do ano. Por isso, e para não rebentar com o orçamento mensal para alimentação e com a balança, tem de haver comida saborosa, variada, saudável e pronta a aquecer quando se regressa a casa do trabalho, a desoras, e se sabe que a seguir ainda se vai trabalhar mais uns bons pares de horas.

E esta semana, na ementa há.... Rufos de tambor... Sopa de Batata-Doce e Espinafres na Bimby! Umas das nossas preferidas!
Usualmente as nossas refeições começam sempre com sopa e há mesmo dias em que o jantar é só sopa, umas fatias de queijo e umas tostas.  E a sopa que partilho hoje convosco, apesar de não ser uma receita super criativa, é uma receita garantidamente boa, fácil, muito saborosa e saudável! Não leva sal (e não precisa), fica super cremosa e não há esquisito na altura de comer que lhe ponha defeitos. Vai experimentar?





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segunda-feira, 19 de março de 2018

Azeitonas Temperadas...

...com Azeite, Orégãos e Laranja

Finalmente voltámos à partilha de receitas gulosas nesta cozinha!
Por aqui a agenda não tem dado tréguas e o pouco tempo livre disponível tem sido canalizado para a família. É que a viagem que é a vida passa muito depressa e com o avançar da idade vão surgindo questões de saúde que nos obrigam a repensar a forma como usamos o tempo que nos é concedido aqui. 
Como havia partilhado no final do ano passado no nosso Instagram, 2017 foi um ano incrivelmente exigente para esta cozinheira, entre a Alzheimer galopante da avó, os tratamentos à tiróide da mãe e os riscos e desafios que todos os inícios de negócios implicam. 
 
Como dizia este fim-de-semana, noutro contexto, durante um jantar de amigos, sempre fui, sou e serei uma eterna optimista. Vejo sempre "o copo cheio" (para mim, metade do "copo" contém ar e a outra metade água) e olho para todas as situações com que me deparo na vida com uma perspectiva positiva. 
Valorizo muitíssimo as vezes que a avó se lembra de mim e do meu nome e quando a memória dela está funcional, "puxo" pelas suas histórias de vida. Não tanto pelas histórias (que já ouvi incontáveis vezes), mas por ser ela a contá-las. E enquanto a avó se for lembrando, eu hei-de sempre pedir para ouvir mais uma vez...
A sugestão de hoje tem raízes profundas na história de vida da querida avó. Na sua história de criança em que guardava um rebanho de ovelhas nos montes transmontanos, na pequena merenda que levava consigo, sempre com um naco de pão, um pedaço de chouriço caseiro e um punhado de azeitonas temperadas (as dela com alho picado e ervas secas de que já não se lembra do nome) e na sua constatação final de que sempre adorou azeitonas! E por isso sempre me lembro de haver azeitonas na mesa dela, tal como na mesa da mãe e, agora, também na minha.

Esta receita que partilho convosco foi criada por mim para a mesa do Natal passado e funcionou tão bem, que a faço agora com regularidade. Sirvo-as nos jantares que damos cá em casa e levo uma caixa destas azeitonas temperadas e uma ou duas garrafas de vinho para os jantares em casa dos amigos e familiares, como agradecimento pelo convite e pela simpatia com que nos recebem.

Super fáceis e rápidas de preparar, muito gulosas, frescas e mais digestivas (a laranja potencia a digestão), é impossível resistir a estas delícias! Claro, devem ser consumidas com moderação (por serem calóricas), mas são tantos os benefícios que trazem para a saúde (são ricas em vitaminas E, C, A, B1, B2, em ferro, zinco e potássio; possuem características antioxidantes e anti-inflamatórias; combatem os radicais livres e por isso evitam o envelhecimento precoce da pele; a sua gordura boa contribui para a redução do mau colesterol, etc.) que é impossível ficar-lhes indiferentes. Não deixe de experimentar estas pequenas tentações e dê um boost ao seu sistema imunitário!

Ahhh... e porque hoje é Dia do Pai, se o seu gostar de azeitonas, não deixe de preparar esta nossa sugestão para o mimar. Um frasco como o das fotos, decorado com uma fita bonita e acompanhado por um beijo carinhoso seu, dá um miminho absolutamente delicioso!






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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Bacalhau à Brás

A sugestão de hoje vai direitinha para quem ADORA Bacalhau e a gastronomia tradicional portuguesa! Partilhamos uma das nossas receitas clássicas preferidas com o "fiel amigo" como ingrediente principal, que serve 3 a 4 pessoas e fica pronta a saborear em apenas 30 minutos.

