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sábado, 1 de junho de 2019

Tagliatelle com Espargos, Courgette e Gambão

Vivemos numa época louca. Numa sociedade cada vez mais conectada onde parece não haver espaço, vontade, tolerância ou educação para perceber os limites do ridículo (nosso e dos outros). Para perceber sequer o que é certo e o que é errado, o que se pode, deve ou não pode e não deve. Ou ainda que os nossos direitos pessoais terminam onde os dos outros começam.

Não nos podemos enganar, cair com estrondo no chão, enfiar um pé num monte de porcaria, ter um break down em público, pisar uma pastilha elástica e depois papel higiénico e sair com aquilo a arrastar pelo chão sem saber (and so on), que o risco de haver alguém (que podemos ou não conhecer) pronto a filmar ou a fotografar esse nosso momento de miséria e a "postá-lo" nas redes sociais é enormíssimo. E se aquilo "viralizar" então... Caramba! Como se gere a exposição ao ridículo de forma massificada? Não é isso também uma forma de bullying

Perdemos a noção do foro privado e do foro público, em relação a nós mesmos e em relação aos outros. O que devemos e não devemos partilhar, seja por segurança pessoal, por decoro ou respeito pelo direito à privacidade, nossa e dos outros. Por exemplo, se há coisa que me irrita profundamente é estar num local público e que um estranho no mesmo local se lembre de fazer um vídeo panorâmico para "mostrar" a terceiros onde está e me filme a mim ou a familiares meus sem qualquer respeito pelo meu/nosso direito de não querer ser filmado ou de ver a minha/nossa imagem partilhada nas redes sociais alheias. É que a constituição portuguesa, no artigo 26º, alínea 1, ainda mantém o direito a todos os cidadãos portugueses à manutenção da sua "...imagem, (...) e à reserva da intimidade da vida privada e familiar...".

As pessoas estão cada vez mais críticas e intolerantes com os outros, mais mal educadas (pedir licença, dizer obrigada e desculpe caiu em desuso) e arrisco ainda que as redes sociais vieram incentivar a inveja, a comparação desnecessária entre nós e os outros, a infelicidade por não se ter já ou por não se poder fazer agora... A bondade e a compaixão pelo outro estão, tal como a fauna e a flora do planeta Terra, em vias de extinção. E se a este cenário juntarmos duas "pitadas" de alto potencial para o caos, as alterações climáticas e a progressiva escassez dos recursos naturais do planeta, ficamos a um "fio de cabelo" de nos matar uns aos outros por um palito. Dá que pensar, não dá? 

Quando estou a cozinhar durante a semana gosto de ligar a televisão para ver canais de notícias. Consumo muito pouca televisão e o aparelho só se liga cá em casa a partir da hora de preparar o jantar. E é de ficar de cabelos em pé com o número de casos de violência doméstica e de homicídios passionais que dispararam de forma alarmante; com o aumento do número de casos de "calotes" ao estado português (e que acabamos todos a pagar) ou de casos de corrupção e crimes de colarinho branco; com as novas e criativas formas de cobrança coerciva de impostos (mas só para o cidadão comum, que os que devem milhares de milhões parecem continuar a ser tratados, mesmo após a descoberta do "calote", com brandura e condescendência); com o número abismal de adultos que continuam a mandar o seu direito pessoal e dever cívico de votar para as urtigas e preferem ir à praia, ao campo, ao centro comercial ou a qualquer outro lugar que não às mesas de voto... E isto só por cá, que o resto do mundo anda igualmente assustador. E todas as noites esta pessoa pensa que talvez seja melhor fazer o jantar sem televisão para não haver "dêprês"...

No final de um destes dias mais frescos, sem tempo e sem vontade para receitas demoradas (mas com apetite, que a fruta e os frutos secos do lanche "já eram"), e a ouvir o destaque das notícias (depressivas) do dia na TV, senti necessidade urgente de alguma comida de conforto. Havia espargos e courgette no frio, uma embalagem de gambão no congelador, um pacote de natas e outro de tagliatelle na despensa e uma cozinheira a precisar de consolo. Desliguei a televisão, liguei o rádio (que só costumo ouvir no carro) e pus mãos à obra. Dancei enquanto cozinhei, ri-me imenso sozinha enquanto cantava algumas músicas a que só conhecia (e mal) o refrão, esqueci as notícias depressivas e 20 minutos depois estava a comer. Conclusão? Esta receita é estupidamente gulosa e rápida de preparar, a Terra vai continuar a girar com o Homem ou sem ele e a verdade de Gandhi irá manter-se para mim, hoje e sempre, tão certa quanto inspiradora: "Seja a mudança que quer ver no mundo".







