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sábado, 24 de agosto de 2024

Sugestão para Wine Lovers | Vindimas e Prova de Vinhos do Tejo

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Por tradição as vindimas realizam-se no mês de Setembro, mas as alterações climáticas obrigam a adaptação na data das colheitas e a partir de Agosto já é possível viver esta experiência imersiva. E eu fui vivê-la na região de Vinhos do Tejo, no centro de Portugal, uma das mais antigas regiões vitivinícolas do nosso país. Segundo a história, os primeiros registos da produção de vinhos nesta região surgem com os Tartessos, no ano 2.000 A.C. e há várias referências ao longo do tempo e da história aos vinhos aí produzidos.

De Lisboa à região centro são cerca de 90 minutos e vale bem a pena, seguir caminho e estrada fora, para viver esta experiência de vindimas! A minha, deste ano, foi da casta branca de Fernão Pires (do Tejo), casta que existe de norte a sul do nosso país e que pode ser colhida em diversos níveis de maturação para atingir diferentes perfis de sabor, desde os citrinos até ao pêssego, passando pelos frutos tropicais. Esta casta dá-se muito bem no clima quente do Tejo e apresenta acidez e corpo moderado.

Foi na Quinta da Alorna, em Almeirim, que apanhámos as uvas desta casta rainha e onde se reuniram 11 produtores desta região para uma prova de vinhos a seguir às vindimas.

Um dia de sol aberto e temperatura de Verão, um grupo de pessoas interessantes, 11 vinhos magníficos em prova num evento super bem organizado seguido de almoço e na vinha (para recuperar forças), num local e numa região inspiradores!

Dica: Para um fim de semana prolongado sugiro ainda que vá descobrir a Wine Route 118, um trajeto total com cerca de 150 kms, que atravessa a região de Vinhos do Tejo, passando por 7 concelhos e que inclui 14 produtores de vinho.

(Clique nas fotos para ver o vídeo desta experiência e conhecer a lista de vinhos em prova)

 
Créditos das imagens: COMIDAcomPAIXÃO e Gonçalo Villaverde
 
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Precisa de mais argumentos para ir viver também esta experiência?


CVRTejo

Rua de Coruche, nº 85
2080-094 Almeirim, Portugal
Reservas Vindimas, Provas de Vinhos e Wine Route 118: +351 243 157 137 e +351 919 598 359

sábado, 23 de março de 2024

Onde Comer na Aroeira | Restaurante INPAR

A primeira vez neste espaço foi num brunch de domingo, escolhido a dedo pela envolvente e por adorar a zona desde a infância. Fica na Herdade da Aroeira, no concelho de Almada, com um magnífico pinhal como envolvente, mais especificamente no Aroeira Lisbon Hotel.
Assim que cheguei, pensei, "Olha... Regressei a Serralves!" (quem já esteve em Serralves e olhar para as fotos deste post, irá decerto compreender-me), desci as escadas até ao restaurante e tudo o que me ocorreu foi... Bendito sossego!

Gostei muito do brunch, que recomendo vivamente, a companhia e a conversa boa (obrigada meu amigo, como sempre, é um gosto!), mas foi um ingrediente num simples Bagel de Salmão Fumado (quem acompanha esta cozinha já deverá ter percebido que é algo que adoro de paixão) que me fez querer regressar para um almoço ou jantar. Confesso que a combinação deste ingrediente no dito bagel, pela elevação de sabores que lhe confere, passou a entrar religiosamente nos que preparo desde então, em casa.

Promessa feita a mim mesma e regressei para um almoço. À la carte, que o dia era especial e eu mereço! Talvez pela hora, tive o restaurante todo só para mim. Um luxo! O solinho a entrar pelos janelões, um sossego que não tem preço e um serviço 10 estrelas. Simpatia, atenção ao cliente e aos pequenos detalhes, dedicação, sorrisos fáceis... Irrepreensível!
Depois isto... Uma garrafeira repleta de ótimas escolhas e uma refeição absolutamente surpreendente pela conjugação e qualidade dos ingredientes, pela atenção aos tempos de cocção, pelo jogo de texturas, pela apresentação...

Note, por favor, que este post NÃO é patrocinado e a apreciação que aqui partilho é totalmente isenta.