Mais uma da nossa selecção de receitas fáceis, simples, rápidas e deliciosas, prontinha a inspirar os amigos que nos seguem fora de Portugal, pela Europa, do outro lado do Atlântico e também no continente africano!



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Venham descobrir mais das nossas sugestões no Instagram e...

Deixem-se inspirar!

sexta-feira, 31 de março de 2017

Crepiocas de Espinafres com recheio de Cogumelos e Peru com Ervas...

 ...com Saladinha de Couve Chinesa Pe-Tsai e Tomate Cherry


Finalmente é sexta-feira, yeaahhh! 
E só por causa disso e porque os melhores dias da semana estão aí mesmo à porta, trazemos a sugestão perfeita para o brunch do próximo Sábado ou Domingo.

Com alto teor de proteínas trazidas pelo Ovo e pelo Peito de Peru com Ervas da Primor; SEM Glúten, como é apanágio da Tapioca; SEM Açúcar; rica em ferro, cálcio, selénio, zinco, vitamina C (entre outros minerais e vitaminas) trazidas pelos Espinafres e ainda em iodo, flúor, muita fibra e vitamina K (entre outras) concentradas na Couve Chinesa Pe-Tsai, a receita de hoje é uma sugestão vencedora para quem não quer sacrificar o sabor enquanto se alimenta de forma saudável.  
Para quem ainda não experimentou Tapioca, este é um ingrediente secular muito querido no Brasil e não é mais do que a fécula extraída da mandioca, estando usualmente disponível em forma granulada. Ganhou relevo pelo mundo mais recentemente por ser um ingrediente totalmente isento de glúten, podendo facilmente substituir a farinha de trigo até na composição de pão. É um excelente ingrediente para quem pratica actividades físicas e desportivas de alta intensidade, mas deve ser consumido com moderação por diabéticos devido ao seu elevado índice glicémico.
  
Propomos umas Crepiocas fofas (ou se preferirem, uns Crepes fofos de Tapioca) de Espinafres, prontas a comer em apenas 30 minutos, para partilhar com a cara metade (quem sabe depois de uma corrida ou caminhada mais intensa a dois).

Aproveitem a nossa sugestão, os dias de sol que se avizinham e as temperaturas mais amenas de Primavera para praticar exercício físico. Calcem os ténis e mexam-se porque, afinal, faz tão bem ao corpo quanto à mente!





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terça-feira, 28 de março de 2017

Peito de Peru com Legumes na Cocotte | Slow Cook

Diz que a Primavera chegou oficialmente ao hemisfério norte no dia 20 de Março. Mas na realidade, o Inverno ainda não deixou a estação mais bonita do ano instalar-se neste nosso cantinho à beira-mar plantado... Muita chuva e temperaturas baixas, depois de uns dias solarengos e quentinhos, obrigaram-nos a vestir (de novo) mais umas camadas de roupa, tirar as galochas do armário e procurar conforto em pratos quentes de sabores mais rústicos.

Como já havia partilhado convosco nesta receita de Sopa de Beldroegas com Queijo de Cabra, muitas das minhas memórias de paladar estão ligadas ao Alentejo e aos inúmeros e felizes fins-de-semana (e férias) passados no monte dos tios perto de Reguengos de Monsaraz.
Era costume, no Outono e no Inverno, a tia levar para o monte um Estufado de Peru com Cenouras previamente cozinhado que chegava a Domingo ainda mais apurado, suculento e tenro. E como era maravilhosa esta carne branca ao pequeno-almoço, entre duas fatias de pão alentejano torrado!

A sugestão de hoje é inspirada nesta memória tão pessoal, na receita do estufado da tia e nos sabores que fazem parte da minha história de vida.
Sempre que preparo este Estufado de Peru volto atrás no tempo, às memórias deliciosamente simples de uma vida pouco ou nada tecnológica, ao cheiro do combustível do gerador que se ligava apenas quando a noite caía para termos luz ao jantar, às noites passadas na tagarelice sussurrada com a querida prima até às tantas, ao barulho do mato a partir quando perto do monte andavam javalis... Saudades!

A este nosso Peru com Cenouras acrescentei Cogumelos e Ervilhas, exaltei a doçura das Cenouras com o sabor exótico dos Cominhos e deixei apurar todos os sabores na Cocotte de ferro fundido em lume baixo, durante cerca de 2 horas. A carne, primeiramente caramelizada, cozinha lentamente com os legumes, criando um prato de sabores rústicos perfeito para alimentar o corpo e alma. 
Pura comida de conforto que, como na receita da tia, com o passar do tempo vai tornando a carne ainda mais tenra, macia e incrivelmente suculenta.