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sexta-feira, 23 de setembro de 2016

Caril de Frango com Lima

And we're back!!

Quem segue esta cozinha e também o nosso Instagram, sabe que tivemos um Verão de cão! Não porque o calor tenha sido intenso e insuportável, mas porque começámos Junho com a morte do pc que nos levou todos os dados que o disco rígido continha. Um disco SSD tão estável e confiável, que com apenas 8 meses morreu para a vida. E esta cozinheira, que não fazia backups há 3 meses (mea culpa), viu todo o seu trabalho desaparecer como letras desenhadas à beira mar. Snifff...

Ainda a recompor-me da desventura informática, em Julho tive um acidente em cadeia no IC19.
Estava parada numa fila de trânsito devido a tráfego intenso. De repente, olho pelo espelho e vejo um carro em excesso de velocidade a entrar na faixa onde me encontrava. E, numa fracção de segundos, vi todo o acidente acontecer, sem poder escapar dali. O veículo em excesso de velocidade bateu violentamente no carro à sua frente e provocou um efeito dominó que só parou na traseira da minha carrinha. E nessa fracção de segundos em que tudo aconteceu, valeu-me a presença de espírito de desengatar o carro, puxar o travão de mão (gosto tanto de caixas manuais!) e preparar-me para o embate. A minha carrinha parou todos os carros e aguentou estóica e eficientemente o embate, sem provocar danos em qualquer outro veículo.
Muita chapa amolgada depois, não imaginaria o "filme" que me esperaria até Setembro com a seguradora... Fiquei sem carro de Julho até Setembro (o que, para quem trabalha, gere todas as necessidades domésticas e mora numa zona servida por poucos transportes públicos, tem um impacto brutalíssimo).
A seguradora solicitou uma peritagem e esta cozinheira, sim senhores. Dessa peritagem sai o pedido de segunda peritagem, pois era necessário desmontar a traseira da carrinha para aferir a extensão dos danos internos, e esta cozinheira, sim senhores. Só que a segunda peritagem não aconteceu na data marcada pela seguradora, nem durante os 7 dias seguintes. E a carrinha desmontada, sem poder circular. Depois espere aí mais uns dias que estamos a elaborar o relatório. Depois espere aí mais uns dias que ainda estamos a apurar responsabilidades. E a carrinha desmontada, semana após semana, sem poder circular e esta cozinheira sem poder ganhar o pãozinho para a boca e o dinheirinho para pagar contas no final do mês.
Só no final do mês de Agosto chegou a assunção de culpa/responsabilidade por parte da companhia de seguros, a autorização de reparação e um veículo de substituição para circular 3 dias (!!!) quando a reparação da carrinha demorou 7, pois os senhores da seguradora não contabilizam o tempo da encomenda das peças + o tempo que elas demoram a chegar + montagem e pintura. E aguente aí mais um bocadinho, que é como quem diz, aguente-se aí até Setembro sem carro e é se quer. Se calhar essa é a resposta que deveria dar também aos senhores da luz, do gás, da água, do supermercado e da renda de casa, uma vez que desde Julho tive de suspender a vida devido a um acidente em cadeia que rebentou com a traseira da minha carrinha e em que eu, afinal, até estava parada numa fila de trânsito. Ahhhh e entretanto ainda assumimos os custos de um advogado porque, infelizmente, só assim é que vamos "lá".

Neste momento já temos pc a funcionar, acabaram-se os dramas dos backups pois o J. tratou de me arranjar uma nuvem pessoal para lá "enfiar" todos os trabalhos, documentos e fotografias sem preocupações de espaço/capacidade e já tenho carro reparado (ou pelo menos, chapa reparada, que os senhores da seguradora assumiram quase 2.500€ de reparação de chapa mas recusam assumir 350€ de reparação do apoio da chapeleira que se partiu no acidente, afirmando que não aconteceu devido ao embate...). Tirámos uns dias para descansar junto às águas quentes do Algarve, voltámos ao nosso Alentejo e regressámos ao trabalho com baterias recarregadas (apesar de ainda hoje me suarem as mãos ao volante quando vejo um veículo muito próximo da traseira da carrinha...).