Comecei com uns Peixinhos da Horta com Molho Kimchi, a seguir um Brás de Bacalhau com Crocante de Azeitona e terminei com um sublime Abade de Priscos, Suspiros, Sorbet de Tangerina e Crocante de Presunto. No copo, um branco do Minho, casta Sauvignon Blanc, fresco como o nome: Maria Papoila. Com a sobremesa, um Moscatel Roxo da região de Setúbal.  Soberbo é a palavra que me ocorre agora, a escrever este post, tal como no dia desta refeição.
Reforço, como fiz no dia, os meus mais sinceros parabéns pela mestria do chef executivo Luís Madeira e os meus agradecimentos pela experiência de degustação que me proporcionou!

Acabei esta experiência sensorial (mais do que apenas gastronómica ou vínica) sentada na esplanada, junto à piscina e ao aquecedor de exterior, acompanhada por um café e pelas páginas de uma revista de viagens, a sonhar com o meu próximo destino de férias.

Preciso dizer que lhe recomendo a experiência?

Para um business lunch, para um date consigo mesma(o) ou com alguém especial, com a família ou com amigos, para um almoço, um jantar ou um brunch, vá experimentar este INPAR. Acredite que a experiência gastronómica e vínica será, quase garantidamente, ímpar! Quem sabe, seja o local a ir experimentar já esta Páscoa?

E relembrando a época que está a chegar, votos de uma Páscoa muito feliz, pessoas bonitas, e boa ressurreição para todos nós!

 
 
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Restaurante INPAR | Aroeira Lisbon Hotel
Avenida Pinhal da Aroeira 1
2820-112 Herdade da Aroeira, Portugal
Reservas: +351 210 514 999

sábado, 28 de janeiro de 2023

Onde Comer em Santarém | Restaurante Oh!Vargas

Como já partilhei aqui no blog, a minha família paterna é ribatejana e gosto muito desta região portuguesa. Sinto-me em casa por lá ou não tivesse eu costelas escalabitanas!

Numa das minhas últimas visitas a Santarém fui conhecer o Oh!Vargas, num almoço de fim de semana. As temperaturas andavam (bem) mais quentes, ainda pude usar saia sem enregelar e degustar uma refeição deliciosa e tranquila na esplanada do restaurante. E que bem que se está por lá, dentro ou fora de portas!

Começou por ser taberna, fundada pelo avô do clã Vargas, e servia lanches e leitão assado nos anos 60 (do séc. XX) mas foi pelas mãos dos pais de Manuel Vargas que se tornou restaurante, na década seguinte. O Oh!Vargas soma três gerações no comando e, agora pelas mãos de Manuel e da esposa Teresa na gestão e pelas do chef Rui Lima Santos na cozinha, segue o caminho da excelência, focado numa oferta de qualidade, quer no serviço, quer nos ingredientes que compõem os pratos, quer nos vinhos que podem ser harmonizados com a ementa.
Este restaurante possui uma garrafeira com cerca de 500 referências nacionais e internacionais, com destaque para os vinhos do Tejo, que decora uma das paredes centrais do espaço e que arrecadou o galardão de Melhor Carta de Vinhos na cerimónia Tejo Gourmet 2022. Também no mesmo ano, o chef da casa, Rui Lima Santos, venceu a categoria de Novo Talento dos Prémios AHRESP (Associação da Hotelaria, Restauração e Similares em Portugal) e quem lá vai experimentar a sua cozinha percebe bem porquê: criatividade com uma pitada de irreverência, respeito pelas raízes da cozinha tradicional da região e do nosso país, ingredientes de primeiríssima qualidade e técnica culinária.

Quer para os amantes de vegetais, peixe, moluscos ou carne, este é um restaurante que merece mesmo um almoço ou jantar demorado. Com a cara-metade, com a família ou com os amigos, o Oh!Vargas merece a sua visita muito em breve e a cidade de Santarém também!

 

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Restaurante Oh!Vargas
Estrada Nacional 3, Nº 28, 2005 Santarém, Portugal
Reservas: +351 910 260 743

sábado, 5 de novembro de 2022

O Caminho faz-se caminhando

Não é segredo que a minha modalidade desportiva de eleição é o jogging, mas também gosto muito de hiking em serra. Na do Louro, na da Arrábida, na de Sintra, na de Monchique, na de Aires e Candeeiros, na da Lousã...

Sinto que recarrego as "baterias" e que faço um restart ao cérebro perto da natureza, facilmente caminho durante horas e aguento bem 15, 20 km seguidos de uma vez. E por isso (e também por outras razões), um dos meus objetivos para 2023 é fazer uma parte d' O Caminho de Santiago.