Esta receita foi concebida para durar alguns dias (até porque as quantidades aqui indicadas servem generosamente 6 a 8 pessoas), para aquelas semanas em que já sabemos de antemão que chegaremos tarde a casa e sem vontade de cozinhar ou para levar para os almoços no trabalho, na marmita.
Sugiro que acompanhe esta deliciosa carne branca de panela com arroz branco, puré de batata ou de couve-flor, com couscous ou um mix de quinoa.

Aceite a nossa sugestão e delicie-se com estes sabores campestres, simples e reconfortantes!





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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Muffins de Ovo, Batata, Tomate Seco e Peito de Peru...

...com Saladinha de Rúcula, Tomate & Molho de Azeitonas Verdes e Clementina


A nossa primeira receita de 2017 adequa-se na perfeição ao lado prático, rápido e nutritivo que o nosso actual ritmo de vida exige também às refeições. É que se para nós 2016 foi um ano de ritmos mais lentos e de conclusão de um ciclo, 2017 começou a uma velocidade vertiginosa, carregado de energias criativas e muitíssimo trabalho!

Porque andamos frequentemente a correr entre reuniões e há tanto para fazer, agora é ainda mais importante cuidar de nós, da mente e do corpo, através do exercício físico e de uma alimentação equilibrada. Por isso agora é xôôô doenças, que não podemos parar!
E a sugestão de hoje é o casamento perfeito entre a necessidade de preparar refeições rápidas e de nos alimentarmos de forma saudável. Adaptei um dos recheios das Frittatas cá de casa e criei estes Muffins prontos a devorar, frios, mornos ou quentes; em casa, no trabalho ou em movimento.
Simplesmente ADORO a conjugação de texturas destas nossas pequenas delícias e os sabores campestres dos Ovos com as Batatas, o Tomate Seco, a Salsa e o Peito de Peru de sabor fumado e de baixíssimo teor de gordura da Primor! Estes Muffins gulosos ficam prontos a comer em apenas 30 minutos e adaptam-se na perfeição aos pequenos-almoços corridos e sem tempo, aos almoços de marmita no trabalho, aos lanches dos miúdos ou, simplesmente, para aquelas refeições principais em que temos fome mas não queremos "matar" a cabeça (nem os braços) com muito trabalho. E então acompanhados por esta nossa Saladinha de Rúcula, Tomate e molho de Azeitonas Verdes e Clementina... Aiiiiii, tentação!

Aceitem a nossa primeira sugestão de 2017, deliciem-se com estes sabores rústicos e simples e deixem-se inspirar pelos vossos sonhos... Eles sabem o caminho!






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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Bacalhau Fresco com Crosta de Limão...

...em cama de Espargos e Puré de Cenouras Caramelizadas e Manjericão  |  Receita VENCEDORA do Desafio Bacalhau Fresco da IGLO Portugal


A sugestão de hoje nasceu do desafio lançado a esta cozinha pela IGLO e pelo chef Tiago Bonito (eleito Chefe Cozinheiro do Ano 2011, vencedor do Troféu de Inovação 2011 e actual chef executivo do restaurante Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada). O desafio era criar uma receita original cujo ingrediente principal fosse o maior ícone da cozinha portuguesa: o nosso muito amado bacalhau ou o nosso eterno "fiel amigo". 
Num país onde o bacalhau seco é rei nas quadras mais importantes do ano (e em todas as outras datas que nos apeteçam), a IGLO inovou na sua vasta lista de produtos e leva agora à mesa dos portugueses uma Tranche Inteira de Bacalhau Fresco. Diz-se que existem no nosso país 1001 maneiras de o cozinhar e hoje adicionamos mais uma ao vasto compêndio culinário nacional dedicado ao bacalhau.

Quando comecei a desenhar a receita na minha cabeça, a palavra "fresco" manteve-se em eco de forma constante. E quando a cabeça repete insistentemente a mesma palavra ou imagem, aprendi com o passar dos anos, que esse é o caminho a seguir.  Foi desta forma que a receita começou (quase) a escrever-se por si só...