E com a vida mais recomposta, hoje regressamos às receitas. E trazemos uma sugestão de babar! Este Caril de Frango, aromatizado com 7 especiarias e com um travo fresco e pronunciado a Lima.
É um prato perfeito para dar as boas vindas ao Outono, que chegou ontem a Portugal, e que já se faz sentir quando o sol se põe. Perfeito para partilhar com quem mais se ama, para saborear com amigos e família, para agradecer com gratidão por todas as desventuras da vida que demoram mas se resolvem, pela saúde que temos, pelos risos e gargalhadas que nos animam e pelo amor que recebemos todos os dias. Sejam felizes com as "pequenas" coisas, pois são elas verdadeiramente as mais importantes da vida!






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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Quiche de Queijo de Cabra, Ervilhas e Hortelã

Simplesmente ADORO queijo e é uma das minhas perdições desde pequena! Acho que é um gosto inato, apreendido sem grande esforço durante as refeições de petiscos e tapas com o querido Pai.
Em casa dos pais há sempre queijos variados em tábuas de madeira cheias de carácter. A alguns o pai faz a cura, esperando pacientemente pelo seu endurecimento. A outros, aos que duram pouquíssimo à mesa, quase nem se lhes sente o cheiro, tal é a velocidade a que são devorados. Inevitavelmente, cá em casa a herança gastronómica perdurou e há sempre queijos prontos a serem degustados com um copo de vinho (claro que ajuda ter um J. também apreciador destas delícias).
Gostamos dos mais duros, dos semi-duros, dos macios e também dos semi-macios. Dos mais mal cheirosos (sim, daqueles que "empestam" a casa de tal maneira que quando se chega à porta da rua já se consegue sentir o cheiro!), dos de aroma mais suave, dos de textura amanteigada, dos de cabra, de ovelha, de vaca e de búfala, dos frescos e dos curados, dos fundidos e dos embolorados. Em entradas, nos pratos principais, em tábuas de queijos e frutas, com pão e sem ele e tão simplesmente a qualquer refeição!

A inspiração para a nossa sugestão de hoje nasceu do sabor intenso e apurado do Queijo de Cabra da Merci Chef! que enaltecemos num prato rústico, carregado de Ervilhas de textura firme e da frescura trazida pela aromática Hortelã. Esta Quiche resulta numa combinação magnífica de sabores e texturas, em que a massa areada, suave e amanteigada, envolve o recheio com delicadeza, deixando os sabores tomarem conta do paladar. O molho que une as Ervilhas e a Hortelã tem um intenso sabor a Queijo de Cabra e é de uma textura suave, quase a fazer lembrar o de um creme simultaneamente leve e espesso a dar corpo a este recheio de sabores clássicos. Pura comida de conforto! Mmmmmm...

Dê um boost de cálcio, fósforo e proteína ao seu organismo com a ajuda do queijo de Cabra, faça o gosto ao paladar num destes dias (ou noites) de temperaturas mais frias e delicie-se com esta nossa sugestão... Acho que vai ADORAR!




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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

É Outono à Mesa [ num jantar de amigos ] - Parte II


[ Sobremesa ]   Bolo Enganador de "Chocolate" e Castanhas | SEM Glúten


O prometido é sempre devido! No post anterior prometemos partilhar a receita da sobremesa de babar que servimos no último jantar de amigos que demos cá em casa e hoje cumprimos a promessa!

A inspiração veio dos sabores outonais mais densos e das saudades que tinha de comer um bolo assim... Robusto, rico em
texturas densas e sabores que se complementam, com notas de leveza trazidas pelo recheio suave de Mascarpone com sabor a Figo... Mmmmm, delícia!
E há qualquer coisa de mágico nesta receita! A farinha de Alfarroba cria a ilusão de estarmos a comer chocolate (na cor, na riqueza do sabor e no odor), as Castanhas trazem-lhe uma textura inesperada e este interior cremoso com Compota de Figo finaliza o bolo na perfeição! E diga lá se esta cor intensa a fazer lembrar cacau não fica tão bem nestas peças que trouxe comigo da Cerâmicas na Linha?

Este é um bolo facilmente "enganador" e isso torna-o perfeito para quem gosta das travessuras do Halloween que chega já amanhã... Olhamos para ele, inspiramos profundamente, damos a primeira dentada e cheira-nos e sabe-nos a cacau amargo. Depois surgem as castanhas crocantes e aquele recheio de chorar por mais, com um leve sabor a Figo que casa lindamente com a Alfarroba! Conclusão... "É um bolo denso de chocolate negro", como nos dizia a nossa querida Lena! 