O meu "caminho" pessoal, entre a infância, a adolescência e o início da idade adulta, passou pela vida ativa na igreja católica. Catequese, primeira comunhão, profissão de fé, crisma, escuteiros e grupo de jovens, todas estas atividades ajudaram (para além da educação familiar) a construir a pessoa que sou hoje: os meus valores pessoais, o meu sentido de ética e integridade, de compaixão, de amor ao próximo, de resiliência, de liderança, de respeito e humildade pela natureza e pelo que ela nos dá... 

E sim, talvez, por ainda ter vivo no coração o meu lado escuteira me sinta tão em harmonia junto da natureza e, agora, na casa dos 40, pretenda através d' O Caminho reaproximar-me dessa fase que me construiu enquanto pessoa. Confesso também que a aventura e o desafio físico estão a "chamar" por mim.

O equipamento necessário já existe, por isso, é desenhar um plano de treinos que me preparem para mais de 100 km em 5/6 dias consecutivos e, a seguir, treinar com motivação, disciplina e fé, em mim e em Deus ou, se preferirem, no Universo.

Hoje foi dia de pegar nas botas de montanha e ir fazer, mais uma vez, os Passadiços da Mata dos Medos, no concelho de Almada. Uma hora de caminhada, dentro dos passadiços e também fora, na mata propriamente dita. Encher os pulmões de ar puro, ver o pôr-do-sol a beijar o mar... 

Algures neste caminho, saí dos passadiços, mas como é Outono e anoitece cedo, foi ficando rapidamente mais escuro e mais húmido no meio da mata... Quis voltar aos passadiços, mas durante alguns (longos) minutos caminhei sem referências. Até que me surgiu isto: uma seta enorme desenhada (no chão à minha esquerda, cerca de 1 metro de onde eu estava) por alguém a quem, eventualmente, tenha acontecido o mesmo. Vi a seta, olhei para onde apontava e a poucos metros dali, entre a vegetação, consegui ver os pilares dos passadiços. Sorri e agradeci ao Universo e ao amigo desconhecido que desenhou esta seta no chão daquele local. 

A minha conclusão?

Se prestarmos atenção, a Vida dá-nos sempre sinais da direção. Isso e ombros amigos para nos apoiarmos.

SIGAMOS!



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Bom fim de semana!
 

sábado, 27 de agosto de 2022

Para Visitar em Almada | Ginjal

As minhas memórias tiveram sempre cheiro a Tejo. 

Nasci e vivi quase 20 anos na margem norte, na sul vivi mais de outros tantos.

Um rio, duas margens e apenas a uma delas chamei sempre de casa.


 Detalhes do Ginjal, Almada

 


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Bom sábado!

sábado, 11 de junho de 2022

Verbo do dia: ir

Vou "ali" descansar. Acordar com os passarinhos e com o vento nas árvores. 

Vou "ali" fazer hiking e jogging na natureza. Respirar ar puro.

Vou "ali" comer (e beber) bem.

Vou "ali" e já volto.

 
Sobre o "ali" vou partilhando nas stories do nosso IG, mas prometo que depois partilho aqui também.

 

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Bom fim de semana, gente gira e, se for o caso, boas férias!
 

sábado, 16 de novembro de 2019

Postal de Viagem | Éfeso

Com o ano velho quase a chegar ao fim é muito bom recordar as viagens de 2019 e mais entusiasmante ainda pensar nas que 2020 poderá trazer por aí!

Este postal de viagem foi tirado na apaixonante Turquia, nas espectaculares ruínas de Éfeso, considerada Património da Humanidade pela UNESCO, num dos maiores teatros da antiguidade, com capacidade para cerca de 25.000 espectadores. 
Esta antiga cidade grega, dedicada à deusa Artemisa, localiza-se no mar Jónico e foi construída no séc. X a.C.. Éfeso, que esteve sob o poder do império romano e que, devido à sua dimensão (chegou a ter uma população de 250.000 habitantes) e localização estratégica, foi considerada a segunda maior cidade do império, tem a sua história intimamente ligada ao cristianismo, foi lugar de dois concílios ecuménicos e diz-se ter sido o local onde Maria, mãe de Jesus, terá vivido os últimos anos da sua vida.
Para quem gosta da história da antiguidade, Éfeso, com o seu Teatro, Biblioteca de Celso e Templo de Adriano é um local a não perder!