A este Bacalhau Fresco juntei os sabores (igualmente) frescos do Limão e do Manjericão, "brinquei" com as texturas contrastantes dos Espargos branqueados, da Crosta levemente perfumada e estaladiça que dá vida ao topo do bacalhau, com a suavidade da Cebola e o Puré, maravilhosamente saboroso e inesperado, de Cenouras Caramelizadas e Manjericão.
Se há receitas específicas para cada estação do ano, arrisco que esta pode facilmente ser apreciada em qualquer uma das quatro estações... É um prato de comida de conforto, servido quente, acabado de sair do forno e, por isso, perfeito para o Outono e para o Inverno. Mas é pela frescura dos seus ingredientes e sabores que pode igualmente ser degustado com enorme satisfação na Primavera ou no Verão, juntando família e amigos em redor de um prato de paladares tão simples quanto elegantes.

Nesta cozinha adorámos o resultado final e, prova disso, foi que durou pouco na travessa, por entre silêncios e sonoros "mmmmm's". Tão, mas tão bom, que prometida está já, e para breve, uma reunião de amigos com a repetição deste Bacalhau como prato principal. 

Aproveitem o fim-de-semana, relaxem, façam as despedidas ao Verão (que já nos deixou no calendário mas ainda nos brinda com dias de céu azul e sol quentinho), reúnam os vossos mais-que-tudo à mesa e celebrem a vida com toda a frescura desta nossa sugestão!






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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Caril de Frango com Lima

And we're back!!

Quem segue esta cozinha e também o nosso Instagram, sabe que tivemos um Verão de cão! Não porque o calor tenha sido intenso e insuportável, mas porque começámos Junho com a morte do pc que nos levou todos os dados que o disco rígido continha. Um disco SSD tão estável e confiável, que com apenas 8 meses morreu para a vida. E esta cozinheira, que não fazia backups há 3 meses (mea culpa), viu todo o seu trabalho desaparecer como letras desenhadas à beira mar. Snifff...

Ainda a recompor-me da desventura informática, em Julho tive um acidente em cadeia no IC19.
Estava parada numa fila de trânsito devido a tráfego intenso. De repente, olho pelo espelho e vejo um carro em excesso de velocidade a entrar na faixa onde me encontrava. E, numa fracção de segundos, vi todo o acidente acontecer, sem poder escapar dali. O veículo em excesso de velocidade bateu violentamente no carro à sua frente e provocou um efeito dominó que só parou na traseira da minha carrinha. E nessa fracção de segundos em que tudo aconteceu, valeu-me a presença de espírito de desengatar o carro, puxar o travão de mão (gosto tanto de caixas manuais!) e preparar-me para o embate. A minha carrinha parou todos os carros e aguentou estóica e eficientemente o embate, sem provocar danos em qualquer outro veículo.
Muita chapa amolgada depois, não imaginaria o "filme" que me esperaria até Setembro com a seguradora... Fiquei sem carro de Julho até Setembro (o que, para quem trabalha, gere todas as necessidades domésticas e mora numa zona servida por poucos transportes públicos, tem um impacto brutalíssimo).
A seguradora solicitou uma peritagem e esta cozinheira, sim senhores. Dessa peritagem sai o pedido de segunda peritagem, pois era necessário desmontar a traseira da carrinha para aferir a extensão dos danos internos, e esta cozinheira, sim senhores. Só que a segunda peritagem não aconteceu na data marcada pela seguradora, nem durante os 7 dias seguintes. E a carrinha desmontada, sem poder circular. Depois espere aí mais uns dias que estamos a elaborar o relatório. Depois espere aí mais uns dias que ainda estamos a apurar responsabilidades. E a carrinha desmontada, semana após semana, sem poder circular e esta cozinheira sem poder ganhar o pãozinho para a boca e o dinheirinho para pagar contas no final do mês.
Só no final do mês de Agosto chegou a assunção de culpa/responsabilidade por parte da companhia de seguros, a autorização de reparação e um veículo de substituição para circular 3 dias (!!!) quando a reparação da carrinha demorou 7, pois os senhores da seguradora não contabilizam o tempo da encomenda das peças + o tempo que elas demoram a chegar + montagem e pintura. E aguente aí mais um bocadinho, que é como quem diz, aguente-se aí até Setembro sem carro e é se quer. Se calhar essa é a resposta que deveria dar também aos senhores da luz, do gás, da água, do supermercado e da renda de casa, uma vez que desde Julho tive de suspender a vida devido a um acidente em cadeia que rebentou com a traseira da minha carrinha e em que eu, afinal, até estava parada numa fila de trânsito. Ahhhh e entretanto ainda assumimos os custos de um advogado porque, infelizmente, só assim é que vamos "lá".