Mas nem tudo é o que parece, certo? E neste caso a dieta agradece a ilusão, pois a Alfarroba, também chamada de "chocolate saudável" substitui facilmente o cacau em sabor e ainda o bate aos pontos em percentagens mais reduzidas de gordura e de açúcar. Quer isto dizer que enquanto o cacau possui 23% de gordura, a alfarroba possui apenas 0,7% de gordura na sua composição - fantástico para os "chocoólicos" que não querem ver a culpa acumular-se na barriga, não acha? 

Saiba ainda que a Alfarroba é rica em vitamina B1 (que potencia o bom funcionamento do sistema nervoso, dos músculos e do coração), em vitamina A (essencial para o correcto desenvolvimento dos ossos e dos dentes, mantendo a vitalidade da pele e da visão) e possui ainda um elevado teor de vitamina B2, cálcio, magnésio e ferro, entre outras vitaminas e minerais. É riquíssima em fibra (ajudando por isso a reduzir o colesterol no sangue), não possui glúten ou alergénicos na sua composição ou sequer algum dos estimulantes presentes no cacau (como a cafeína e a teobromina), tornando-a num formidável aliado até nas dietas mais restritivas.

Deixe-se tentar por este bolo delicioso e indulgente, que tem tanto de doce quanto de travessura, e que é perfeito para pregar uma partida docinha e carinhosa aos amigos que nos aquecem o coração!




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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Bundt Cake de Parmesão, Tomate Seco e Manjericão

Como havia partilhado aqui há alguns dias que se trava uma batalha entre a minha cabeça e o meu coração... A cabeça pede exercício físico e o coração um bolinho bom.
Mas como há cerca de 15 dias fui abalroada (ou o termo correcto será atropelada?) na Estrada do Guincho por uma bicicleta enquanto corria, naquele que talvez deva ser um dos acidentes mais absurdos que já existiram, e as minhas pernas ainda (!) estão medalhadas com nódoas negras e a zona lombar ainda não se recompôs, deixei ganhar o coração (e a gula). Afinal, sempre é mais seguro e reconfortante comer uma fatia de bolo do que levar com uma bicicleta pelas costas...
Por isso fez-se a vontade à tentação, fugimos do Açúcar e preparámos um Bundt Cake Salgado de babar!

A sugestão que trago hoje está recheada de sabores surpreendentes e é perfeita para um piquenique, para a merenda de um dia na praia ou para um lanche saboroso no trabalho.
Com uma massa incrivelmente fofa, este Bundt Cake aromático conjuga os sabores cítricos do Manjericão com o Limão, faz contrastar o adocicado do Tomate Seco com a Pimenta Preta e o absolutamente delicioso queijo Parmesão Galbani com a Noz Moscada. Ingredientes tão simples quanto deliciosos tornam este bolo numa tentação impossível de resistir e acredite que quando servido morno o difícil é mesmo ficar-se por uma única fatia!

Dê as boas vindas ao fim de semana que está aí mesmo à porta e deixe-se encantar com os sabores desta sugestão. Acredite que vale mesmo a pena experimentá-la aí em casa!

 



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domingo, 15 de março de 2015

Pão de Batata, Orégãos, Chouriço e Piri-Piri

Esta semana trago-vos uma sugestão que me deixou rendida e que logo nas primeiras dentadas entrou para a nossa lista de receitas preferidas! Proponho-vos um Pão de côdea estaladiça e miolo muito fofo, com os sabores rústicos dos Orégãos secos e do Chouriço e que nos deixa a boca quente pelo picante do Piri-Piri. Ingredientes simples mas cuja combinação resulta num pão de nos levar ao céu! Perfeito para um lanche de piquenique ou para iniciar um "lanche-ajantarado" entre amigos, com um copo (ou dois) de vinho tinto encorpado.

Confesso que sempre delirei com Pão com Chouriço rústico, de massa densa e fofa, a ser comido antes ou depois de uma tigela de Caldo Verde feito a preceito. Até podia ser sem a bendita sopa, nas feirinhas da aldeia da querida avó ou nas festas populares de Verão, quando todos os outros preferem as filas dos Churros e das Farturas, a mim encontram-me sempre à espera do querido Pão com Chouriço prestes a sair do forno de lenha.