Digo muitas vezes (para a família, amigos e para mim mesma) que a vida é curta, por isso não vale a pena adiar "aquela" viagem de sonho. Apanhe-se o avião, faça-se a viagem e sonhe-se com novos destinos!
Eu já ando a fazer a lista dos próximos destinos. E você, para onde vai viajar a seguir?

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sábado, 28 de setembro de 2019

Dica de Viagem | Cantine Pellegrino, Sicília

Hoje partilhamos uma dica para viajantes e wine lovers!
Para quem planeia uma viagem ao sul de Itália e à ilha da Sicília, recomendamos que visite a Enoteca Cantine Pellegrino, em Marsala.

A cerca de 2 horas de carro da capital desta região autónoma italiana, Palermo, a Cantine Pellegrino (não confundir com a marca de águas de nome parecido) é uma vinícola de vinhas centenárias com um terroir particularíssimo.
Situada na ponta da "bota italiana", a Sicília é a maior ilha do Mar Mediterrâneo, localizando-se no extremo sul deste país e muito próxima do continente africano. O seu clima mediterrâneo, proporciona à região invernos suaves e húmidos e verões quentes e secos, devido ao famoso vento Siroco, vento quente e muito seco que sopra do deserto do Saara em direcção ao Norte de África e que cruza o Mar Mediterrâneo até Itália. A isto associe-se ainda a origem vulcânica da ilha (que no extremo oposto possui o vulcão Etna, bem activo, e nas ilhas vizinhas também o Stromboli e o Vulcano) e temos, como dito anteriormente, um terroir muito especial para criação de vinhos soberbos.

Foram os Fenícios que, entre os séculos 7 e 8 A.C., introduziram o cultivo de vinhas nesta região. As castas milenares introduzidas por esta civilização, Grillo, Inzolia, Catarratto, Grecanico, Zibibbo, Malvasia, Nero d’Avola, Nerello Mascalese e Frappato, fazem ainda hoje parte da composição dos vinhos sicilianos e, claro, dos vinhos Cantine Pellegrino.

Fundada em 1880 por Paolo Pellegrino, esta vinícola italiana é gerida pela sétima geração da família Pellegrino. Envolvidos em todos os processos da produção dos seus vinhos, alicerçam a gestão do seu negócio num profundo respeito pela história da sua região, pelas práticas vinícolas ancestrais e em métodos de cultivo e de produção focados em práticas biológicas e ambientalmente responsáveis.
Com vinhas classificadas como Património Mundial pela UNESCO (nas vinhas Alberello da Pantelleria), esta vinícola foi o primeiro produtor mundial do Moscatel da Pantelleria e do Passito, produzidos com uvas amadurecidas pelo sol intenso de Agosto e cuja elevada concentração de açúcares naturais resulta em vinhos nobres absolutamente magníficos.

Agora imagine-se a provar estes vinhos com vista para as vinhas e para o Mar Mediterrâneo, degustando Salumis (enchidos e queijos italianos), as famosas Arancini Sicilianas (bolas de arroz recheadas com carne) e harmonizar o Passito ou o Nes (os tais vinhos nobres) com umas gulosas Cassatelle Sicilianas (massa folhada recheada com queijo ricotta ou chocolate e polvilhada com açúcar de pasteleiro). Ficou com água na boca e vontade de viajar?



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Cantine Pellegrino
Via Battaglia delle Egadi,10 (ex Lungomare Salinella) - 91025 Marsala (TP) / Italia
+39 0923 7199 70/80

segunda-feira, 9 de setembro de 2019

Postal de Viagem | Cefalù

Lembra-se da altura em que de viagem se mandavam postais para a família e amigos, onde em breves linhas partilhávamos pequenas aventuras de viagem, episódios caricatos e onde demonstrávamos o nosso afecto e lembrança? 

Hábitos do século passado, que podíamos recuperar para uma vida mais slow e menos conectada, não acha?
Assim (e porque a morada de todos os que nos seguem é aqui), reciclamos este charmoso hábito e partilhamos consigo o nosso postal de viagem da encantadora aldeia de Cefalù, na ilha italiana da Sicília (que pertence à província de Palermo e é uma das 56 Aldeias Mais Belas do Sul de Itália).

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sábado, 18 de maio de 2019

Para fazer e descobrir em Lisboa

Diz quem nos descobriu apenas há cerca de 3/4 anos (com o boom do turismo) que Lisboa é uma cidade linda, mas quem cá nasce e vive sabe que Lisboa é muito mais do que isso. É um misto de história secular com tradição e modernismo: intensa, colorida, artística, popular e cosmopolita...  É tudo isso cozinhado em lume brando pelo nosso temperamento moderado, pela nossa singular "saudade" (tão difícil de traduzir noutros idiomas), por uma melancolia que nos corre nas veias, pelo nosso fado-destino-e-música (que também se modernizou e se complementa agora de outras influências musicais).