Neste momento já temos pc a funcionar, acabaram-se os dramas dos backups pois o J. tratou de me arranjar uma nuvem pessoal para lá "enfiar" todos os trabalhos, documentos e fotografias sem preocupações de espaço/capacidade e já tenho carro reparado (ou pelo menos, chapa reparada, que os senhores da seguradora assumiram quase 2.500€ de reparação de chapa mas recusam assumir 350€ de reparação do apoio da chapeleira que se partiu no acidente, afirmando que não aconteceu devido ao embate...). Tirámos uns dias para descansar junto às águas quentes do Algarve, voltámos ao nosso Alentejo e regressámos ao trabalho com baterias recarregadas (apesar de ainda hoje me suarem as mãos ao volante quando vejo um veículo muito próximo da traseira da carrinha...).

E com a vida mais recomposta, hoje regressamos às receitas. E trazemos uma sugestão de babar! Este Caril de Frango, aromatizado com 7 especiarias e com um travo fresco e pronunciado a Lima.
É um prato perfeito para dar as boas vindas ao Outono, que chegou ontem a Portugal, e que já se faz sentir quando o sol se põe. Perfeito para partilhar com quem mais se ama, para saborear com amigos e família, para agradecer com gratidão por todas as desventuras da vida que demoram mas se resolvem, pela saúde que temos, pelos risos e gargalhadas que nos animam e pelo amor que recebemos todos os dias. Sejam felizes com as "pequenas" coisas, pois são elas verdadeiramente as mais importantes da vida!






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sábado, 16 de abril de 2016

Grão de Bico Assado com Sabor a México

A sugestão de hoje tem sabor a destinos quentes e exóticos e promete deixar quem lhe sinta o aroma a salivar!
Viajamos no prato até ao México com estes sabores calientes e trazemo-vos um snack saudável, perfeito para substituir (em preço, sabor e nutrientes) os de compra prontos a comer, cheios de ingredientes pouco salutares, e que usualmente servimos a acompanhar uma bebida no final da tarde ou antes (ou depois) dos jantares de amigos ou família.

Sou uma enorme fã de Grão-de-Bico pelas suas características nutricionais, nunca o dispenso na cozinha e adoro usá-lo no meu querido Hummus Marroquino e em Saladinhas apetitosas. É, como o J. gosta de lhe chamar, um alimento BBB (bom, bonito e barato).
Esta leguminosa da família das fabáceas é rica em proteínas, sais minerais (dos quais destacamos cálcio, ferro e magnésio) e em vitaminas de complexo B. É ainda rica em ácido fólico (o que a torna um alimento perfeito para gestantes e futuras mamãs), fibra e amido (que dá energia ao organismo humano), é pobre em gorduras e isenta de colesterol, o que a torna presença indispensável numa dieta alimentar equilibrada. E no ano em que a ONU declarou as leguminosas como alimento fundamental para uma dieta saudável, para ajudar a erradicar a fome no mundo e ter um impacto mais positivo sobre o meio ambiente (pois as leguminosas possuem propriedades fixadoras de nitrogénio que podem contribuir para aumentar a fertilidade dos solos), esta nossa receita revela-se como uma sugestão vencedora em diversos aspectos.

Aproveite este nosso "cartão de embarque" e viaje até ao México com a combinação do Pimentão Vermelho, da Cebola, do Pimentão Doce, do Grão de Coentros, das Sementes de Sésamo, dos Cominhos, dos Orégãos, da Salsa, da Pimenta de Caiena e do Piripiri e prepare-se para uma experiência cheia de sabor e texturas estaladiças! 

5 ingredientes, 5 minutos de preparação e 45 minutos no forno. Tão simples quanto isto! Uma receita descomplicada e super saudável. Precisa de mais argumentos para a experimentar?





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sexta-feira, 25 de março de 2016

Folar Transmontano | Guest Recipe by Mammy

Lembram-se da promessa feita aqui na Páscoa do ano passado? Hoje é dia de a cumprir!

Quem segue esta cozinha regularmente já deverá ter percebido que gosto de doces, mas que ADORO salgados! E a Páscoa é a altura do ano que, enquanto uns se deliciam com os doces tradicionais, as amêndoas e os chocolates, eu me delicio com estas especialidades salgadas! E este Folar Transmontano feito pelas mãos experientes e talentosas da querida Mãe é simplesmente de babar! A receita é da sua autoria, inspirada nos Folares Salgados de Trás-os-Montes, terra natal da querida Avó, e leva-me de volta "aos sabores divinalmente simples das comidas dos tios-avós, à qualidade dos ingredientes criados lentamente, às histórias contadas à mesa, às férias em família, às festas de aldeia... A tantas e extraordinárias memórias em cada dentada!". E que fantástica experiência de degustação esta!