Fiquei rendida à sugestão de hoje pelos sabores deliciosamente simples dos ingredientes que leva, tão tipicamente portugueses e mediterrânicos, mas também pela surpresa ao paladar que o calor das Malaguetas nos traz e que nos impele a mais uma dentada gulosa e a mais um gole de vinho. Se fecharmos os olhos é possível que nos leve às fantásticas planícies alentejanas e aos campos onde se encontram os Orégãos, os Poejos, as Silarcas e os Espargos Selvagens a crescer espontaneamente... Delícia!

Como explico mais adiante na preparação desta receita, devido às baixas temperaturas que ainda se fazem sentir nesta altura do ano em Portugal, preparei a massa durante a noite para que levedasse até ao dia seguinte. Logo pela manhã a massa estava pronta a ser trabalhada e em pouco tempo ficou pronta para ir ao forno. Depois foi só abrir a garrafa de vinho, deixar o cheiro do Pão acabado de fazer inundar a casa e o olfacto, fatiá-lo ainda morno e fumegante e servir com amor à família e aos amigos! E se aí em casa a sua família for como a minha, gulosa e amiga da boa comida, este pão durará muito pouco tempo e até as migalhas desaparecem!

 



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terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Panna Cotta de Laranja com Coulis de Romã

Conta a tradição que Dia de Reis é dia de bolo, de Romãs, de cantares e de desejos para o Ano Novo.
Nesta cozinha não é dia de bolo (pois comemos demasiados durante o Natal...), mas não resisti a partilhar convosco um docinho ligeiro, incrivelmente guloso, aromático e saboroso. Trago-vos uma Panna Cotta de sabores surpreendentes, com toda a vitamina C que as Laranjas têm para oferecer, harmonizada com um delicioso Coulis de Romã e Água de Flor de Laranjeira.

Esta tentação é muitíssimo fácil (e rápida) de preparar, promete deixar os paladares encantados a cada colherada e é um remate perfeito para qualquer refeição de amigos ou familiares. Aqui por casa desapareceu num ápice e o (pouco) coulis que sobrou... Bom, partilho que foi terminado à colher por dois gulosos reincidentes! :)

Seguindo ainda a tradição, só nos ficam a faltar os cantares e os desejos... E por isso, faço minhas as palavras do imortal Zeca Afonso, no seu Natal dos Simples, desejando, tal como ele, que o vento mude neste novo ano e nos traga a todos muita sorte (saúde e amor)!

"Vamos cantar as Janeiras... Vamos cantar as Janeiras... Por esses quintais adentro vamos... As raparigas solteiras... Vamos cantar orvalhadas... Vamos cantar orvalhadas... Por esses quintais adentro vamos... As raparigas casadas... Vira o vento e muda a sorte... Vira o vento e muda a sorte... (...)"





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domingo, 25 de maio de 2014

Muffins de Salmão Fumado e Salsa | Gluten Free

Esta semana voltamos ao desafio Gluten-Free Living com uma farinha versátil de origem Biológica e Sem Glúten, que trouxe uma leveza fantástica à massa destes Muffins gulosos!
A primeira proposta desta cozinha elaborada com os produtos deste pack desafio foi uma apetitosa Focaccia inspirada nos piqueniques de Primavera. Hoje regressamos com a mesma inspiração (apesar desta Primavera andar tão vergonhada que mais faz lembrar Outono!), às memórias das toalhas e almofadas espalhadas pelo chão, do tempo (ameno) que passa devagar e das gargalhadas espontâneas que se soltam enquanto se descobrem os sabores escondidos nas cestas de vime.

Confesso que os ingredientes destes Muffins andavam na minha cabeça, às voltas, há meses. Testada e afinada a receita, hoje partilho-a, gulosa, leve e muito (muitoooooo) saborosa! Simplesmente adoro a combinação do sabor fumado do Salmão conjugado com a frescura da Salsa fresca, complementados na perfeição pelo sabor (e aroma) característico das Trufas de Verão, tudo isto concentrado em pequenas doses fofas de pura gulodice!

Eram 16... Já só restam 4... Aiiiiiiiiiiii, perdição!