Lisboa, cidade fundada pelos Fenícios e por eles apelidada de Alis Ubbo, continua em pleno séc. XXI a ser um porto seguro * para quem cá vive, estuda, trabalha e para quem nos visita, à procura de adicionar mais um destino à sua lista de viagens. E é curioso que, por mais que se escreva sobre e fotografe esta cidade, Lisboa teima em não se "esgotar" numa única visita. E isso só acontece quando nos apaixonamos por um local. E a paixão é, usualmente, primária, visceral e arrebatadora.

Carlos do Carmo, músico português nascido em Lisboa, com 57 anos de carreira e vencedor de vários prémios nacionais e internacionais, como o prémio Goya ou o Grammy Latino de Carreira, escreveu e cantou Lisboa em 1978, apelidando-a de "Menina e Moça". E quarenta anos depois desta música, com algumas crises económicas e políticas pelo meio, eis que Lisboa continua menina e moça e a apaixonar quem a visita e faz dela sua pela vivência diária.

E cada vez há mais para descobrir em Lisboa! Do histórico ao contemporâneo; da arte à arquitectura; das nossas raízes judaicas, muçulmanas e romanas; do Mundo que demos ao Mundo, com os Descobrimentos; do nosso papel de "porto seguro" durante a Segunda Guerra Mundial; do fado ao folclore (manifestações plenas da nossa cultura nacional e em que, numa fase em que a globalização nos reduziu à similaridade, ainda caracterizam a nossa singularidade enquanto povo e nação) e, claro, da nossa gastronomia com quase 10 séculos de história e 300 castas autóctones de vinho.

Abrande o ritmo, largue o carro, junte um grupo de amigos e/ou família e caminhe por Lisboa. Vai ver que Lisboa continua linda... e moça!

* Alis Ubbo, significava "porto seguro" para os Fenícios


Casa tradicional no Bairro de Alfama, Lisboa


 Arte Urbana de Vhils, Lisboa



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Bons passeios!

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Programa perfeito para #beerlovers | Casa da Cerveja, Porto

Que tal começarmos Maio com uma sugestão perfeita para Beer Lovers?

Há pouca gente que não goste de uma cerveja geladinha, mas sabia que foram os Sumérios (em 7.000 A.C.) que começaram a produzir a primeira bebida fermentada feita à base de cereais que se conhece na história da civilização humana?
Depois deles, há referências históricas a esta bebida associada ao povo da antiga Babilónia, aos Egípcios, aos Etíopes, aos Gregos e aos Persas. No entanto, foram os Romanos que disseminaram esta bebida fermentada por toda a Europa. Mas é no séc. XX que dois eventos científicos de relevo impulsionaram a indústria cervejeira: o isolamento das leveduras responsáveis pelo processo de fermentação e a manutenção dos tanques de fermentação a baixas temperaturas durante todo o ano.

Em Portugal, há referências históricas ao consumo da cerveja, na cidade de Lisboa desde o séc. XVII. No Porto, o ano de 1890 ficaria marcado pela integração de todas as fábricas de cerveja da cidade numa única empresa, a Companhia União Fabril Portuense, e que viria a constituir mais tarde a actual UNICER.
A emblemática marca de cervejas portuguesas Super Bock nasce em 1927, produzida pela UNICER, e rapidamente se tornou num caso sério de paixão por muitos dos apreciadores nacionais de cerveja. Há até quem diga que a marca nos identifica no estrangeiro, que "sabe a Portugal" e que nenhuma se lhe iguala em sabor.