Este Folar tem uma massa a fazer lembrar a leveza e densidade da de um pão levemente salgado, é recheado com Frango, Bacon e Presunto, tem quase um palmo de altura e serve mais de 10 pessoas generosamente. É perfeito para o lanche da Páscoa em família e serve na perfeição para as refeições descomplicadas de marmita ou simplesmente para os jantares rápidos da semana, acompanhado por uma saladinha leve.

De novo, minha querida Mãe, OBRIGADA pela generosa partilha desta tua receita e pelos teus constantes feitos culinários (este incluído)!

Da nossa família para as vossas, este é o nosso mimo pascal para todos vós, desejando-vos uma Santa Quaresma com muita Saúde e Amor, brindada por dias bonitos de Primavera!





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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Folhadinhos de Tomate, Feta, Azeitonas e Manjericão

Esta cozinha está de volta às receitas saborosas! Bom 2016 meus Amigos!

Depois de um final de 2015 e início de ano novo confessamente difíceis de gerir (em tempo e em estado emocional) com as consecutivas hospitalizações da querida Avó devido a problemas cardíacos, regressamos aos casamentos de sabores simples, à comida de conforto e à paz interior que o acto de cozinhar me traz. E que bem nos faz "perder" no que nos dá prazer!

Hoje partilho convosco uma receita que ADORO pelos seus sabores simples e gulosos e pela facilidade com que se prepara e deixa comer. Ficam tão estaladiços e fofos estes Folhadinhos que até as migalhas desaparecem... Pura comida de conforto!

Estas "Almofadinhas de Conforto", como gosto carinhosamente de as apelidar, são perfeitas para qualquer refeição, para comer em casa ou levar para o trabalho, podem ser comidas quentes ou frias (pessoalmente prefiro-as quentes ou morninhas, eheheh...) e são uma perdição! Casam o Tomate com o Manjericão (um casamento de sabores feitos no céu e produzidos na terra!), a textura cremosa e o salgado tão característico do Queijo Feta e o sabor inconfundível das Azeitonas Verdes, tudo envolto numa massa fofa, estaladiça, leve e amanteigada. Tão, mas tãooooo BOM que é (quase) impossível não ficar fã destas delícias!

Aproveite o fim-de-semana que está à porta, relaxe, experimente estes Folhadinhos de babar e depois partilhe comigo o que achou. Vou gostar de saber! ;)





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sábado, 5 de dezembro de 2015

Sopa de Abóbora-Manteiga e Pêra Rocha com Baunilha e Hortelã

Esta cozinha regressou de férias a ferver de boas energias!
Quem nos acompanha há algum tempo sabe que por aqui não há, regra geral, férias nos meses de Verão e que Novembro é o mês eleito para abrandar. O deste ano não nos levou para fora de Portugal e, não escapando à inevitabilidade da vida, trouxe mais um ano a esta cozinheira (decidi que a partir de agora continuarei a celebrar a data mas o somatório à idade está oficialmente congelado, cof, cof, cof...). Deu-nos tempo para umas escapadelas gastronómicas de babar, uma experiência culinária de luxo com uma constelação de estrelas Michelin (ADOREI!), para preparar um refresh de imagem ao blog e começar a preparar o Natal cá de casa e o desta nossa cozinha virtual. E cheira tão bem a ideias novas por aqui!

Que somos uns "sopeiros" (entenda-se o termo como "gente que ADORA sopas") assumidos já havíamos partilhado convosco e a partir do Outono há sempre sopas diferentes, pelo menos, duas vezes por semana. Gostamos das mais leves como primeiro prato, das que resumem toda a refeição numa tigela e, claro, das tipicamente portuguesas.
A que partilhamos hoje encerra a série de Sopas de Outono criadas para o desafio que a Revista ACTIVA lançou ao nosso blog para a edição de Outubro de 2015 e é uma completa surpresa para o paladar!

Juntámos notas de sabor caramelizado à suave Abóbora-Manteiga e à nossa incomparável Pêra Rocha, adicionámos o sabor levemente cítrico do Tomilho Limão da nossa pequena horta biológica, casámos tudo com uma inesperada vagem de Baunilha e finalmente abrimos o paladar com Hortelã. E tudo isto resultou numa sopa inusitada, de textura aveludada e aromas e sabores que estimulam a criatividade do paladar!