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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Tarte de Espargos Verdes, Dois Queijos e Limão

A sugestão de hoje nasceu de um improviso entre o que havia no frigorífico e a vontade de comer. Segundo as minhas regras mentais, teria de ser algo rápido de preparar, reconfortante, guloso, que incluísse vegetais e que desse para a marmita do almoço do dia seguinte... E assim nasceu esta tarte, servida ainda fumegante mas muito fresca no sabor, com o Limão, a Pimenta Preta e o picante característico do Queijo da Ilha a fazer a festa no paladar. Ficou tão inesperadamente saborosa que, quando me apercebi, pouco havia sobrado para o almoço do dia seguinte. Quem me manda fazer receitas tão gulosas para jantar e ter um apetite saudável? Rssssssss...





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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Empadão de Novilho, Bacon e Espinafres | 4Kids

A sugestão de hoje faz parte das minhas melhores memórias de infância e é, sem dúvida, ainda hoje uma das minhas comidas de conforto preferidas! É um prato excelente para aproveitamento de carnes de outras refeições e perfeito para miúdos e graúdos! Costumo fazê-lo quando temos os sobrinhos pequenos connosco e desaparece dos pratos num ápice, sempre com direito a repetição. Esta receita torna qualquer boca pequenina numa boquinha santa, sem lamúrias quanto aos Espinafres que aparecem por ali, no meio do puré e da carne.

E que gosto me dá vê-los comer com satisfação e risadas, pelo meio da tagarelice!





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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Panna Cotta de Hortelã e Lima com Ananás

A poucas horas de dar as boas-vindas ao Ano Novo, esta cozinha anda numa azáfama para que o jantar da Passagem de Ano seja recheado de coisas boas no prato e boas energias na alma!

A sugestão que trago hoje é uma sobremesa leve, saborosa, rápida de preparar e perfeita para desenjoar de tantos doces da quadra natalícia. Esta Panna Cotta (a panna cotta é uma sobremesa originária da região italiana de Piemonte e significa literalmente "natas cozidas") faz-nos viajar em cada colherada por países exóticos, pela conjunção dos sabores e aromas frescos da Hortelã, da Lima e do Ananás.

Se quiser escapar aos doces e sobremesas mais tradicionais e surpreender os seus convidados nesta noite tão especial, então esta sugestão é mesmo para si!

Feliz Ano Novo, gente linda!




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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Tiramisu com alma de Rum e Limão

A semana passada foi de agenda cheia e tão pouco descanso, que nem tempo houve para cozinha criativa... Por isso, a sugestão que trago hoje, em jeito de introdução a uma semana mais ligeira, é fresca, gulosa e uma adaptação muito pessoal a um doce italiano que ADORO! Ao clássico Tiramisu, adiciono um toque de Rum e Limão que lhe conferem um carácter muitíssimo espirituoso.  

Huuuuuuuummmm, delícia....



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sábado, 29 de junho de 2013

Mousse de Requeijão com Lima, Compota de Abóbora e Frutos Secos

Recorda-se da experiência Cooking and Nature, que partilhei aqui?
A sobremesa que partilho hoje foi elaborada durante a cooking lesson desse fantástico fim-de-semana (e graças à simpatia e cortesia do hotel, posso partilhá-la também convosco) e é simplesmente DI-VI-NAL! Então servida bem fresca no final de um dia quente de Verão como o de hoje... Aiiiii, perdição!

Não deixe de experimentar esta Mousse de sabores inesperados e texturas constrastantes. Tenho (quase) a certeza que vai adorar!



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terça-feira, 4 de junho de 2013

Tarte Folhada de Salmão, Chalotas, Espinafres Selvagens e Camarão

Na última ida à casa de família na Costa Vicentina, o J. trouxe um saco cheio de Espinafres Selvagens colhidos à mão e ervas de chá para transplante para a horta cá de casa. Inicialmente pensei em usar esses espinafres tenros e suculentos em folhados individuais, mas quando abri a placa de massa folhada que ia usar reparei no formato redondo e adaptei a ideia a uma tarte salgada. E o resultado final foi este, perfeito para uma noite de Primavera quente, acompanhado por uma salada fresca e um vinho branco estupidamente gelado. E apesar da noite de Primavera de hoje não ter estado tão quente quanto gostaríamos, a tarte, essa, ficou tão boa, tão boa que desapareceu num ápice!




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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Quiche de Espargos, Cogumelos, Courgette, Bacon e Frango

Este é um saborosíssimo habitué da casa em qualquer estação do ano, perfeito para um jantar a dois com sobras garantidas para o almoço do dia seguinte, para um piquenique ou um jantar de amigos. É fácil de preparar, cheio de nutrientes e, como diz a querida mãe, "deixa-se comer com imensa facilidade".



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