E quase 100 anos depois, a Super Bock reuniu toda a sua história numa casa-museu e abre as suas portas, de Quarta a Domingo, para celebrar e partilhar o que de melhor sabe fazer: cerveja.
A visita dura 90 minutos e começa no Mosteiro de Leça do Balio, em Matosinhos, ou no Palácio da Bolsa, no Porto, e termina no lounge da Casa da Cerveja com as provas de harmonização (sujeitas a reserva, veja os contactos em baixo).
O percurso desta visita passa também pela Oficina da Cerveja Artesanal, onde podemos ver como e onde se produzem as (magníficas) cervejas artesanais Selecção 1927, assinadas pela primeira beer sommelier portuguesa, Beatriz Carvalho. Quer a Munich Dunkel, a Bavaria Weiss, a Bengal Amber Ipa, a Czech Golden Lager e a mais recente Summer Ale (para saborear e refrescar nos dias quentes de Verão e perfeita para harmonizar com saladas, mariscos e comidas ligeiramente picantes) são o exemplo de como a selecção e harmonização de ingredientes tão nobres como a água, os diferentes cereais (que dão origem ao malte, responsável pelo sabor de cada uma destas bebidas) e as flores do Lúpulo que a Super Bock vai buscar a Bragança (responsável pelos aromas mais amargos, mais cítricos ou mais florais) criam cervejas com personalidades (de corpo, sabor e aroma) tão próprias e que se podem harmonizar com pratos tão diferentes como moluscos, mariscos, peixes, carnes brancas e vermelhas e até sobremesas.

E para quem não conseguia identificar os sabores e os aromas das cervejas, confesso que saí desta visita e das provas de harmonização finais uma séria fã das Selecção 1927! Quando ao fim-de-semana imperavam apenas os vinhos portugueses nos copos cá de casa, depois desta visita passou a haver também cerveja artesanal a estimular a criatividade desta cozinheira na altura de harmonizar os sabores do prato com os sabores do copo.

Se é um #beerlover, a próxima vez que for ao Porto não deixe de visitar a Casa da Cerveja! Fica a conhecer um museu diferente, talvez a perceber melhor como (e onde) é fabricada a sua cerveja favorita e experimenta todo um "mundo novo" na harmonização destas bebidas com comida (e depois aproveita e faz um brilharete lá em casa, no próximo jantar de amigos, e harmoniza os seus pratos favoritos com as cervejas artesanais Selecção 1927).



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Super Bock Casa da Cerveja
Rua do Mosteiro, 4465 Leça do Balio, Portugal *
  * (Em Matosinhos, no interior da fábrica da UNICER)
Reservas: +351 932 640 126

Horário: Quarta a Domingo, das 09:30h às 18:30h

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Para Visitar em Lisboa | Miradouro do Arco da Rua Augusta

Há mais de 500 anos as caravelas portuguesas partiram do antigo porto do Terreiro do Paço para descobrir o mundo, marcando de forma inequívoca a história dos descobrimentos portugueses e tornando-se um dos locais mais emblemáticos da cidade de Lisboa.

Toda a zona foi alvo de profundas obras de renovação, de modo a devolver o Terreiro do Paço e o Pátio da Galé à sua antiga glória e de que a aristocracia e a corte portuguesa eram assíduos frequentadores.

Durante estas obras foi instalado um elevador que permite agora aceder ao topo do Arco da Rua Augusta e de onde a vista panorâmica é simplesmente imbatível! Do elevador até ao topo do miradouro subimos 40 degraus numa escada em caracol e daqui podemos observar Lisboa a 360 graus: a estátua equestre de D. José I, toda a Baixa Pombalina, a Sé, o Castelo de S. Jorge e, claro, o rio Tejo.

E digam lá se a vista não é simplesmente arrebatadora?
#ilovelisboa



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Miradouro do Arco da Rua Augusta
Rua Augusta 4, 1100 Lisboa, Portugal

Horário: Todos os dias, das 9h às 19h *
  * Nota: A bilheteira encerra às 18:45h

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Onde Comer em Lisboa | Bairro do Avillez

Fica no coração do Chiado, próximo do emblemático Teatro da Trindade, e é descrito pelo chef José Avillez como um típico bairro lisboeta. Num único espaço agrega 4 conceitos: a Mercearia, em parceria com a Manteigaria Silva, onde encontramos queijos e charcutarias nacionais da melhor qualidade, que podem ser adquiridos para serem consumidos no próprio Bairro ou para levar e degustar em casa. A Taberna tem uma ementa que aposta em petiscos tipicamente portugueses com um twist de sabores com assinatura do chef. O Páteo, cuja carta é mais abrangente e convida a experimentar a tradição portuguesa de "estar à mesa" calma, descontraída e despreocupadamente, usufruindo da companhia, dos vinhos ou das cervejas, dos pratos de marisco, peixe e carne de origem nacional. O Beco, um conceito mais recente, apelidado de Cabaret Gourmet e exclusivo para maiores de 18 anos, cruza a alta-cozinha com o mundo do espectáculo, decerto inspirado na história de família do chef Avillez, mais especificamente, no seu trisavô, José Ereira, proprietário do mítico Clube Maxim's no Palácio Foz.