Uma vez criada a receita no papel, o "test-drive" foi feito com as querida Mães (a Mãe-Mãe e a Mãe-Avó). Foi um Domingo de teste de receitas com as mulheres que me despertaram esta paixão pela cozinha e cujas opiniões de anos de sabedoria culinária são tão valiosas para mim quanto ouro.
Abria eu a vagem de Baunilha quando a Mãe-Avó (do alto dos seus 87 anos) perguntou se também a ia pôr na sopa... "Baunilha só comi nos bolos, filha!"
Estava a sopa a cozinhar na panela e reparo na Avó a apanhar Hortelã da nossa horta. Chegou perto de mim de raminho na mão e diz-me apenas "Toma, vais precisar disto para acabar a sopa". E não é que precisei mesmo? Foi este pequeno-grande detalhe final que tornou esta sopa numa experiência de sabores surpreendente. Tão simples e tão intuitivo para esta senhora já tão esquecida de tudo... Bem-haja querida Avó, é preciosa!

Aceite esta nossa sugestão, reúna legumes e fruta numa tigela de sopa e despeça-se do Outono com esta tentadora combinação de paladares!



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quarta-feira, 28 de outubro de 2015

É Outono à Mesa [ num jantar de amigos ] - Parte I

Gosto de decoração, de criar detalhes simples e descomplicados que prendam o olhar consoante a época, as estações do ano e o meu humor. Gosto de flores na sala de estar, de velas à mesa (mesmo quando o jantar é só para mim), de mudar objectos de sítio (assim mantenho uma decoração sempre "fresca" a custo zero), de trocar as fotografias das molduras, de projectos DIY ao fim de semana, de criar, executar e ver concretizado.

Inevitavelmente, para quem gosta destas coisas, uma refeição é sempre uma excelente oportunidade para criar detalhes e decorações giras nas horas! E para o último jantar de amigos dado cá em casa, inspirei-me no que a nova estação nos traz de melhor, no Dia de Todos os Santos e no Dia de S. Martinho (que estão aí mesmo a chegar) e trouxe o Outono para a mesa!




Comecei a cozinhar a "coisa" uma semana antes do jantar e foquei-me em detalhes outonais que já tivéssemos cá em casa ou fossem low budget - é que afinal uma mesa com quase três metros de comprimento como a nossa tem muito espaço para decorar e precisa de detalhes. Três metros deles!

Escolhi têxteis orgânicos: um corre-mesa (ou runner) de cor neutra e com uma trama toscamente visível, que acompanhasse todo o comprimento da nossa linda e robusta mesa de madeira e guardanapos (de tecido como gostamos cá em casa) de linho bege. Usei os copos de pé alto para um toque mais elegante e os talheres, em contraste, mais rústicos.

Depois fui à cesta da lenha e escolhi as pinhas mais bonitas. Reuni alguns frutos secos dos frascos da nossa sala de jantar. Nas idas ao café perto de casa apanhei folhas de Outono de cores quentes e sequei-as durante alguns dias em ambiente seco. Como memórias da nossa última ida ao Gerês, trouxemos algumas bolotas e folhas de castanheiro e usei-as também no decor da mesa.
Escolhi algumas das castanhas que a querida Mãe nos mandou e de uma ida à praça trouxe duas abóboras de tamanhos e cores diferentes para usar como "peças" centrais da decoração da mesa (depois de terminarem os seus papéis como elementos decorativos, as castanhas serão assadas à lareira e as abóboras transformadas em cubos para congelar para as próximas receitas desta cozinha). Rematei tudo com velas de alturas diferentes agrupadas em trio no centro da mesa e outras espalhadas pelo runner, para trazer calor e animar o olhar e, pronto, decoração central terminada!






Elegi o branco como cor base para a loiça deste nosso jantar (adoro loiça branca!) e fui à Cerâmicas na Linha escolher algumas peças especiais que se enquadrassem com o meu tema e trouxessem personalidade e cor à mesa. E como sempre que lá vou, encontrei as peças perfeitas para o que pretendia: com formas rústicas e simples, linhas elegantes e cores de Outono. 
Esta é mesmo a loja de cerâmicas mais catita da linha! As peças que ali se vendem são fabricadas exclusivamente em Portugal, há sempre uma enorme variedade de formas e cores que mudam consoante a época e a estação do ano e, a cereja no topo do bolo, a loiça é vendida ao peso (o que sai substancialmente mais em conta na altura de pagar)!