A nossa experiência na Taberna, um misto entre lazer e trabalho, deu-nos a conhecer algumas das cervejas artesanais e gourmet Selecção 1927, da Super Bock, harmonizadas com sabores da nossa eleição: começámos pelo Coração de Alface nas Brasas com Pêra e Vinagreta de Noz, depois saltámos para a Sopa Alentejana com Bacalhau e Ovo Escalfado e daí para o Polvo com Alho, Molho de Kimchi e Batata Doce, seguido de umas Bifana de Porco Alentejano com Pickles e Emulsão de Kimchi com Batatas Fritas da Taberna. Para encerrar com chave de ouro, o J. escolheu o Bolo de Chocolate da Taberna com Caramelo Salgado e esta cozinheira, um Pastel de Nata muitíssimo especial.

As doses são q.b. e sendo a ementa tão variada, podemos compor toda a refeição com petiscos alternados e que podem (e devem) ser partilhados a dois. Deixamos apenas uma sugestão, prefira o almoço ao jantar, pois geralmente a hora de almoço é mais calma e por isso o serviço é usualmente mais rápido e o ambiente bastante menos ruidoso.



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Bairro do Avillez
Rua Nova da Trindade 18, 1200 Lisboa, Portugal
Reservas: +351 215 830 290

sábado, 7 de janeiro de 2017

Para Visitar no Estoril | Praia do Tamariz

Feliz 2017, pessoas LINDAS!
 
Trago inspiração para início de ano novo cheio de boas energias! E que tal começar o ano com fins-de-semana assim? Com dias cheios de sol, perfeitos para caminhar à beira-mar... Ooohhh, país de Inverno bom!

E digam lá se a Praia do Tamariz, no Estoril, não é simplesmente perfeita para isso?  #iloveportugal



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domingo, 18 de dezembro de 2016

Onde Comer em Sintra | Incomum by Luís Santos

Uma amiga deu-me a conhecer o Incomum num simpático almoço de Natal temperado com boa conversa e agora regresso com o J., sempre que procuramos um local mais sereno para jantar.

O Incomum nasceu em 2014 pelas mãos do chef Luís Santos,
fica a caminho do coração da vila de Sintra, tem uma decoração intimista e acolhedora, uma ementa recheada de boas sugestões e uma carta de vinhos nacionais
variada, com a simpática opção de todos os vinhos poderem ser servidos a copo (a opção perfeita, por exemplo, para quando um dos convivas escolhe como prato principal peixe e o outro carne).

Neste regresso, escolhi as Vieiras sobre Risotto com Cogumelos e Salicórnia, harmonizei com o elegante vinho branco Caiado (da Adega Mayor) e para sobremesa escolhi o incomum jogo de texturas e temperaturas do Cheesecake com Castanhas Confitadas, Pistácios, Abóbora e Oreo. E fiquei encantada com a qualidade dos ingredientes; o ponto de cocção perfeito das Vieiras, do arroz Arbóreo, dos Cogumelos e do contraste de texturas obtido com a Salicórnia... Um prato simples e delicado, eximiamente confeccionado!

Na sua próxima visita a Sintra, depois de um passeio ao Palácio da Pena ou à Quinta da Regaleira, não se fique apenas pelas Queijadas e vá descobrir o Incomum.  Ahhh... E já agora, aceite a nossa sugestão e peça as Vieiras sobre Risotto - acho que vai adorar! 



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Incomum by Luís Santos
Rua Doutor Alfredo Costa 22, 2710 Sintra, Portugal
Reservas: +351 219 243 719


sábado, 17 de setembro de 2016

Onde Relaxar em Portimão | Ao Mar Bar ao Cloque

Por cima das Praias do Amado, Três Castelos e Careanos, junto à Estrada do Vau, o Cloque é o nosso spot de eleição nesta zona para ver o pôr-do-sol depois de um (duríssimo) dia de praia.

Escolha uma espreguiçadeira, peça o seu cocktail preferido e espere pelo sunset ao som da música smooth jazz e das gaivotas que voam junto à escarpa. Há melhor vida que esta?



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Ao Mar Bar Cloque
Estrada do Vau, Portimão, Portugal
Telefone: +351 926 520 538


sábado, 16 de julho de 2016

Onde Comer (talvez) os Melhores Claudinos do Mundo | Costa da Caparica

Cresci na margem sul do Tejo e recordo-me de ir à Pastelaria O Capote desde sempre (que é como quem diz, desde a sua abertura em 1984), aos lanches das datas mais especiais com os pais e os tios. O pedido era invariavelmente o mesmo: para os adultos, um café e um Claudino e para as crianças, um sumo e, claro, também um Claudino morninho e a estalar!

Nesta tradicional pastelaria da Costa da Caparica tiveram lugar algumas das minhas mais doces memórias de infância e é lá que continuam a ser fabricados artesanalmente, para mim, os melhores Claudinos do mundo! E poderia achar-se que esta opinião pessoal tem muito de saudosismo, mas na realidade é um gosto ver que, passados mais de 30 anos, os Claudinos d'O Capote continuam tão deliciosamente gulosos e estaladiços quanto as memórias de sabor que tenho deles!

Simplesmente A-D-O-R-O os Claudinos d'O Capote!



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Pastelaria O Capote
Rua dos Pescadores, Costa da Caparica, Portugal

sábado, 18 de junho de 2016

Viajar em Portugal | Aveiro

Fim-de-semana com cheiro a Verão, sol intenso e céu azul pede escapadela em família!
Rumámos a Aveiro, para rever a Ria, a Praia da Costa Nova com as suas casas típicas de riscas coloridas (e outrora habitação dos pescadores da zona), o Museu Marítimo de Ílhavo e o Aquário dos Bacalhaus, deliciar-nos com o marisco fresco da região, com as caldeiradas de peixe e, claro, com os divinais Ovos Moles da cidade. Fantásticos dias estes!

Preciso mesmo dizer que nos arrastámos de volta até casa e que a nossa vontade era ficar?



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Para VISITAR:
Praia da Costa Nova 

Museu Marítimo de Ílhavo e Aquário dos Bacalhaus
Avenida Dr. Rocha Madahíl, 3830 Ílhavo, Portugal


sexta-feira, 6 de maio de 2016

#foodforthesoul

BOM fim de semana, gente gira! ♥


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Fotografia tirada no delicioso Luz Houses Hotel durante a nossa roadtrip pela região Centro de Portugal Continental. Venha descobrir mais dos nossos destinos #foodforthesoul no Instagram e...

Deixe-se inspirar!


sexta-feira, 29 de abril de 2016

Onde Comer em Cascais | House of Wonders

Fomos conhecer a House of Wonders num encontro de bloggers, num dia de Primavera envergonhada. Este espaço, que deve o seu nome à primeira casa da ilha de Zanzibar a ter electricidade (e que por isso servia de farol aos pescadores da região), é um restaurante vegetariano, um café com ementa crudívora mais ligeira e um terraço-bar.
A decoração é vibrante e cheia de cor e transporta-nos pela história de vida da proprietária, Anna de Bruin, originária da Holanda e que viveu em vários países das Caraíbas e do continente africano antes de se enamorar por Cascais. Percorrer os 4 pisos do edifício é viajar também pelos países onde Anna viveu, pois muitos dos objectos e obras de arte que decoram os espaços provêm das suas viagens e todas as salas têm um "toque" tropical que nos transporta para destinos quentes e exóticos.

No restaurante, no piso inferior, a inspiração vem do Médio Oriente e do Mediterrâneo e toda a ementa é servida em estilo buffet: o Mezze (em que a partilha é a premissa fundamental e onde cada prato se degusta à vez, sem mistura de sabores) é dividido em Frio e Quente e pode ser acompanhado por sumos naturais ou vinhos biológicos.
No café podemos deliciar-nos com a Raw Food da chef Fiona Harrower, com saladas, tapas, sumos naturais, chás e cafés biológicos e sobremesas gloriosas (como as que inspiraram esta nossa deliciosa Tarte de Lima).
Continuamos a subir e chegamos ao terraço-bar, com vista sobre o casario da vila de Cascais e onde os dias solarengos têm mais graça. Decorado com todas as cores do arco-íris e protegido por toldos esvoaçantes, este espaço é, talvez, um dos mais agradáveis (e concorridos) da vila.

Ficámos fãs do espaço, da comida e do conceito e regressamos sempre que podemos para umas deliciosas refeições detox e recarregar (boas) energias. E porque as coisas boas se partilham, aceite a nossa sugestão, e a próxima vez que precise de "alinhar os chakras" ou "recarregar baterias" vá descobrir esta casa-maravilha!



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House of Wonders
Largo da Misericórdia 53, 2750 Cascais, Portugal
Reservas: +351 911 702 428