O objectivo era criar uma mesa elegante, com detalhes rústicos, campestres e outonais. E deu nisto... Gostei tanto de a idealizar quanto de a concretizar e a decoração foi a sensação da noite! Os amigos adoraram ser recebidos assim, ao lusco fusco já à luz das velas e foi uma noite tão boa que, entre a chuva que caía lá fora, as sonecas à lareira de uns e os cocktails de outros, a noite durou até às 4h da madrugada de Domingo!

E vocês, o que acham do resultado final da nossa decoração?




Porque uma mesa decorada com tantos detalhes outonais exige uma ementa de sabores rústicos, quentes e densos, servimos como prato principal um fantástico Coelho com Abóbora e Grão (receita e preparação com assinatura do J.) e como sobremesa um delicioso Bolo Enganador de "Chocolate" e Castanhas, SEM Glúten (receita e preparação com assinatura da cozinheira da casa).

E são estas as receitas que vos trazemos esta semana... O prato principal hoje e a sobremesa mais perto do fim de semana, para inspirar o bolinho do próximo sábado ou domingo.
Estas duas sugestões resultam na perfeição num almoço ou jantar de família e amigos e fazem parte da minha lista pessoal de receitas para aquecer o corpo e reconfortar a alma nos dias mais frios e chuvosos.

Inspirem-se nas nossas sugestões e partilhem em detalhes e sabores de Outono nas vossas próximas refeições de família e de amigos!


[ Prato Principal ]




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terça-feira, 20 de outubro de 2015

Sopa de Batata-Doce Assada com Gengibre e Croutons de Parmesão

Há qualquer coisa de reconfortante no calor de uma sopa. "Forra-nos" a barriga (como diz a querida mãe), aquece-nos a alma e ajuda-nos a resumir os dias numa tigela de conforto. 

Nesta cozinha gostamos muito de sopas. Sopas assim, assadas e cozidas. Gostamos das sopas de puré, das de "entulho" (i.e. com muitos legumes cortados em juliana, com massa, carne, enchidos ou peixe), de canja de galinha, das sopas mais densas e também das mais ralas.
Quando o Outono chega não há semana sem um panelão (ou dois) de sopa feita a preceito. E por isso também há sempre comida pronta a comer ou, como gosto de lhe chamar, "fast food" à portuguesa! Chegar a casa cansada depois de um dia longo, chuvoso e cinzento, largar tudo, calçar as pantufas quentinhas e em 3 minutos estar a comer é impagável! Não há refeição mais cómoda, rápida e nutritiva como as que as Sopas me proporcionam nesta altura do ano.

A receita que partilho hoje surgiu de um desafio da Revista ACTIVA para dar as boas vindas ao Outono com uma série de Sopas Leves na edição de Outubro de 2015 e esta, em particular, da minha paixão pela combinação dos sabores da Batata-Doce e do Gengibre. E é difícil não ficar fã desta sopa!
Elevámos a doçura tão característica da Batata-Doce ao seu máximo conferindo-lhe notas ligeiras de sabor a caramelo e criámos contrastes com o cítrico e ligeiramente picante próprio do Gengibre. Reduzimos tudo a puré aveludado e animámos o paladar com a textura crocante e estaladiça de uns Croutons dourados com sabor a queijo Parmesão. Mmmmmm...

Para além de todas estas particularidades de paladar, saiba que esta nossa sugestão está carregadinha de benefícios para o seu corpo! Isto porque a Batata-Doce é um hidrato de carbono de baixo índice glicémico, o que significa que a absorção pelo organismo é feita de forma mais lenta, libertando gradualmente a glicose na corrente sanguínea sem estimular demasiado a insulina (hormona responsável pela fome e pela acumulação de gordura no corpo humano), fazendo deste um alimento imbatível para diabéticos ou para quem pratica exercício físico de alta intensidade. Por sua vez, o Gengibre, nativo do sudoeste da Ásia, é um anti-inflamatório e analgésico por excelência, para além de ser um potenciador do processo digestivo, aumentar a líbido, acelerar o metabolismo e de ainda prevenir doenças cardio-vasculares, favorecendo a circulação sanguínea.

Experimente esta nossa sugestão, dê um punch de energia ao seu sistema imunitário e delicie-se com estes sabores de Outono! Acho que vai ADORAR!



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